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Basalto das dorsais oceânicas
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Basalto das dorsais oceânicas, conhecido por MORB, um acrónimo, formado a partir da expressão inglesa Middle Ocean Ridge Basalt, é a designação dada em petrologia aos basaltos toleíticos formados por extrusão de magma ao longo dos rifts das cadeias meso-oceânicas. Aquele basalto, geralmente simplesmente designado por MORB, caracteriza-se por teores anormalmente baixos de K2O e de TiO2, baixos teores de Fe, P, Ba, Rb, Sr, Pb, Th, U e Zr, alto teor de CaO e baixa razão das concentrações das terras raras (ETR) leves e pesadas. Estas características reflectem as condições de formação daquela rocha a partir do manto astenosférico a pequena profundidade na presença de um forte gradiente geotérmico e baixas pressões.

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Características geoquímicas recentes
Estudos recentes mostraram que alguns basaltos de dorsal média-oceânica (MORB) apresentam “assinaturas de arco-fantasma”, isto é, sinais geoquímicos semelhantes aos encontrados em magmas de arcos vulcânicos, apesar de estarem distantes de zonas de subducção. Entre esses traços estão anomalias negativas de nióbio (Nb), razões elevadas de H₂O/Ce e Ba/Th, e valores isotópicos incomuns.
Em 2025, uma investigação baseada em isótopos de molibdênio (Mo) revelou que tais características não derivam de plumas mantélicas ou sedimentos reciclados, mas de um manto modificado por processos de subducção ocorridos no Mesozoico, associado à antiga margem sudoeste de Gondwana. Esse material, transportado por episódios de subducção plana alargada (supersized flat subduction), ainda influencia a composição química de alguns basaltos oceânicos atuais.[1][2]
== Características geoquímicas recentes ==
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Notas
- «Mo isotopes reveal origin of ghost-arc signatures in South Atlantic MORB». Chinese Academy of Sciences. 10 abril 2025. Consultado em 11 setembro 2025
Ligações externas
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