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Honoré Daumier
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Honoré-Victorien Daumier (26 de fevereiro de 1808, Marselha – 10 de fevereiro de 1879, Valmondois), foi um caricaturista, chargista, pintor e ilustrador francês. Ele foi conhecido em seu tempo como o "Michelangelo da caricatura". Atualmente ele também é considerado um dos mestres da litografia e um dos pioneiros do naturalismo.

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Carreira
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Perspectiva
Daumier mudou-se com os pais de Marselha para Paris em 1816. A mudança atendia às ambições do pai, que embora fosse mestre em vitrais queria seguir a carreira de poeta. O adolescente Daumier trabalhava como empregado de um funcionário da justiça e como auxiliar de um contador. Nessa época começou a se interessar pelas artes plásticas. Ia com certa frequência ao Museu do Louvre, onde ficava admirando e estudando as valiosas coleções. Em 1822 teve aulas no ateliê de Lenoir, um ex-aluno de David. Também estudou profundamente as obras de Rubens e Ticiano.[1]
Suas primeiras litografias datam de 1820, quando Daumier estava empregado como ilustrador em diferentes centros gráficos da cidade. Sua caricatura Gargântua, que ridicularizava o rei Luís Filipe, custou-lhe seis meses de prisão em 1831. Privado da liberdade, o ilustrador matava o tempo retratando os presos. Já em liberdade, assinou um contrato com a revista La Caricature e mais tarde com a célebre Le Charivari.[1]
São conhecidas mais de 4 000 litografias de Daumier. De fato, ele foi um dos litógrafos mais especializados. Nelas reproduziu uma visão crítica, às vezes irônica, às vezes direta e certeira, dos acontecimentos de sua época. Seu estilo é dinâmico e jovial. Com uma linha, Daumier podia redefinir um conceito psicológico, como no Ratapoil (1850).[1]
Depois de dominar a técnica da litografia, Daumier trabalhou como ilustrador para publicidade e o mercado editorial, influenciado pelo estilo de Charlet. Ele desenvolveu a linguagem da charge e da caricatura, caracterizada pela crítica social e política.[1]
Já sua pintura é completamente diferente. A paleta de cores se simplifica nos tons ocre e terra. Os temas são artistas em desgraça e crianças na miséria, algo que o mobilizava de maneira singular. No entanto, seus quadros não visam à emoção gratuita; seus personagens conservam o tempo todo a dignidade humana.[1]
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Obras
- Dom Quixote, Nova Pinacoteca
- "Gargantua". Por causa dessa charge, do Rei da França como Gargantua, Daumier ficou preso seis meses no Ste Pelagic em 1832.
litografia, 1831. - Les Comediens de Société.
Litografia publicada em Le Charivari, 1858. - Les Joueurs d'échecs (os jogadores de xadrez), 1863.
- Les Trains de Plaisir (os trens do prazer).
Lithograph published in Le Charivari, 1864. - Une discussion littéraire à la deuxième Galerie.
Litografia publicada em Le Charivari, 1864. - A Lavadeira.
- Dom Quixote e Sancho Pança.
- Trois juges en séance.
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Ver também
Referências
- Chisholm, Hugh, ed. (1911). "Daumier, Honoré". Encyclopædia Britannica. Vol. 7 (11th ed.). Cambridge University Press. p. 849
Ligações externas
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