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Insurgência em Catanga
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A insurgência em Catanga (Katanga) refere-se à rebelião em andamento por uma série de grupos rebeldes da República Democrática do Congo, alguns dos quais visam a criação de um Estado separado dentro de Catanga. Embora a insurgência tem sido ativa em diversas formas desde 1960, grupos insurgentes redobraram seus esforços recentemente após a fuga da prisão em 2011 de Gédéon Kyungu Mutanga, que agora comanda a maioria dos grupos separatistas em Catanga.[4] Desde 2000, os rebeldes das FDLR estão envolvidos em um conflito militar de baixo nível com as forças armadas da República Democrática do Congo e vários grupos separatistas de Catanga; as FDLR são mais ativas na porção nordeste da província de Catanga, perto da fronteira com Sud-Kivu. O conflito na região provocou um êxodo de cerca de 600.000 refugiados para várias outras partes da República Democrática do Congo e um número desconhecido de civis morreram como resultado do conflito.
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Histórico
Resumir
Perspectiva
A insurreição e a instabilidade política apareceram pela primeira vez em Catanga imediatamente após a independência da República Democrática do Congo em 1960. A região tentou criar um Estado separatista com o apoio da Bélgica, que visava a criação de um Estado fantoche e ter acesso a rica região de minérios. O Estado de Catanga, no entanto, não conseguiu defender a sua independência durante a Crise do Congo e foi integrado ao Congo em 1963.[6]
Entre 1977 e 1978, a Frente Nacional de Libertação do Congo provocou dois grandes conflitos na região conhecidos como Primeira Guerra de Shaba e Segunda Guerra de Shaba.[13] Vários grupos separatistas têm realizado uma insurgência de baixa intensidade desde o final de Shaba II, as principais facções sendo a Coordenação para um referendo sobre a autodeterminação de Catanga (CORAK) e Mai Mai Kata Katanga.[14][6][15]
Em 9 de setembro de 2011, o líder rebelde Gédéon Kyungu Mutanga conseguiu escapar da prisão de Kassapa, onde ficou preso. Mutanga logo estabeleceu a Mai Mai Kata Katanga, uma facção rebelde com o objetivo de criar um Estado independente em Catanga.[15] Mutanga também estabeleceu a Mai Mai Gédéon, efetivamente tendo dois grupos de milícias separadas sob seu comando. Estas duas milícias operam principalmente nas localidades da província de Katanga de Mitwaba e Pweto Manono; uma área que foi apelidada de "Triângulo da Morte", como resultado do conflito.[16]
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Referências
- «Congo Rebel Attack in Katanga Province Leaves 35 Dead, UN Says». Bloomberg. 24 de março de 2013. Consultado em 20 de janeiro de 2015
- United Nations Security Council. «Security Council Report» (PDF). UNSC
- «Pweto/Katanga : Les Bakata Katanga sont loin à désarmer». L' Observateur. 15 de outubro de 2014. Arquivado do original em 7 de dezembro de 2014
- Trésor Kibangula (14 de maio de 2013). «- Le Katanga, au-delà des mines - Katanga : qui se cache derrière les Kata Katanga ? - Jeuneafrique.com - le premier site d'information et d'actualité sur l'Afrique». JEUNEAFRIQUE.COM
- Chris McGreal. «US tells armed group in DRC to surrender or face 'military option'». the Guardian
- «DRC: Leader of Katanga insurgents captured». Irin News. 20 de outubro de 2004
- «U.N. Bolsters Congo Mission». WSJ. 26 de fevereiro de 2014
- United Nations High Commissioner for Refugees. «UNHCR - UNHCR is alarmed about ignored humanitarian catastrophe in DRC's Katanga province». UNHCR
- Ministère de la Défense. «"OPÉRATION LÉOPARD" Une intervention humanitaire Kolwezi 17 mai-16 juin 1978» (PDF). Collection « Mémoire et Citoyenneté » n° 37. Defense.gouv.fr. p. 8
- «Three die in attack near DRC airport». SAPA. 21 de dezembro de 2012
- «more details on Katanga prison bust out». Wikileaks. 9 de setembro de 2011
- «Militia Group Razes Down Over 60 Villages In DR Congo's Katanga Province - Nigerian News from Leadership Newspapers». Nigerian News from Leadership Newspapers. Arquivado do original em 5 de janeiro de 2015
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