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Catacumbas de Calisto

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As Catacumbas de Calisto (também conhecidas como Cemitério de Calisto) eram uma das catacumbas de Roma, na Via Ápia, no quartiere Ardeatino, mais conhecida por conter a Cripta dos Papas (em italiano: Capella dei Papi), onde se encontram os túmulos de diversos papas dos séculos II ao IV[1]:p. 291.[2]:p. 59 A cripta caiu em desuso e começou a decair conforme as diversas relíquias foram sendo trasladadas para diversas igrejas em Roma. A onda final de traslados ocorreu no século IX d.C., antes da invasão dos lombardos, principalmente para San Silvestro in Capite que, ao contrário das catacumbas, ficava dentro das muralhas aurelianas.[1]:p. 291

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Acredita-se que as catacumbas foram criadas pelo futuro papa Calisto I, então um diácono de Roma sob a direção do papa Zeferino, com o aumento de um hipogeu cristão preexistente. Ironicamente, o próprio Calisto foi enterrado na catacumba do Calepódio, na Via Aureliana. As catacumbas e a cripta foram redescobertas em 1854 pelo pioneiro arqueologista italiano Giovanni Battista de Rossi[1]:p. 291.

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Túmulos papais

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Cripta dos Papas

No seu auge, o local, com quinze hectares, continha os restos de dezesseis papas e cinquenta mártires. Nove destes papas foram enterrados na Cripta dos Papas, onde o papa Dâmaso I construiu uma escadaria no século IV d.C. Entre as inscrições gregas descobertas estão as associadas com: papa Ponciano, papa Antero, papa Fabiano, papa Lúcio I e o papa Eutiquiano. Uma inscrição mais longa feita para o papa Sisto II por Fúrio Dionísio Filócalo também foi descoberta.

Fora da Cripta dos Papas, a região de São Caio e Eusébio é assim chamada por causa dos túmulos um de frente para o outro do papa Caio e do papa Eusébio (transportado da Sicília). Em outra região, está a tumba atribuída ao papa Cornélio, com a inscrição "CORNELIVS MARTYR", também atribuída a Filócalo.[3]

Uma placa colocada pelo papa Sisto III (ca. 440) lista os seguintes papas: Sisto II, Cornélio, Félix I, Ponciano, Fabiano, Caio, Eusébio, Melquíades, Estevão, Urbano I, Lúcio I e Antero, uma lista que não inclui nenhum túmulo do século II d.C.[1]:p. 10 A Cripta dos Papas rapidamente lotou no século IV d.C., o que levou os outros papas a serem enterrados em outras catacumbas, como a catacumba de Priscila (sob San Martino ai Monti), a catacumba de Balbina (apenas o papa Marcos), a catacumba do Calepódio (apenas os papas Calisto I e Júlio I), a catacumba de Ponciano (apenas os papas Anastácio I e Inocêncio I, pai e filho) e a catacumba de Felicidade (apenas o papa Bonifácio I).[1]:p. 11

Século II

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Século III

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Século IV

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Referências

  1. Reardon, Wendy J. 2004. The Deaths of the Popes. Macfarland & Company, Inc. ISBN 0786415274
  2. Carragáin, Éamonn Ó (2007). Roma felix: formation and reflections of medieval Rome. [S.l.]: Ashgate Publishing, Ltd. 59 páginas. ISBN 0754660966. Consultado em 15 de março de 2011
  3. Saghy, Marianne (2000). «Scinditur in partes populus: Pope Damasus and the Martyrs of Rome». Early Medieval Europe (em inglês). 9 (3): 273
  4. Johnson, Mark Joseph (1997). «Pagan-Christian Burial Practices of the Fourth Century: Shared Tombs?». Journal of Early Christian Studies. 5 (1): 37–59. doi:10.1353/earl.1997.0029
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