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Françoise Sagan

escritora francesa Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Françoise Sagan
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Françoise Sagan, pseudônimo de Françoise Quoirez (Cajarc, Lot, 21 de junho de 1935Honfleur, 24 de setembro de 2004) foi uma escritora francesa.[1]

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Biografia

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Françoise Quoirez ficou mundialmente conhecida como Françoise Sagan, pseudônimo retirado de uma obra de Proust. Conheceu o sucesso ainda garota quando, aos 18 anos, escreveu em sete semanas sua primeira e mais consagrada obra: Bonjour Tristesse (Bom dia, Tristeza), que só nos Estados Unidos vendeu um milhão de exemplares, e à qual se seguiram cerca de cinquenta obras, entre romances, peças teatrais e autobiografias. Na ocasião, o grande escritor católico François Mauriac saudou-a, na primeira página do jornal Le Figaro, como um "monstrinho encantador".

Foi amiga, entre outros, de Tennessee Williams, Orson Welles, François Mitterrand e de um dos maiores intelectuais de todos os tempos, o filósofo Jean-Paul Sartre, mas não havia mais nenhum deles ao seu lado na época de sua morte, afundada em dívidas, doente e solitária.

Mudou-se aos 10 anos com a família para Paris, onde permaneceu grande parte de sua vida.

Casou-se duas vezes, com Guy Schoeller e Bob Westhof, mas os dois casamentos acabaram em divórcio. Entretanto, Françoise manteve uma longa relação com uma companheira, a estilista Peggy Roche. Durante a vida manteve, também, outros amantes, como o casado Bernard Frank e a editora da versão francesa da revista Playboy, Annick Geille.

Costumava viajar para os Estados Unidos, onde muitas vezes foi vista com Truman Capote e a atriz Ava Gardner.

Sagan também era conhecida por seus inúmeros vícios e por sua forma peculiar de levar a vida: comumente dirigia seu Jaguar para jogar em Monte Carlo e, nos anos 90, foi condenada por uso de cocaína. Uma vez envolveu-se em um acidente de carro com seu Aston Martin, o que a deixou em coma por algum tempo.

Encontrou a morte aos 69 anos, afundada em dívidas, doente e solitária, vivendo seus últimos quatro anos da caridade de bons amigos. As drogas, o alcoolismo e o imposto de renda consumiram sua fortuna. Françoise chegou até mesmo a ser condenada a um ano de prisão por enganar o fisco, ao que um de seus amigos escreveu: "Ela deve ao Estado, mas a França lhe deve muito mais".

Sagan foi uma mulher de esquerda, ativista, inteligente e sensível considerada por muitos como a última existencialista. Extraordinária escritora, criou um estilo fluido e transparente, que se tornou escola e abriu caminho para escritoras como Anne Wiazemsky (a neta de François Mauriac) a Camille Laurens.

Em 1960, no auge da guerra da Argélia, ela assinou o Manifesto dos 121 sobre o direito à independência. Como retaliação, a organização terrorista de extrema direita OAS colocou uma bomba na casa de seus pais em 23 de agosto de 1961, mas a explosão causou apenas danos materiais.

Sagan costumava dizer: "o que falta à nossa época é a gratuidade, fazer algo por nada". Apesar de famosa, sofria de uma estranha solidão interior e nunca teve o talento reconhecido pela crítica. Entretanto, figuras importantes celebravam seu talento, tal como o presidente francês Jacques Chirac, que declarou: "Com a sua morte (Sagan), a França perde uma de suas mais brilhantes e sensíveis escritoras – uma figura iminente de nossa história literária".

Françoise Sagan faleceu com um coágulo no pulmão em Honfleur, Calvados, mas deixou como herança um conjunto extenso de obras brilhantes.

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Trabalhos

Romances

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Peças

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Coleção de contos

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Autobiografia

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Obras biográficas de Françoise Sagan

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Referências

Ligações externas

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