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Eustrácio de Constantinopla
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Eustrácio de Constantinopla (em grego: Εὐστράτιος Γαριδᾶς), dito Garidas, foi o patriarca grego ortodoxo de Constantinopla entre 1081 e 1084. Um monge, ele foi elevado ao trono patriarcal por influência da mãe do imperador bizantino Aleixo I Comneno, Ana Dalassena, de quem ele tinha se tornado um conselheiro pessoal[1] Ele era um eunuco.
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Vida e obras
Ana Comnena e outros escritores o descrevem como uma pessoa pouco educada e de caráter fraco[2]. Por ser pouco letrado e aparentemente crédulo, ele acabou envolvido no caso de João Ítalo, a quem o seu antecessor, Cosme I tinha condenado por heresia. Aleixo teve que tomar o controle da questão pois Eustrácio, em suas palavras, "permanecia calmo em repouso e preferia a paz e o sossego ao invés das multidões barulhentas, se virando para Deus apenas"[3].
Durante a guerra contra os normandos, no início do reinado de Aleixo, em 1081-1082, Garidas não lutou contra a expropriação de obras de arte e tesouros consagrados das igrejas da capital para serem derretidos com o objetivo de financiar o exército de Aleixo I. Esta falta de resistência não foi perdoada por Leão de Calcedônia, que procurou derrubá-lo do trono, chegando a acusá-lo, sem evidências, de desviar parte do tesouro expropriado para uso pessoal[4].
Finalmente acusado de heresia, Eustrácio foi absolvido por uma comissão de inquérito estabelecida por Aleixo em 1084, mas preferiu renunciar.
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Ver também
Eustrácio de Constantinopla (1081 - 1084)
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Referências
Ligações externas
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