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Democratas 66

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Democratas 66
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Democratas 66 (D66, neerlandês: Democraten 66, nome oficial: Politieke Partij Democraten 66) é um partido político liberal-social e radical democrata dos Países Baixos. É liderado por Rob Jetten, eleito em 2023.[1]

Factos rápidos Líder, Presidente ...

Apresenta um programa progressista sobre questões sociais e um programa de direita sobre questões económicas.[2] O nome do partido refere-se ao ano em que foi fundado (1966).

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História

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Fundação

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Hans van Mierlo, primeiro líder do partido.

O D66 foi fundado a 14 de outubro de 1966 por 44 pessoas. Os seus fundadores foram descritos como homines novi, embora 25 dos 44 deles tivessem sido anteriormente membros de um partido político. Os fundadores foram Hans van Mierlo, um jornalista do Algemeen Handelsblad e Hans Gruijters, um vereador de Amsterdão.[3] Van Mierlo tornou-se líder do partido e Gruijters presidente. A fundação do partido foi precedida do Apelo de 1966, a 10 de outubro, no qual os fundadores apelaram ao povo dos Países Baixos para voltar a assumir as suas instituições democráticas. O partido renunciou às ideologias políticas do século XIX, que dominaram o sistema político e quis acabar com a pilarização. Apelou para a democratização radical da sociedade holandesa e do seu sistema político e apontou para a elaboração de políticas pragmáticas e científicas.[4]

1967-1986

O partido participou nas eleições de 1967 com Hans van Mierlo como o seu candidato principal. O partido elegeu sete deputados para a Segunda Câmara, um número nunca antes visto para um partido estreante.[5] Nas eleições de 1971, o partido elegeu mais quatro deputados e formou governo com o Partido Trabalhista (PvdA), e os cristãos de esquerda do Partido Político dos Radicais (PPR).[3] Nas eleições de 1972, os três partidos formaram uma aliança política chamada de Acordo Progressista (em neerlandês: Progressief Akkoord; PAK) e apresentaram um programa eleitoral comum (Keerpunt '72; virada '72).[6] Nas eleições, o D66 perdeu quase metade dos seus lugares, elegendo apenas seis. A aliança tornou-se a maior força política do país, mas não conseguiu a maioria. Após uma longa negociação para a formação do governo, os três partidos do PAK formaram um governo extra-parlamentar juntamente com membros progressistas do democrata-cristão Partido Anti-Revolucionário (ARP) e do Partido Popular Católico (KVP). O executivo foi liderado pelo social-democrata Joop den Uyl. Após as conversações para a formação do governo, van Mierlo deixou a política, com a sensação de que a sua posição política dentro do partido parlamentar estava insustentável. O outro co-fundador, Hans Gruijters, tornou-se Ministro da Habitação e Ordenamento do Território. Van Mierlo foi substituído por Jan Terlouw. Ele tornou-se o presidente do grupo parlamentar.[3]

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Jan Terlouw, líder do partido entre 1973 e 1981.

No período de 1972-1974 o partido perdeu um drástico número de membros (de 6 mil para 300) e teve um fraco desempenho nas eleições provinciais de 1974. O partido também perdeu metade dos seus senadores, em 1974, na eleição indireta para a Primeira Câmara. Num dos congressos do partido, uma moção foi apresentada para a dissolução do partido. A maioria dos membros votou a favor, mas a maioria de dois terços não foi atingida. Como reação, Terlouw iniciou uma campanha para revitalizar o partido, envolvendo os seus miltantes e uma petição no âmbito do eleitorado. Ele enfatizou outras questões que não as de reformas democráticas, e deu ao partido uma orientação mais liberal. O partido duplicou o número de membros em 1975 e nas eleições de 1977 elegeu mais dois deputados, embora nesse mesmo ano o D66 perdeu todos os seus assentos na Primeira Câmara.[3] Nas eleições de 1981, o D66 mais do que duplicou os seus deputados, elegendo 17, integrando o governo com o Apelo Cristão-Democrático e o PvdA. Terlouw tornou-se ministro da Economia. O gabinete foi marcado por conflitos pessoais e ideológicos entre o Primeiro-Ministro democrata-cristão Dries van Agt e o ministro trabalhista dos Assuntos Sociais, Den Uyl. O governo caiu nove meses depois de ter sido formado, quando os trabalhistas deixaram o executivo. O D66 e o CDA continuaram a governar. Após as eleições de 1982, o D66 perdeu dois terços do seu apoio, e elegeu apenas seis deputados. Terlouw deixou a política, e foi substituído por Maarten Engwirda. O partido passou para a oposição.[3]

Governos multipartidários (1986-2006)

Em 1986, Van Mierlo regressou à política, enfatizando as reformas democráticas como sendo a questão central do partido e quis abolir a polarização do Partido Trabalhista e do Partido Popular para a Liberdade e Democracia (VVD), a fim de formar um governo sem o Apelo Cristão-Democrático. Ele liderou o partido nas eleições desse ano, e elegeu 9 deputados. Nas eleições de 1989, o partido ganhou mais três assentos, elevando o seu grupo parlamentar para 12, e foi convidado a participar nas negociações para a constituição de um governo CDA/PvdA/D66. Embora os trabalhistas preferissem um governo com o D66, os democratas-cristãos não. No final, o D66 não foi numericamente necessário para a coligação, e foram excluídos. Apesar de estar na oposição, o D66 adotou uma abordagem construtiva em relação ao governo.[3]

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Els Borst, líder do partido para as eleições de 1998.

O partido beneficiou disto nas eleições de 1994, duplicando os seus lugares para 24, o seu melhor resultado até então, tendo entrado no governo púrpura, integrando os trabalhistas, e os conservadores-liberais.[7] O governo introduziu legislação, há muito defendida pelo D66, como o casamento entre pessoas do mesmo sexo (legalizado em 2001), e a legalização da eutanásia (legalizado em 2002), assim como reformas económicas e políticas.[7] O executivo foi reeleito em 1998, já com Els Borst como líder, numa eleição em que o D66 perdeu 10 deputados. Devido aos resultados das eleições, Thom de Graaf foi eleito líder parlamentar. A legislatura que se seguiu foi marcada, internamente, por um grupo chamado Opschudding (convulsão) que começou a apelar para um curso mais explicitamente progressista-liberal, liderados pelos jovens do partido.[8]

Nas eleições de 2002, a coligação perdeu 43 lugares, com o D66 a ser reduzido a apenas 7 deputados, e perdendo mais um no ano seguinte, mas integrando o governo com os democratas-cristãos e os liberais-conservadores. A entrada do D66 no governo foi liderada por Boris Dittrich, que substituiu de Graaf na liderança do partido. Apesar da adoção de medidas mais ambiciosas para o meio ambiente, educação, reforma democrática, o partido saiu do governo a 30 de junho de 2006, após divergências entre os ministros democratas e o grupo parlamentar, e o apoio dos deputados do D66 a uma moção de censura da Esquerda Verde contra a ministra Rita Verdonk, devido ao processo de naturalização de Ayaan Hirsi Ali, ativista anti-radicalismo islâmico e deputada liberal-conservadora.[9]

Liderança de Alexander Pechtold e resurgimento do partido (2006-2018)

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Alexander Pechtold, líder entre 2006 e 2018.

Em outubro de 2006, pouco antes do congresso do partido e das eleições de novembro desse mesmo ano, o fundador do D66, Hans van Mierlo, questionou se o partido ainda tinha legitimidade política, acreditando que os erros deveriam ser reconhecidos para restaurar a credibilidade do D66. Van Mierlo também deu o seu apoio ao então novo líder Alexander Pechtold, que, na sua opinião, poderia obter essa credibilidade.[10] No entanto, o partido teve o pior resultado na sua história, elegendo apenas três deputados.[11]

Apesar dos resultados, a liderança de Alexander Pechtold foi marcada por um aumento da credibilidade e popularidade do D66, devido à postura de Pechtold enquanto líder da oposição ao governo democrata-cristão de Jan Peter Balkenende.[12]

Em 2010, o D66 elegeu 10 deputados, passando para 12 em 2012 e 19 em 2017. Em 2017, aceitou integrar o governo liberal-conservador de Mark Rutte, com a democrata Kajsa Ollongren a ocupar o cargo de Vice-Primeira-Ministra.[13]

Lideranças de Sigrid Kaag e Rob Jetten (2018-presente)

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Sigrid Kaag e Rob Jetten.

Em outubro de 2018, Alexander Pechtold anunciou o seu abandono da vida política,[14] tendo sido substituído por Rob Jetten como líder parlamerntar.[15] No entanto, a estrutura partidária manteve-se sem líder até 2020, quando Sigrid Kaag, ministra do Comércio Externo e Cooperação para o Desenvolvemento foi eleita como líder e cabeça de lista do partido para as eleições de 2021.[16] Nessas eleições, o partido teve o melhor resultado da sua história, elegendo 24 deputados, e terminando em 2º lugar, mantendo-se no governo liderado por Mark Rutte.[16]

Kaag abandonou a liderança do partido em 2023, tendo sido sucedida por Rob Jetten, ministro da Política Climática e de Energia. Apesar de ter obtido um dos seus piores resultados nas eleições desse ano (9 deputados), a sua passagem para a oposição ao governo radical de direita que saiu do ato eleitoral, assim como o ressurgimento da popularidade de Jetten, valeram a vitória do partido nas eleições de 2025, quando elegeu 26 deputados.[8][17]

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Ideologia e propostas

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Perspectiva

A ideologia do D66 é um assunto altamente contestado dentro do partido.[8] A questão está ligada à razão de sua existência. Há duas correntes dentro do partido: os democratas radicais, e os liberais progressistas. Estas duas correntes, embora algumas vezes antagónicas, atualmente complementam-se, uma vez que ambas enfatizam a auto-realização do indivíduo. A Liga Radical e a Liga do Pensamento Livre Democrático, dois partidos do início do século XX, são expoentes históricos dessas duas tradições.

Democratas radicais

O primeiro congresso do partido enfatizou a democratização radical da sociedade neerlandesa e do sistema político. O seu ideal era o sistema bipartidário. Para obter isso, defendia a reforma do sistema eleitoral, segundo o modelo americano de sufrágio direto. A reforma eleitoral foi gradualmente moderada e, atualmente, o partido é a favor de um sistema alemão, que combina sistemas eleitorais proporcionais e majoritários. Esta democratização radical foi combinada com as atitudes pragmáticas e antidogmáticas com relação à política. Hans van Mierlo, líder do partido entre 1966 e 1972 e entre 1986 e 1998, e fundador do partido, é um importante expoente desta tendência dentro do partido.

Liberais progressistas

A ala liberal progressista tem sido historicamente muito mais fraca do que a sua corrente democrata radical. Os liberais progressistas buscam adotar um rumo mais realista para o partido, rompendo com o seu pragmatismo. Sob a liderança de Jan Terlouw, entre 1972 e 1982, o D66 começou enfatizar novas questões como o meio ambiente, a educação e a inovação. Ele chamou o D66 de uma quarta corrente, próxima da social-democracia, da democracia-cristã e do liberalismo conservador do VVD. Em 1998, o grupo "Opschudding" apelou para o rumo liberal progressista para o partido.[8] No manifesto do partido, aprovado em 2000, o partido explicitamente adotou uma imagem liberal progressista. Razões políticas nacionais explicam o uso do rótulo social liberal, uma vez que o partido VVD mais de direita rotula-se como partido liberal.

Propostas

Algumas das mais importantes políticas do partido incluem:[18]

  • O D66 é a favor de uma economia mista combinando políticas de livre-mercado e de regulação do mercado. Foi um dos arquitetos das recentes reformas na segurança social e cuidados de saúde, que incluiu desencorajar antigos esquemas de reformas, reestruturando o sistema de Benefício de Invalidez e introduzindo as forças do mercado para o setor de assistência à saúde. O D66 é um proponente de uma maior flexibilização do mercado de trabalho e de reduções fiscais para as classes baixa e média.
  • O D66 pretende aumentar as despesas públicas em Educação e inovação, por exemplo, o aumento do salário dos professores para evitar uma escassez de professores no futuro. Além disso, pretende que o setor da educação seja desregulamentado e que o governo retroceda em favor da diversidade e da concorrência.
  • O D66 é um partido verde e preocupa-se com o meio ambiente. O D66 é a favor de mais investimentos em fontes de energia sustentáveis, de preferência a nível europeu. O D66 tem uma abordagem pragmática sobre a energia nuclear, tendo em conta a contribuição da energia nuclear para a diminuição da emissão de gases do efeito estufa.
  • O D66 é um partido socialmente liberal. O partido introduziu muitas reformas liberais no passado, principalmente em áreas como da eutanásia, casamento gay, aborto e prostituição. Na defesa das liberdades civis, o D66 opôs-se a várias medidas antiterrorismo propostas pelo governo.
  • O D66 é um proponente de reformas democráticas, defendendo reformas eleitorais tais como um referendo vinculativo, a supressão da Primeira Câmara do Parlamento e a eleição direta do primeiro-ministro e do prefeito.
  • O D66 é o partido mais pró-integração europeia nos Países Baixos, uma vez que o partido é a favor de uma Europa Federal. O D66 favorece mais a cooperação europeia em questões como o meio ambiente, a política de imigração e a política externa.
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Eleitorado

O D66 é apoiado por estudantes universitários e funcionários públicos,[19] com o partido concentrado na região de Randstad, nas cidades universitárias e em centros urbanos como Amesterdão, Haia, Utrecht, Tilburg, Groningen, Enschede, Apeldoorn, Haarlem, Amersfoort e Arnhem.[20][21]

Organização

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Nome

Na sua fundação, o partido foi chamado de Democraten 1966 (Democratas 1966; D'66). "Democratas" era referência à meta do partido (democratização radical), e ao Partido Democrata dos Estados Unidos da América, com o qual o partido se identificava. O ano (1966) foi uma referência ao ano de fundação, e supunha-se que transmitiria uma imagem moderna. Em 1981, o nome foi mudado para Democraten 66 (Democratas 66; D66). O nome tinha tornado-se uma marca política bem sucedida, mas o ano já não transmitia uma imagem moderna.

Estrutura organizacional

O D66 possui uma longa história de forte democracia interna. O órgão máximo do D66 é a Assembleia Geral, que é formada por delegados na qual cada membro pode participar. Reúne-se várias vezes por ano e indica o conselho do partido, tendo a última palavra sobre o programa partidário.[22] O partido tem entre 250 e 300 diretórios em todo o país.[22]

Organizações vinculadas

O instituto científico do partido é a Fundação Hans van Mierlo.[23] Publica a "Ideia" (em neerlandês: Idee). A revista do partido é a "Democrat". O instituto de educação é chamado Centro de Educação D66. O D66 possui uma organização para a cooperação com os partidos liberais do Leste Europeu chamado de "Fundação Internacional da Iniciativa Democrática D66".

A organização juvenil do D66 é a chamada Jovens Democratas (em neerlandês: Jonge Democraten; JD). Ela tem produzido vários proeminentes membros ativos do D66 como o MP Boris van der Ham. A JD publica o "Demo". É um membro da Juventude Liberal Europeia LYMEC e da Federação Internacional da Juventude Liberal ("International Federation of Liberal Youth").

O D66 é co-fundador do Instituto para a Democracia Multipartidária dos Países Baixos, uma organização de assistência à democracia dos sete partidos políticos neerlandeses.

Organizações internacionais

O D66 é membro da Internacional Liberal e do Partido Europeu dos Liberais, Democratas e Reformistas (ELDR).

Relacionamento com outros partidos

O D66 posiciona-se no centro do espectro político holandês, por isso, tem também colaborado com quase todos os partidos.

Historicamente, o D66 tem cooperado muito bem com o Partido Trabalhista (PvdA), tendo estado coligados em quatro governos, liderados por Joop den Uyl, Dries van Agt e Wim Kok.

Ideologicamente a esquerda-liberal do D66 está ligada ao Partido Popular para a Liberdade e Democracia (VVD), embora o VVD seja considerado um partido de liberalismo conservador. Isto resultou em três coligações de governos (Kok I, Kok II e Balkenende II). Tanto o VVD quanto o D66 são membros do ELDR e os seus membros no Parlamento Europeu aderiram ao grupo ALDE; eles fizeram campanha com o mesmo programa do ELDR nas eleições do Parlamento Europeu; eles têm formado alianças eleitorais.

As relações com o CDA têm sido menos cooperativas. Historicamente, o CDA é eticamente conservador, ao mesmo tempo em que o D66 é eticamente liberal. Ambos defendem, no entanto, as mesmas políticas econômicas centristas. Isto levou à formação do terceiro de van Agt, mas também a cooperação do D66 no terceiro governo de Jan Peter Balkenende.

Tanto o D66 quanto o Esquerda Verde têm sua origem na década de 1960: ambos têm a mesma agenda política pós-materialistas, pró-europeu, multiculturalista, ambientalista. Isso ainda não resultou em qualquer cooperação substancial.

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Resultados eleitorais

Eleições legislativas

Segunda Câmara

Mais informação Data, Líder ...

Primeira Câmara

Mais informação Data, Líder ...

Eleições europeias

Mais informação Data, Cabeça de lista ...

Eleições municipais

Mais informação Data, Cl. ...

Eleições provinciais

Mais informação Províncias, - ...
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Comparação internacional

O D66 faz parte de uma família global de partidos liberais-sociais e de partidos orientados para a reforma democrática. Exemplos disso são: os Liberais Democratas britânicos, os Democratas Australianos, o Esquerda Radical dinamarquês, o FlemishProgressives flamengo, o Partido Radical de Esquerda francês e os Radicais italianos. Os membros progressistas do Partido Democrata (Estados Unidos da América) muitas vezes tomam posições comparáveis.

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Ver também

Ligações externas

Referências

  1. Winter, Angelica de (12 de agosto de 2023). «D66 – Rob Jetten nieuwe lijsttrekker D66». D66 (em neerlandês). Consultado em 31 de outubro de 2025
  2. «What happened to the Dutch left?». EUROPP. 15 de março de 2021
  3. «D66 – De geschiedenis van D66». D66 (em neerlandês). Consultado em 31 de outubro de 2025
  4. Brummer, Coen; Otjes, Simon (2021). «Tussen bestormen en besturen. 55 jaar D66 in de Nederlandse politiek (1966-2021)». dnpprepo.ub.rug.nl (em neerlandês). Consultado em 31 de outubro de 2025
  5. «Kiesraad - Verkiezingsuitslagen». www.verkiezingsuitslagen.nl. Consultado em 31 de outubro de 2025
  6. «Paarse kabinetten (1994-2002)». IsGeschiedenis (em neerlandês). 13 de setembro de 2012. Consultado em 31 de outubro de 2025
  7. van der Land, Menno. Tussen ideaal en illusie. De geschiedenis van D66, 1966-2003 (PDF). [S.l.: s.n.] pp. 431–435. ISBN 9789012095730
  8. «Kabinet-Balkenende II (2003-2006) | Parlement.com». www.parlement.com. Consultado em 31 de outubro de 2025
  9. «Oprichter van Mierlo: heeft D66 nog zin?». Het Parool. 6 de outubro de 2006
  10. «D66 jaaroverzicht 2006». Rijksuniversiteit Groningen (em inglês). 23 de setembro de 2021. Consultado em 31 de outubro de 2025
  11. «NOVA - detail - Uitzendingen - 'alexander pechtold is dé oppositielei…». archive.ph. 5 de setembro de 2012. Consultado em 31 de outubro de 2025
  12. «Kabinet: binnen 12 jaar einde aan gaswinning in Groningen». nos.nl (em neerlandês). 29 de março de 2018. Consultado em 31 de outubro de 2025
  13. «Alexander Pechtold weg als partijleider, vertrekt dinsdag uit Kamer». nos.nl (em neerlandês). 6 de outubro de 2018. Consultado em 31 de outubro de 2025
  14. «Rob Jetten nieuwe fractievoorzitter D66». nos.nl (em neerlandês). 9 de outubro de 2018. Consultado em 31 de outubro de 2025
  15. «Zo dichtbij zaten de peilingen bij de werkelijke uitslag van de verkiezingen». RTL.nl (em neerlandês). 18 de março de 2021. Consultado em 31 de outubro de 2025
  16. «NOS Uitslagen Tweede Kamer 2025». specials.app.nos.nl (em neerlandês). Consultado em 31 de outubro de 2025
  17. «D66 – Standpunten». D66 (em neerlandês). Consultado em 31 de outubro de 2025
  18. Aalberts, Chris (11 de julho de 2025). «De D66-migratiesoep wordt bij nader inzien toch niet zo heel heet gegeten». Chris Aalberts (em neerlandês). Consultado em 31 de outubro de 2025
  19. «Winners & losers: results of the Dutch municipal elections 2014». IamExpat in the Netherlands (em inglês). 21 de março de 2014. Consultado em 31 de outubro de 2025
  20. «D66 verovert grote steden». nos.nl (em neerlandês). 20 de março de 2014. Consultado em 31 de outubro de 2025
  21. «D66 – D66 als partij». D66 (em neerlandês). Consultado em 31 de outubro de 2025
  22. «DPG Media Privacy Gate». myprivacy.dpgmedia.nl. Consultado em 31 de outubro de 2025
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