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Bambolê (telenovela)

telenovela brasileira de 1987 Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Bambolê (telenovela)
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Bambolê é uma telenovela brasileira produzida e exibida pela TV Globo de 7 de setembro de 1987 a 25 de março de 1988, em 173 capítulos. Substituiu Direito de Amar e foi substituída por Fera Radical,[1] sendo a 34.ª "novela das seis" da emissora.

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Baseada no romance Chama e Cinzas, de Carolina Nabuco, a telenovela foi escrita por Daniel Más, com colaboração de Ana Maria Moretzsohn. A direção é de Wolf Maya, também diretor geral, Atílio Riccó, Ignácio Coqueiro e Marcelo de Barreto.[3]

Conta com Cláudio Marzo, Susana Vieira, Joana Fomm, Rubens de Falco, Myrian Rios, Paulo Castelli, Carla Marins e Sandra Bréa nos papéis principais.

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Sinopse

O bon vivant Álvaro Galhardo tem um relacionamento aberto e moderno com as filhas Ana, Yolanda e Cristina, desaprovado por sua cunhada conservadora Fausta, que planeja bons casamentos para as sobrinhas, garantindo assim um futuro tranquilo. A desavença entre ambos toma proporções maiores quando ele se apaixona pela nova moradora de um prédio em frente à sua casa, a vendedora de produtos de beleza Marta. Desquitada, ela é mãe de Murilo, do primeiro casamento, e Tavinho, da relação desgastada com Antenor.[1][4]

Paralelamente, Ana se apaixona pelo tenente da Marinha Luís Fernando, mas é cortejada por Barreto, amigo de seu pai e empreiteiro que trabalha na construção de Brasília, e Yolanda namora Murilo. Cristina passa a se envolver e casa com Luís Fernando, e Ana, com Barreto, causando relacionamentos infelizes.[4]

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Elenco

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Segue a relação de atores integrantes do elenco principal ou que fizeram participação especiais na telenovela:[1]

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Participações Especiais

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Produção

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Baseando-se no romance Chama e Cinzas, de Carolina Nabuco, publicado e ambientado em 1947, Daniel Más transferiu o tempo de ação de Bambolê para 1958 pela repercussão da minissérie Anos Dourados, de Gilberto Braga, exibida na emissora em 1986, que também se passava na década de 1950,[1] e criou personagens que não existiam no livro.[5] Más contou com o auxílio de Braga e Silvio de Abreu no processo de criação da sinopse e de conclusão dos primeiros capítulos, e roteirizou a história com Ana Maria Moretzsohn sob consultoria de Flávio Monteiro.[6][1] O título da telenovela, inicialmente chamada de O Jogador, é uma referência ao brinquedo, popular na época de sua ambientação, e ao jogo de cintura do protagonista Álvaro em driblar os valores morais da sociedade, dos quais era crítico.[1]

As gravações de Bambolê foram realizadas em uma cidade cenográfica no bairro carioca Guaratiba, onde estavam localizados uma recriação de época de um quarteirão de Ipanema, a casa de Álvaro, o prédio de Marta, a área de lazer e o comércio. As cenas em estúdio foram feitas na Cinédia, e o exterior da casa de Fausta, filmado em Jacarepaguá.[5][1] Além dos cenários, foram reproduzidos acessórios e figurinos característicos da década de 1950.[7]

Em dezembro de 1987, enquanto Bambolê estava em produção, o ator Cláudio Marzo, intérprete de Álvaro, acidentou-se de carro, ficando afastado das gravações durante cerca de um mês. Ao retornar, usando muletas, foi aproveitada na trama sua condição de pouco se movimentar, participando minimamente de algumas cenas sentado. Na história, o personagem ausentou-se devido, também, a um acidente, sofrido em Buenos Aires.[8][1]

Exibição

Foi reprisada na íntegra pelo Viva de 28 de novembro de 2022 a 16 de junho de 2023, substituindo Pão-Pão, Beijo-Beijo e sendo substituída por O Sexo dos Anjos na faixa das 14h40, com reprise às 0h30 e reapresentação dos capítulos de cada semana aos domingos, na faixa das 23h30.[9][10]

Outras Mídias

Em 17 de julho de 2023, foi disponibilizada na íntegra pelo Globoplay, como parte do Projeto Resgate.[11]

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Música

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A trilha sonora de Bambolê foi lançada pela gravadora Som Livre em dois discos de vinil, em que foram mescladas músicas brasileiras e estrangeiras, prática diferente da adotada para as telenovelas da Globo, cujos temas nacionais eram distribuídos em um LP primeiro e internacionais em outro depois. O produtor musical da trilha Sérgio de Carvalho explicou, ao livro Teletema: A História da Música Popular Através da Teledramaturgia Brasileira, de Guilherme Bryan e Vincent Villari, publicado em 2014, que "não poderia esperar três meses" pela trama apresentar uma canção internacional, que "tinha que estar de cara para o núcleo jovem" da história.[1] Além dos dois volumes, Bambolê contou com músicas da bossa nova interpretadas pela personagem Mara, que se lança como cantora na trama, vivida por Carla Daniel.[12]

Bambolê

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Bambolê II

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Referências

  1. «Bambolê». Teledramaturgia. Consultado em 27 de dezembro de 2017
  2. «Bambolê». Memória Globo
  3. «Valores em conflito no fim dos anos 50». O Globo. TV-Pesquisa. 6 de setembro de 1987
  4. «No tempo da felicidade». Jornal do Brasil. TV-Pesquisa. 2 de agosto de 1987
  5. «A volta de Álvaro». O Globo. TV-Pesquisa. 24 de janeiro de 1988
  6. «Lançamentos de julho no Globoplay». Globo Imprensa. 30 de junho de 2023. Consultado em 30 de junho de 2023
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