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Henrique, o Leão
político alemão Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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Henrique o Leão (Ravensburg, 1129 — Brunsvique, 8 de agosto de 1195), Duque da Saxônia e da Baviera, foi um nobre medieval do século XII, cujo apelido se tornou o símbolo do brasão de Brunsvique.
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Biografia
Henrique o Leão era descendente da linhagem dos Guelfos (Welfen) e nasceu aproximadamente em 1129, na Alemanha, vindo a falecer em 8 de agosto de 1195 na cidade de Brunsvique. Aos treze anos, tornou-se regente do Ducado da Saxônia e fundou cidades como Lubeca e Munique. Foi grande conquistador e respeitado por reunificar, novamente, a Saxônia e a Baviera.
Vida privada e pública

Casou-se em primeiras núpcias com Clemência de Zähringen, de quem se separou quando iniciou manobras e golpes contra o Imperador Frederico Barbarossa, que tinha a Casa de Zähringen como vassala e fiel.
Aos 36 anos de idade, em 1168, contraiu novas núpcias com Matilde de Inglaterra, filha de Henrique II da Inglaterra e Leonor da Aquitânia.[1]
Em 1180, por ter recusado ajuda ao Imperador Romano-Germânico Frederico Barba Ruiva na campanha da Itália, foi formalmente despojado de seus feudos e, expulso, procurou abrigo com a mulher e os filhos na Inglaterra, governada por seu sogro Henrique II.[2]
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Realizações principais
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Perspectiva
Henrique o Leão decidiu fazer de Brunsvique, uma cidade a cerca de 60 quilômetros de Hanôver, sua residência oficial em 1142, construindo, assim, o castelo de Dankwarderode e estabelecendo o leão como emblema de seu brasão e poder. Em 1166, mandou esculpir uma imagem desse animal em bronze, que passou a ser símbolo da cidade ,[3] que foi colocado no centro da cidade como um símbolo.
Construiu, também, a Catedral de São Brás - com interior todo decorado com motivos bizantinos -, cujas portas são marcadas por arranhões, os quais, segundo velha lenda, teriam sido deixados por um leão que o Duque teria salvado a vida em uma de suas peregrinações.[4] Na realidade, entretanto, Henrique nunca encontrou um leão em suas andanças pela fé.[5]
Seu filho Otão IV tornou-se, em 1208, imperador. Contudo, em 1212, foi excomungado pelo papa Inocêncio III e substituído por Frederico II.[6]
Braunschweig ficou conhecida como a Cidade do Leão, em homenagem a Henrique o Leão e transformou-se na principal cidade da Europa Central medieval.
Seu pai, Henrique X da Baviera, foi restituído como Duque da Saxônia em 1139, depois de conflitos pelo poder, o que permitiu a Henrique assumir esse título em 1143.[7]
Refundou a cidade de Lubeca em 1159, depois de um incêndio em 1157.[8]
Referências
- Williamson, Paul (1998). Escultura gótica: 1140-1300. São Paulo: Cosac Naify Edições. 304 páginas
- Loyn, H R (1990). Dicionário da Idade Média. [S.l.]: Jorge Zahar Editor Ltda. 370 páginas
- , Campos, Cynthia Machado (2006). A política da língua na era Vargas: proibição do falar alemão e resistências no sul do Brasil. São Paulo: Editora Unicamp,. 351 páginas
- Schneider, Wolf (n.d.). De Babilônia a Brasília: a cidade como destino do homem, de Ur a Utopia. São Paulo: Editora Boa Leitura. 339 páginas
- LENZENWEGER, Josef et. al. (1995). História da Igreja Católica. São Paulo: Editora = Edições Loyola. 393 páginas
- Talaván, Manuel (2010). «Relações Germânico-eslavas». Intus-Legere Historia. Relaciones germano eslavas en el contextode cruzada: la cruzada venda: http://intushistoria.uai.cl/index.php/intushistoria/article/viewFile/70/56
- «Lubeck | History, Facts, & Points of Interest». Encyclopædia Britannica (em inglês). Consultado em 15 de dezembro de 2020
Henrique, o Leão Nascimento: 1129 Morte: 1195 | ||
Precedido por Alberto, o Urso |
Duque da Saxónia 1142–1180 |
Sucedido por Bernardo III |
Precedido por Henrique XI |
Duque da Baviera 1156–1180 |
Sucedido por Otão I |
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