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Coari
município brasileiro no estado do Amazonas Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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Coari (AFI: [koa'ri]) é um município brasileiro no interior do estado do Amazonas, Região Norte do país. De acordo com o Censo 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população do município era de 73.820 em 2022, sendo o sexto município mais populoso do estado.[7]
Situada no centro da maior floresta tropical do mundo, a cidade está mais precisamente localizada à margem esquerda do rio Solimões entre o Lago de Coari e o Lago do Mamiá. A cidade é conhecida como a Rainha do Solimões e mais recente apelidada de "terra do gás", a qual localiza-se a Província Petrolífera de Urucu, onde se extrai petróleo e gás natural.
Coari tem a sua origem ligada às raízes indígenas, entre eles os primeiros povos ancestrais que viviam na região como os Jurimagua, Kambeba, Catuxy, Uaupé, Juma, Irijus, antes da chegada dos Portugueses e Espanhóis. O nome Coari possui esta herança e dois significados. Em 1759 a aldeia é elevada a lugar com nome português de Lugar de Alvellos. Em 1874 o lugar foi elevada à vila (Vila de Coary), no mesmo ano é criado o município de Coari com a instalação da sede da cidade.[8]
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Etimologia
O nome Coari também está ligado às raízes indígenas e há duas versões: das palavras indígenas "Coaya Cory", ou "Huary-yu", significa respectivamente "rio do ouro" e "rio dos deuses".[8]
História
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Perspectiva
Primeiros povos e colonização europeia
Antes da chegada dos colonizadores, a região de Coari era habitada pelos povos nativos, com destaque aos povos Omaguas, Jurimauas, Catauixis, Jumas e outros.[8] Os Jesuítas juntavam as diversas tribos indígenas e fundavam as aldeias, em destaque pela liderança do padre jesuíta Samuel Fritz. A partir do ajuntamento da aldeia, formou-se o primeiro núcleo de povoamento na região, estabelecido por Fritz e batizada de Alvelos o primeiro núcleo de povoamento de Coari, no final do Século XVII. No final do século XIX houve a mudança da sede do município para o atual local junto a foz do lago de Coari ou Coari-Grande e o antigo lugar da “Freguesia velha” foi definitivamente abandonado. Após conflitos e seus desdobramentos pela determinação de Portugal em ocupar as áreas outrora pertencentes à Espanha. A configuração do domínio português nesta região do vale do Solimões, onde localiza-se o município de Coari, deveu-se em grande parte à expansão das missões Carmelitas. Em 1703, já eram 30 missões Carmelitas. Das missões Carmelitas no Solimões, nasceram Santana de Coary (atual Coari), Santa Theresa de Teffé (Tefé) e São Paulo dos Cambebas (São Paulo de Olivença).[9]
O povoamento recebe o nome de Coari, por estar situado às margens da foz do rio Coari. A denominação recebida pelo rio e ao lago que banha a sede municipal, foi estendida a denominação também ao município, posteriormente. O povoado de Coary foi elevada a Lugar apenas em 1759, quando recebeu o nome de Freguesia de Alvelos, nome este de origem portuguesa. O povoado estava localizado na região onde hoje situa-se a praia da Freguesia e desapareceu por completo poucos anos depois.[8] Por virtude da Lei nº 37, de 30 de setembro de 1854, a sede da freguesia foi transferida para a foz do lago de Coari. Vinte anos após a mudança da sede, a mesma foi elevada à Vila pela Lei nº 287, de 1 de maio de 1874. A vila recebeu o nome de Coary, sendo que sua instalação ocorreu em dezembro do mesmo ano.[8] Em 15 de novembro de 1890, o termo judiciário de Coari foi instalado. Pelo decreto 95-A, de 10 de abril de 1891, foi criada a Comarca da vila, que recebeu sua instalação definitiva em 30 de junho do mesmo ano.[8] Entretanto, a Comarca coariense foi extinta em 1913, tendo seu termo subordinado à comarca de Tefé, município vizinho.[8]
A Comarca de Coari foi novamente instalada três anos depois, em 1916, em virtude da Lei n° 844, de 14 de fevereiro daquele ano. No entanto, mais uma vez a Comarca foi suprimida, por força da Lei n° 133, de 7 de fevereiro de 1922.[8] A comarca foi restaurada, outra vez, através da Lei n° 122, de 10 de março de 1924, não sendo mais suprimida.

Fundação de Coari
A fundação deu início com a elevação à vila pela Lei nº 287 em 1º de maio de 1874. A vila recebeu o nome de Vila de Coary. A emancipação ocorreu em 21 de maio de 1874, pela Lei Provincial n.º 287, é criado o município de Coari, (desmembrado do município de Tefé); fazendo desta data histórica de emancipação o início de criação de Coari. A instalação oficial da sede da cidade ocorreu em 2 de dezembro de 1874. E por alguma razão teórica denominou-se 2 de agosto de 1932, da instalação da sede pelo Ato Estadual n° 1.665, de 2 de agosto do mesmo ano, convencionou-se a usar como aniversário da cidade, e não a data de emancipação municipal. O município de Coari possuía uma Comarca e os seus 05 distritos: A vila de Coary, o distrito do Barro Alto, distrito de Camará, distrito de Itapéua e distrito de Piorini. A população no final da primeira década do século XX era de 11.000 mil habitantes e 295 eleitores. Foi eleito o primeiro prefeito do município, Dorval dos Santos Melo, e para vereadores Raimundo de Freitas Dantas, Sebastião Rodrigues do Nascimento, Luiz Freitas de Moraes, Maria Ferreira de Souza, João Nogueira de Araújo e João Soares da Fonseca. Nesta eleição votaram 1 380 eleitores.[8]
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Geografia
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Perspectiva
Coari localiza-se na margem esquerda do Rio Solimões com uma área de 57.921,646 km² e densidade demográfica de 1,5 habitantes por km², sendo o oitavo maior município do estado em área territorial. Situado no centro da maior floresta tropical do mundo, o município está localizado bem ao centro do estado do Amazonas na Região Geográfica Imediata de Coari, composta de 4 municípios e pertence à região geográfica intermediária de Manaus. A cidade de Coari é pólo da microrregião de Coari e incluída na mesorregião do Centro Amazonense,[10] onde de acordo com coordenadas, em Coari está o centro geodésico do estado do Amazonas. Limita-se com os municípios de Codajás, Tefé, Maraã, Anori e Tapauá.[11]
A cidade de Coari está mais precisamente localizada à margem esquerda do rio Solimões entre o Lago de Coari e o Lago do Mamiá. Ao redor da cidade são encontrados igarapés, Ilhas, praias e áreas ecológicas, com destaque para o parque ecológico das Barreiras (uma região de terra firme alta, com a presença de solo argiloso e propício a pescas esportivas), o Encontro das Águas de Coari, formado pelas águas do rio Solimões e pelo lago de Coari, além do próprio Lago de Coari, famoso cartão-postal natural da cidade. O Rio Coari é o principal curso d’água com 570 quilômetros de extensão, nele encontra-se os principais balneários da cidade. O rio Urucú é também um dos importantes afluentes do rio Coari, é nele onde localiza-se o pólo petrolífero de Urucu.
A vegetação da cidade é densa, tipicamente coberta pela floresta amazônica. Com uma flora diversificada e árvores de origem amazônica, como a seringueira, andirobeira e samaúmeira, podem ser observadas mesmo aos arredores do centro urbano. Répteis como tartarugas e tracajás também são comuns no habitat natural, assim como toda a fauna da floresta presente na Amazônia também se encontra inserido na cidade. Nas áreas rurais do município, há maior número de espécies de plantas, pássaros, anfíbios e insetos.[12]
Clima
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Perspectiva
O clima de Coari é considerado tropical equatorial (tipo Am segundo Köppen), quente e úmido, com temperatura média compensada anual de 26,8 °C e umidade do ar relativamente (URA) elevada com média anual 82% (ideal 60% de umidade, segundo a Organização Mundial de Saúde - OMS), com índice pluviométrico em torno de 2 357 milímetros (mm) anuais. As estações do ano são relativamente bem definidas: o verão é muito chuvoso e o inverno relativamente muito calor.
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1969 a 2016, a menor temperatura registrada em Coari foi de 11 °C em 18 de julho de 1975,[13] e a maior atingiu 38,8 °C em 27 de setembro de 2015.[14] O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 170 milímetros (mm) em 16 de fevereiro de 2012.[15] Janeiro de 2012, com 576,5 mm, foi o mês de maior precipitação.[16]
Coari possui em média ao ano:[17]
- Duração da luz do sol: 1.448 h/ano
- Nascer do sol: 05:48
- Pôr do sol: 18:06
- Duração do dia: 12h 18min
- Meio-dia solar: 11:57
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Demografia
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Perspectiva
De acordo com o novo Censo 2022 promovido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população de Coari era de 70.496 habitantes, sendo o 6º município amazonense mais populoso e apresentando uma densidade populacional de 1,22 habitantes por km².[4] Média de 4,01 moradores por domicílio.[19] São 35.883 homens (50,8%) e 34.733 mulheres (49,2%). A razão de sexo é 103,3 homens a cada 100 mulheres. A idade mediana do coariense é 24 anos e o índice de envelhecimento é 25,5 pessoas com 60+ anos para cada 100 com até 14 anos.
A maior parte da população de Coari é residente na zona urbana, o que representa 75% da população,[15] população rural (25%). A população de todo o município representa 2,39% da população do estado.[20]
Outro setor que também cresceu muito acima da média foi a urbanização, que registrou 8,02% de crescimento em 10 anos, passando de 54,5% para 58,8%, com urbanização adequada de bueiro, pavimentação e meio-fio. Apresenta 38% de domicílios com esgotamento sanitário adequado, 69.4% de domicílios urbanos em vias públicas com arborização.
Composição étnica e migração
O percentual da população coariense por grupo étnico-racial tem na sua formação histórica o resultado da miscigenação dos três grupos étnicos básicos que compõem a população brasileira: o indígena, o europeu (portugueses e espanhóis) e o negro, formando, assim, os mestiços da região (caboclos). Mais tarde outros pequenos grupos de imigrantes marcaram presença, como árabes e japoneses. Entre migrantes de outros estados destacam-se os grupos advindos do nordeste no começo do século XIX, em especial cearenses e paraibanos.
Composição étnico-racial, Censo 2022[7]
A atual composição de migrantes internos e estrangeiros, destacam-se os grupos oriundos dos estados do norte (0,52%) e nordeste (0,43%), como paraenses e maranhenses; e 0,35% de grupos estrangeiros.
Composição dos migrantes por lugar de nascimento[21]
Evolução do crescimento populacional
Entre os anos de 1970 a 1980, houve uma variação de crescimento demográfico anual de 54,1%, de 1980 a 1990 foi observado um decréscimo de -9,22%, de 1990 ↑ a 2000 o crescimento demográfico anual em Coari foi de 73,4%, o maior registrado. Entre 2000 a 2010, o Censo de 2010 registrou um crescimento menor, de 13,2%. O atual Censo de 2022 registrou uma população de 70.616 habitantes; um decréscimo de -7,04%. A nova revisão do Censo de 2022 registrou uma população estimada em 73.820, em 2024.[10]
O crescimento populacional de Coari a longo prazo foi de 155,5%, de 1970 a 2022, apresentando um crescimento populacional muito superior a média nacional brasileira (118%), registrada no mesmo período.
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal registrado em Coari é de 0,586 o que é considerado baixo pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) de 2010, ocupando a 21ª posição na questão do IDH.
Na década de 1990 foi registrado um IDH de 0,312 (muito baixo) em 1991, após uma década em 2000 o índice teve leve crescimento 0,389, em 2010 foi observado um incremento de mais 0,197 elevando o índice para 0,586, ainda assim considerado baixo. Para 2021 com base na média de crescimento de 2000 a 2010 o índice está projetado para 0,783 considerado "alto".[23]
A taxa de mortalidade infantil média na cidade é de 19,5 para 1.000 nascidos vivos. O índice de GINI é 0,62 e mede a desigualdade econômica. O indicador varia de 0 (perfeita igualdade) a 1 (desigualdade).[24]
Na avaliação da qualidade da educação no ensino fundamental, considerando o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), Coari obteve nota 4,7 para os anos iniciais e nota 4,0 para os anos finais, em 2021. (Meta: 6,0 e 5,5, respectivamente).
No Índice de Progresso Social (IPS), medida sobre qualidade de vida em valores de 0 (pior) a 100 (melhor), o município tinha um valor médio de 53,59 em 2014 (média nacional era 67,73). Após dez anos Coari apresentou um IPS de 47,13 em 2024, média nacional é 61,83.[9]
O município possui uma taxa de extrema pobreza de 6,0%[25] da população que sobrevive com US$ 2.15 por dia, ou R$ 208,42 ao mês. (A taxa brasileira é 4,4%, em 2023).
A taxa de alfabetização que é o percentual das pessoas alfabetizadas é de 86,3%. Enquanto a taxa de analfabetismo é de 13,7%.[26]
Religião
Coari está localizada no país mais católico do mundo em números absolutos.[27] São diversas as manifestações religiosas presentes no município. Embora seu desenvolvimento tenha sido sobre uma matriz social eminentemente católica, tanto devido à colonização quanto à imigração. A cidade possui a maior torre de catedral de toda a região do rio Solimões, a Diocese de Coari. É também possível encontrar atualmente na cidade dezenas de denominações protestantes diferentes, assim como a prática do umbandismo, espiritismo, crenças indígenas, entre outras.
De acordo com o Censo de 2022 a população coariense era composta por:[28][29]
- Católicos (51,1%),
- Evangélicos (43,5%),
- Sem religião/ Irreligião (3,8%),
- Espíritas (0,11%),
- Tradições Indígenas: 0,04%,
- Umbanda e Camdomblé: 0,02%,
- Outras religiões (1,3%).
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Subdivisões
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Perspectiva
O município de Coari encontra-se sudividido em zonas geográficas: norte, sul, centro-sul, leste e oeste. A cidade possui 15 bairros, além da mais nova região de expansão habitacional Nova Vida. A cidade possui 3 distritos principais e 205 zonas rurais-ribeirinhas.
A zona mais populosa da cidade é a zona norte com cerca de 9.200 habitantes a qual compreende o Centro e o bairro Tauá Mirim. O bairro mais populoso é o União com mais de 6.400 habitantes, localizado na zona oeste da cidade. Na zona sul Itamarati com uma população de cerca de 5.400 habitantes. Na centro-sul o bairro Urucu com cerca de 6.100 hab. Na zona leste é o antigo bairro Chagas Aguiar com 6.275 hab.[30]
Dentro do zoneamento das comunidades rurais de Coari, estão as nove regiões onde estão inseridas as comunidades rurais-ribeirinhas: região do Lago de Coari (38 comunidades), Lago do Mamiá (15), Estrada Coari-Itapéua (2), Codajás Mirim (11), Rio Copeá (28), Rio Piorini (9), Baixo Solimões (35), Médio Solimões (25) e Alto Solimões (42), num total de 205 comunidades e uma população de 15.402 habitantes aproximadamente, segundo o Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal de Coari.[31]
O município possui 9.652 pessoas originalmente Indígenas,[32] a principal Terra Indígena é a Cajuhiri Atravessado, de demarcação homologada e uma população de 51 indígenas.[33] Esta Terra Indígena está localizada entre o Rio Solimões e o Lago de Coari, a cerca de 30km de distância do porto de Coari. O aldeiamento dos Kambeba, Miranha e Tikuna, são descendestes do antigos povos originários Omágua ou Kambeba.[34]
Percentual da população com acesso ao saneamento básico no município:[35]
- Abastecimento adequado de água: 80,7%;
- Domicílios com banheiro: 80,4%;
- Esgoto adequado: 36,9%;
- Coleta de lixo: 73,9%.
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Política
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Perspectiva
Coari já possuiu 31 governantes majoritários, 15 destes nomeados e dezesseis prefeitos eleitos por eleições diretas (voto popular), seguindo o modelo proposto pela Constituição Federal. O primeiro prefeito eleito em Coari foi Roberval Rodrigues da Silva (PFL) de 1982 a 1988. O prefeito atual de Coari é Adail Pinheiro, do Republicanos.[36]
De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), Coari possuía em 2020, 51.739 eleitores, sendo o quarto maior colégio eleitoral do Amazonas, entre os municípios do estado, atrás apenas de Parintins, Manacapuru e Itacoatiara. Na última eleição municipal 40.963 eleitores compareceram às urnas, com 39.745 votos válidos, além dos 300 votos brancos e 918 votos nulos.
Resultado Eleições Municipais de 2024
A eleição suplementar realizada em 2021 em Coari foi determinada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM); após reeleição, renúncia e cassação do mandato de Adail Filho (PP), prefeito reeleito em 2020. Segundo o TRE, eles não poderiam comandar a prefeitura, porque esse seria o terceiro mandato consecutivo do mesmo núcleo familiar. Atualmente Adail Filho (Republicanos), cumpre seu primeiro mandato como deputado federal pelo Amazonas. Nas eleições 2021, Keitton Pinheiro (PP), foi eleito com 53,24% dos votos, Robson Tiradentes (PSC) 35,00%, Zé Henrique (PL) 11,31%, outros 0,44%.
Na última Eleição Municipal 2024 o candidato Adail Pinheiro filiado ao Republicanos, embora com um histórico de condenação judicial obteve 51% dos votos válidos, contra 47% do seu opositor Harben Avelar. Pinheiro assumirá o cargo pela quarta vez. Desde 1983 os partidos dos prefeitos eleitos estavam posicionados 91,1% a ala direita à centro-direita, enquanto 8,9% à centro-esquerda, dentre 45 anos (1983 a 2024).[38] É notável ainda, na política coariense o registro histórico do assassinato de dois prefeitos durante seus mandatos: Herbert Lessa de Azevêdo,[39] prefeito da Vila de Coary, em 1927 e do prefeito e médico Dr. Odair Carlos Geraldo, em 1995.[40]
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Economia
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Perspectiva
O Produto Interno Bruto (PIB) de Coari é R$ R$ 3.380.278,023 bilhões, em 2021 (dados mais recente), ante R$ 1.923,312 bilhão, em 2020. Um crescimento de 43,1% no período. Coari possui o segundo maior PIB do Estado do Amazonas depois de Manaus, influenciado principalmente pela indústria extrativa mineral. O PIB do setor da indústria somou R$ 2 bilhões de reais, participação de 60% no PIB total do município. O PIB do setor de serviços, cerca de R$ 615 milhões, o PIB da agropecuária, R$ 113 milhões, da administração pública, composto por educação, saúde e seguridade social, R$ 536 milhões e da arrecadação de impostos R$ 113 milhões.[41]

A composição do PIB de Coari destaca-se principalmente pelos setores da indústria extrativa do petróleo e prestação de serviços.
A participação da composição econômica de Coari (%, PIB a preços correntes em Reais, 2021):
- Indústria: (60%) 2.000.959,742 (bilhões);
- Serviços: (18%) 615.213,672 (milhões);
- Administração pública: (15,8%) educação, saúde públicas e seguridade social: 536.327,57 (milhões);

Atividades Econômicas de Coari, pela renda total (2023)[43] - Agropecuária: (3,3%) 113.909,65 (milhões);
- Impostos: (2,8%) 113.867,389 (milhões).
O PIB per capita de Coari em 2021 foi de R$ 38.982,37, (ante R$ 22.387, em 2020), um crescimento anual de 42,5% no período.[41]
Setor primário
- Agricultura: Cultiva-se principalmente produtos como a mandioca, feijão, coentro, pepino, maxixe, pimenta e couve-flor em períodos temporários. Na cultura permanente destaque maior para a produção de banana, limão, goiaba, mamão, cupuaçu e maracujá.[44]
- Pecuária: O criatório no município consiste no desenvolvimento de espécies como Mestiço e Nelore.
- Avicultura: A criação é tipicamente doméstica e o consumo é familiar, representado pela criação de galinhas e perus.
- Extrativismo vegetal: A produção e extração de madeira é uma atividade de destaque na cidade. Figuram também a extração do cacau, castanha-do-pará e sorva.
Setor secundário
- Indústrias: além da indústria extrativa de petróleo e gás natural na Província Petrolífera de Urucu,[45] o município também apresenta concentrações de indústrias alimentícias e de materiais de construção.
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Turismo, cultura e sociedade
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Perspectiva
Turismo
Coari foi inserido no mapa do turismo do Amazonas em 2022. O município faz parte do mapa do turismo do Polo Médio Solimões.[46] Dentre os principais pontos turísticos da cidade estão:[47][48][49]
- Catedral de Sant'Ana e São Sebastião (Igreja Matriz);
- Praça de São Sebastião e letreiro Eu amo Coari;
- Cristo Redentor de Coari;
- Mercado Municipal;
- Feira do Produtor;
- Porto de Coari;
- Lago de Coari;
- Balneário do Guarabira;
- Praia da Freguesia
Festas populares
Dentre os principais festas populares e culturais estão:[50][51][52]
- Festejo de São Sebastião: 2ª quinzena de janeiro
- Carnaval de Rua de Coari: entre fevereiro e março (data móvel)
- Festejo do Divino Espírito Santo: 2ª quinzena de abril
- Festejo de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro: 1ª quinzena de maio
- Festejo da Padroeira Santana, Padroeira da cidade: 2ª quinzena de junho
- Festival Folclórico de Coari: final de julho seguido ao aniversário da cidade
- Aniversário da cidade: 1 a 3 de agosto
- Festa da Cultura: 3 de agosto
- Festejos de Santo Afonso: 1ª quinzena de agosto
- Festival da Música Popular de Coari: 24 a 26 de Outubro
- Festejos de São Sebastião: 2ª quinzena de outubro
- Autos de Natal: 1ª quinzena de dezembro
- Festa do Gás Natural (Substituta da Festa da Banana desde o ano 2000): 1ª quinzena de dezembro
- Réveillon da Cidade (31 de dezembro)
Pessoas notáveis
Referências
- «Coari - Histórico». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 19 de junho de 2021
- «Eleições 2024: Adail Pinheiro, do REPUBLICANOS, é eleito prefeito de Coari no 1º turno». G1. 7 de outubro de 2024. Consultado em 17 de julho de 2025
- IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2022). «Panorama do Censo 2022». Consultado em 17 de abril de 2024
- «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 9 de setembro de 2013
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- «NORMAIS CLIMATOLÓGICAS DO BRASIL». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 22 de junho de 2018
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