Top Qs
Linha do tempo
Chat
Contexto
Greg Moore
Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Remove ads
Gregory William Moore, mais conhecido por Greg Moore (New Westminster, 22 de abril de 1975 — Fontana, 31 de outubro de 1999) foi um automobilista canadense.
Remove ads
Carreira
Fórmula Ford e Indy Lights
Tendo iniciado a carreira no kart, Greg Moore profissionalizou-se em 1991, quando competiu na Fórmula Ford 1600. No ano seguinte, correu na Fórmula 2000 USAC, levando o prêmio de Rookie da temporada de 1992.
Em 1993, foi para a Indy Lights, com uma equipe própria. A temporada de estreia foi razoável, conquistando a nona posição na classificação geral, permanecendo até 1994. Na temporada de 1995, sagrou-se campeão da categoria de acesso à CART, com um desempenho praticamente impecável, vencendo 10 provas e obtendo um segundo lugar, em Detroit. Tanto na Fórmula Ford quanto na Lights, usou o #99, que viria a acompanhar o canadense em toda a carreira.
Remove ads
CART
Promovido à CART em 1996, Moore surpreendeu ao emplacar 3 pódios (2 segundos lugares e um terceiro), mas também envolveu-se no acidente de Emerson Fittipaldi, que forçou a aposentadoria do veterano piloto brasileiro, na US500. Sua primeira vitória foi no GP de Milwaukee, em 1997, repetindo a dose na etapa de Detroit, quando os pilotos da PacWest (Maurício Gugelmin e Mark Blundell) ficaram sem combustível na última volta do GP.
Sua melhor temporada foi em 1998, quando conquistou sua primeira pole-position, em Miami. Greg conquistou ainda outras 2 vitórias (Rio de Janeiro e Gateway), fechando o campeonato em 5º lugar, com 141 pontos.
Para a temporada seguinte, o canadense disputaria sua quarta temporada ao serviço da equipe Forsythe, vencendo outra vez a etapa de Miami - esta foi a última vitória de Greg na categoria.
Remove ads
Morte
Resumir
Perspectiva
Greg Moore faria sua despedida da Forsythe na etapa de Fontana. A Penske, que havia feito uma temporada sem brilho em 1999, contratou o canadense para a temporada de 2000 - a equipe já havia contratado o brasileiro Gil de Ferran.
Porém, as coisas dariam errado para o piloto: ele sofreu um acidente enquanto guiava uma scooter (espécie de lambreta) no pitlane. Com a mão direita lesionada, ele não participou do treino classificatório e seria obrigado a largar na última posição do grid. O brasileiro Roberto Moreno, que havia feito 13 corridas como substituto de Mark Blundell e Christian Fittipaldi, foi escalado, caso os médicos vetassem a participação do canadense na corrida. Greg, no entanto, foi liberado para correr.
Na 9ª volta, Greg estava na 15ª posição quando o Reynard-Mercedes #99 rodou, cruzou a pista inclinada do circuito oval e chocou-se violentamente contra o muro interno, com o carro alinhado verticalmente ao solo. Resgatado, o canadense foi colocado na maca e chegou a receber massagem cardíaca, sendo posteriormente levado ao Hospital Universitário de Loma Linda, próximo ao circuito de Fontana.
Sua morte foi confirmada por um membro da equipe e pelo médico da CART, Dr. Steve Olvey, já que foi vitimado por múltiplos ferimentos na cabeça (foi o segundo acidente fatal na temporada; o primeiro envolveu o uruguaio Gonzalo Rodríguez, da Penske, em Laguna Seca).[1] Nesta situação, seria incapaz um ser humano sobreviver naquela situação clínica. Patrick Carpentier, compatriota e companheiro de equipe de Greg, não conseguiu terminar a entrevista e deixou-a, sem dar maiores explicações. Logo após a corrida, os pilotos entrevistados abaixaram a cabeça durante a entrevista, sem palavras para descrever uma tragédia como aquela. Em respeito à morte, os 3 primeiros colocados (Adrián Fernández, Max Papis e Christian Fittipaldi) optaram em não fazer a festa do pódio.
Pouco depois da morte prematura de Greg, seu pai Ric Moore criou a Greg Moore Foundation que providencia bolsas de estudo aos habitantes da região de Vancouver. Também em homenagem ao canadense, a CART retirou o #99 (número que não foi aposentado na IndyCar)[2] .
Ainda considerado um ídolo por muitos na categoria por onde passou, por sua ousadia, determinação e talento, Greg Moore foi sepultado em 4 de novembro. Para seu lugar, a Penske decidiu contratar o brasileiro Hélio Castroneves, que permaneceu na equipe até o final de 2017. Em julho de 2013, foi incluído entre os 50 melhores pilotos que não puderam competir na Fórmula 1.
Remove ads
Resultados
CART
- Corridas em negrito indicam pole position.
Remove ads
Ligações externas
- Greg Moore na Racing Reference (em inglês)
- Greg Moore na Driver Database (em inglês)
Referências
- «Indy: morre o piloto Greg Moore». Diário do Grande ABC. 31 de outubro de 1999
- Beer, Matt; Cross, Dan. «As it happened: ASI 2014 Live - Sunday». Consultado em 12 de janeiro de 2014
Wikiwand - on
Seamless Wikipedia browsing. On steroids.
Remove ads