documento que oficializou a independência dos Estados Unidos da América Da Wikipédia, a enciclopédia livre
A Declaração de Independência dos Estados Unidos da América foi o documento no qual as chamadas Treze Colônias, localizadas na América do Norte, declararam independência da Grã-Bretanha. O texto, que trazia também as justificativas para o ato, foi ratificado pelo Segundo Congresso Continental em 4 de julho de 1776, na Pennsylvania State House (hoje, Independence Hall), na cidade de Filadélfia.
Declaração de Independência dos Estados Unidos | |
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Declaração de Independência dos Estados Unidos | |
Propósito | Independência total e definitiva das Treze Colônias do Reino da Grã-Bretanha |
Local de assinatura | Independence Hall, Filadélfia (guardado na Biblioteca do Congresso) |
Autoria | Thomas Jefferson, Comitê dos Cinco |
Signatário(a)(s) | 56 delegados ao Congresso Continental |
Criado | Junho–Julho de 1776 |
Ratificação | 4 de julho de 1776 |
Um comitê de cinco pessoas foi nomeado pelo Congresso para redigir a declaração. Thomas Jefferson foi o responsável pelo primeiro rascunho do texto. John Adams, Benjamin Franklin, Roger Sherman e Robert R. Livingston, integrantes do grupo, sugeriram modificações.[1]
Até o momento da Declaração de Independência, a Grã-Bretanha, a França e a América já estavam em guerra há muito tempo, mas as relações entre a metrópole e a colônia começaram a se deteriorar após o final da Guerra dos Sete Anos, em 1763.
O conflito mergulhou Governo Britânico em profundas dívidas. Assim, o Parlamento Inglês aprovou uma série de medidas para aumentar a receita vinda de suas colônias. Os britânicos acreditavam que esses atos, como a Lei do Selo, de 1765, e as Tarifas Townshend, de 1767, eram um meio ilegítimo de os colonos pagarem a sua parte nos custos de recuperação das colônias e do próprio Império Britânico.[2]
Representantes das Treze Colônias concordavam que a metrópole estava abusando de altos impostos para pagar os prejuízos das guerras. Diante disso, tomaram a decisão de tornarem-se independentes da Grã-Bretanha. Para oficializar tal ato, criaram o documento Declaração de Independência dos Estados Unidos da América.[3]
“ | Acredite, meu caro senhor: não há no império britânico um homem que mais ama cordialmente uma união com a Grã-Bretanha do que eu. Mas, pelo Deus que me fez, eu vou deixar de existir antes de me render a uma conexão em termos tais como o Parlamento britânico propõe, e assim, acredito que estou a expressar os sentimentos da América. | ” |
A seguir, alguns acontecimentos que ajudaram a levar os representantes das Treze Colônias a optarem pela independência:
A frase acima, um trecho da Declaração, é considerada como "uma das frases mais conhecidas no idioma Inglês",[4] que contém "as palavras mais potentes e consequentes da história americana".[5] A passagem passou a representar um padrão moral que os Estados Unidos devem se esforçar para alcançar.
Esse ponto de vista foi promovido por Abraham Lincoln, que considerou a Declaração como o alicerce de sua filosofia política. O ex-presidente argumentou que o documento é uma declaração de princípios através dos quais a Constituição dos Estados Unidos deve ser interpretada.[6]
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