Loading AI tools
Político engenheiro e militar venezuelano Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Diosdado Cabello Rondon (El Furrial, 15 de abril de 1963) é um político, militar e engenheiro venezuelano. Foi governador do estado de Miranda, presidente interino da República, entre 13 e 14 de abril de 2002, após o golpe de estado contra o Presidente Chávez. Foi também Ministro das Obras Públicas e Habitação e presidente da Assembleia Nacional da Venezuela entre 2012 e 2016.[1][2]
Diosdado Cabello | |
---|---|
Presidente da Assembléia Nacional Constituinte | |
Período | 14 de junho de 2018 18 de Dezembro de 2020 |
Antecessor(a) | Delcy Rodríguez |
Presidente da Assembleia Nacional da Venezuela | |
Período | 5 de janeiro de 2012 a 5 de janeiro de 2016 |
Antecessor(a) | Fernando Soto Rojas |
Sucessor(a) | Henry Ramos Allup |
Vice-presidente da Venezuela | |
Período | 13 de janeiro de 2002 14 de abril de 2002 |
Presidente | Hugo Chávez |
Antecessor(a) | Adina Bastidas |
Sucessor(a) | José Vicente Rangel |
Dados pessoais | |
Nome completo | Diosdado Cabello Rondon |
Nascimento | 15 de abril de 1963 (61 anos), El Furrial |
Nacionalidade | venezuelano |
Cônjuge | Marlenys Contreras Cabello |
Partido | PSUV |
Profissão | Engenheiro |
Cabello é casado com Marlenys Contreras e tem quatro filhos.
Diosdado Cabello nasceu em El Furrial, estado de Monagas. Sua formação profissional é em engenharia, tendo licenciatura em Engenharia de Sistemas no Instituto Universitario Politécnico de las Fuerzas Armadas Nacionales e pós-graduado em Engenharia de Gerenciamento de Projetos na Universidade Católica Andrés Bello.[3]
Entrou na Academia Militar da Venezuela, obtendo a patente de segundo tenente, e logo depois, promovido a tenente. Dirigido à Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel), permaneceu nessa posição até 1995, fez uma grande reforma da legislação sobre as telecomunicações.[4]
Após a vitória eleitoral de Hugo Chávez em 1998, ele ajudou a criar as bases e as organizações da sociedade civil, conhecidos como "círculos bolivarianos". Os círculos foram criados de forma descentralizada, organizada em bairros para formar um fórum eficaz para a cooperação, especialmente no trabalho de ajuda mútua social como uma forma de exercer a democracia direta.[5] Em maio de 2001 tornou-se chefe de gabinete, e foi nomeado vice-presidente pelo presidente Hugo Chávez em 13 de janeiro de 2002, substituindo Adina Bastidas.
Em 13 de abril de 2002, ele assumiu as funções da Presidência em caráter temporário, substituindo Pedro Carmona, presidente da Câmara Venezuelana de Comércio, como presidente interino durante a tentativa de golpe de Estado, quando Chávez foi mantido prisioneiro e foi, portanto, ausente do cargo.[6] Algumas horas depois, Chávez voltou no cargo.
Em 28 de abril de 2002, Cabello foi substituído como vice-presidente por José Vicente Rangel. Cabello foi nomeado ministro do Interior em maio de 2002 e ministro de infra-estrutura em janeiro de 2003. Em 2009 foi nomeado nesta posição novamente.[7]
Ele foi posteriormente eleito pelo candidato do governo MVR para governador do Estado de Miranda, em 2004, que tinha como principal adversário para o democrata Enrique Mendoza.[8] Em outubro de 2004, Cabello foi eleito para um mandato de quatro anos como governador do estado de Miranda. Pleiteando a reeleição, perdeu a disputa para Henrique Capriles Radonski em 2008, e posteriormente foi nomeado Ministro das Obras Públicas e Habitação.[4]
Em 2011 Cabello foi nomeado como o vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), tornando-se a segunda figura mais poderosa do partido depois de Hugo Chávez.[6]
Cabello foi nomeado presidente da Assembleia Nacional no início de 2012 e foi reeleito para o cargo em janeiro de 2013. Sua esposa, Marlenys Contreras de Cabello, também é membro da Assembléia Nacional.[9]
Em 2015, teve seu nome associado ao narcotráfico em uma matéria do jornal venezuelano El Nacional, que havia replicado uma reportagem do jornal espanhol ABC. Cabello processou o veículo por "difamação e injúria", apresentando queixas contra o ABC na Espanha e contra o Wall Street Journal nos Estados Unidos – mas ambas foram rejeitadas. Em 2018 a justiça venezuelana deu ganho de causa ao político contra o jornal El Nacional.[10]
Seamless Wikipedia browsing. On steroids.
Every time you click a link to Wikipedia, Wiktionary or Wikiquote in your browser's search results, it will show the modern Wikiwand interface.
Wikiwand extension is a five stars, simple, with minimum permission required to keep your browsing private, safe and transparent.