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Justiçamento
ato ou efeito de justiçar, de punir com a morte ou linchamento Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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Justiçamento, popularmente chamado de justiça com as próprias mãos,[1] é o ato ou efeito de justiçar,[2] de punir com a morte ou linchamento.[3] Motiva o justiçamento o descrédito nas instituições policiais[1] e no judiciário,[1] desconfiança geralmente inflamada por setores da imprensa. A crise de representatividade das instituições públicas é apontada como um dos principais fatores para que a população decida fazer justiça com as próprias mãos.[1] A lacuna deixada pelo Estado leva à sensação de insegurança e medo e faz com que os cidadãos se sintam responsáveis por restabelecer a ordem que julgam estar ameaçada.[1] No entanto, a forma com que isso é feito acaba intensificando o ciclo de violência e descrédito em relação aos órgãos responsáveis pela proteção da comunidade.[4]
A prática de julgamento e eliminação de indivíduos ou grupos considerados traidores é historicamente relacionada a momentos de convulsão social e religiosa, grande instabilidade político-econômica e de revolução. Ocorre em julgamentos feitos por combatentes em regime de exceção, a partir de regras criadas para atingir indivíduos ou grupos de indivíduos considerados traidores da causa ou causadores da ebulição.
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Ver também
Bibliografia
Referências
- Alexia Gabriela Camargo Lopes. Justiça com as Próprias Mãos: um Impacto na Sociedade. Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. 2016.
- Justiça com as próprias mãos não é justiça, é justiçamento. Congresso em Foco. 25 de junho de 2017.
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