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Linha de sucessão ao trono português
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O trono português é o trono atualmente reivindicado pela descendência da Casa de Bragança-Saxe-Coburgo-Gota. Esta reivindicação, no entanto, não tem qualquer efeito jurídico na atualidade, visto que a Coroa de Portugal (quando entendida como uma pessoa coletiva) se transfigurou na República (também referida como Estado-Administração, uma pessoa coletiva de Direito Público) no dia 5 de Outubro de 1910.

A Casa Real Portuguesa (hoje uma instituição privada) segue regras de protocolo estabelecidas na já revogada Carta Constitucional de 1826 bem como em leis anteriormente estabelecidas que confere o tratamento de Sua Alteza Real aos membros na linha imediata e direta de sucessão (príncipes) e de Sua Alteza aos filhos secundogénitos e irmãos do monarca (infantado).
O título dos Reis de Portugal era oficialmente Rei de Portugal e dos Algarves d'Aquém e d'Além Mar em África, Senhor da Guiné e do Comércio, da Conquista e da Navegação da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia, etc.
Existindo vários pretendentes ao trono português sem que exista, no entanto, um consenso quanto à sua posição na linha de sucessão ao trono de Portugal, originou-se uma disputa chamada de «questão dinástica portuguesa».
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Linha de sucessão
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Perspectiva
Linha de sucessão pelo Ramo Miguelista
Atualmente, segundo um parecer do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal,[1] determinado pelo referido organismo, mas contrário ao definido pela Constituição Monárquica de 1838 (revogada em 10 de fevereiro de 1842 por Costa Cabral) e à própria Constituição da República Portuguesa[carece de fontes], o pretendente Duarte Pio de Bragança foi considerado como o legítimo herdeiro e representante da Casa de Bragança.
Linha de sucessão pelo Ramo Loulé
Em 2008, no seu livro "O Usurpador — O Poder sem Pudor", o fadista Nuno da Câmara Pereira alegou que o verdadeiro herdeiro da coroa portuguesa seria o seu primo Pedro José Folque de Mendoça Rolim de Moura Barreto, atual representante do título de duque de Loulé, por ser um descendente da infanta D. Ana de Jesus Maria, a alegada filha mais nova do rei D. João VI. Na sua obra, todavia, reconheceu ainda a validade das pretensões de outra descendente real, D. Maria Pia de Bragança, por tratar-se de uma filha do rei D. Carlos I.[2] Segundo Câmara Pereira, Duarte Pio é que não possui quaisquer direitos dinásticos por descender apenas de um ex-infante, D. Miguel, o qual foi perpetuamente banido da sucessão ao trono após a vitória liberal na Guerra Civil Portuguesa.[3]
Linha de sucessão pelo Ramo Constitucional

Em 1932, após a morte do último rei de Portugal, uma alegada filha legitimada do rei D. Carlos I[4] e, portanto, alegadamente meia-irmã do rei D. Manuel II, conhecida como D. Maria Pia de Saxe-Coburgo Gotha e Bragança (1907-1995),[5] sustentando-se no texto das Cortes de Lamego que definiam «se el Rey falecer sem filhos, em caso que tenha irmão, possuirá o Reyno em sua vida», reclamou a chefia da Casa de Bragança-Saxe-Coburgo e Gotha e defendeu ser a legítima Rainha de Portugal «de jure».[6]
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Ver também
Referências
- Acusações a Duarte Pio de Bragança reacendem querela dinástica in Jornal Público, 01-02-2008.
- Deputado queria usar título de 'dom' in Diário de Notícias, 10-02-2008.
Bibliografia
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