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Lázaro Cárdenas del Río
político e militar mexicano, 51° Presidente do México Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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Lázaros Cárdenas del Río (Jiquilpan de Juárez, Michoacán, 21 de maio de 1895 – Cidade do México, 19 de outubro de 1970) foi um militar, político e estadista mexicano, foi presidente do México de 1934 até 1940.[1][2] É considerado como um dos presidentes mais populares da histórias do seu país, juntamente com Benito Juarez.
Lázaro Cárdenas destacou-se por haver criado a estrutura do PRI, pela realização de uma reforma agrária efetiva, originalmente planejada por Emiliano Zapata, através das cooperativas de terras.[1][2] Foi também responsável pela nacionalização dos recursos do subsolo – especialmente do petróleo.[1]
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Trajetória política
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Perspectiva
Em 1913, durante a Revolução Mexicana, Cárdenas incorporou-se às forças revolucionárias.[2] Pertenceu às forças de Álvaro Obregón e às de Plutarco Elías Calles; este último nomeou-o chefe das cavalarias do Exército do Noroeste. Em 1920 participou no Plan de Agua Prieta, um manifesto redigido à época da Revolução Mexicana, por simpatizantes do General Álvaro Obregón contra o então presidente Venustiano Carranzas. Nessa época, Lázaro Cárdenas alcançou o grau de general, aos 25 anos.
O presidente provisório de então, Adolfo de la Huerta, nomeou-o governador interino e chefe das Operações Militares em Michoacán, seu Estado natal, que governou de 1928 a 1932.[2]
Cárdenas impulsionou a educação popular, ampliou o crédito agrícola e apoiou a indústria e o comércio. Posteriormente, ocupou vários cargos de relevo: presidência do Partido Nacional Revolucionário, Secretaria do Governo, e Secretaria da Guerra. Foi também secretário de Governo do presidente Pascual Ortiz Rubio e dirigente do Partido Nacional Revolucionário.
Posteriormente Cárdenas foi eleito presidente do México, exercendo seu mandato entre 1934 e 1940.[1][2] Nesse período desenvolveu um conjunto de reformas econômicos-sociais. Criou confederações para representar camponeses e trabalhadores. Desenvolveu um plano sexenal de reforma agrária para distribuir terras aos camponeses e indígenas, além de um sistema de crédito a cooperativas aldeãs.
Modernizou a indústria, nacionalizou as empresas petrolíferas – criando a Pemex (Petróleos Mexicanos) – e reformou o sistema educativo ao mesmo tempo que lhe proporcionou maiores recursos financeiros. No campo da saúde pública, fundou a Liga Mexicana contra o Cancro (Liga Mexicana contra el Cáncer), criou a Escuela Normal de Educación Física e construiu o Hospital Huipulco.
A sua política externa foi influenciada pelas suas convicções antifascistas. O México foi, juntamente com a União Soviética, o único país a apoiar oficialmente a República Espanhola contra o exército de Franco. Após a derrota republicana, o México acolheu quase quarenta mil refugiados, independentemente da persuasão política.[3]
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Referências
- Carranza, José Antonio (2003). 100 años de educación en México, 1900-2000 (em espanhol). Tegucigalpa: Editorial Limusa. pp. 29–32
- Gomez, Sergio Orlando (2003). Historia de Mexico/ History of Mexico: Texto de consulta para educacion media superior (em espanhol). Tegucigalpa: Editorial Limusa. p. 310
- «Qué papel tuvo México en la Guerra Civil de España». BBC News Mundo (em espanhol)
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Ligações externas
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