Manchete (revista)
extinta revista Manchete no Brasil Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Manchete é uma revista brasileira publicada semanalmente de 1952 a 2000 pela Bloch Editores. Teve edições especiais por outros editores entre 2001 e 2007. A revista será relançada em março de 2025[1].
Revista Manchete | |
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Slogan | Aconteceu, virou Manchete |
Editor | Adolpho Bloch |
Categoria | Notícias |
Frequência | Semanal |
Circulação | Nacional |
Editora | Bloch Editores |
Fundação | 1952 |
Primeira edição | 26 de Abril de 1952 |
Última edição | 29 de Julho de 2000 (Bloch Editores) |
País | Brasil |
Idioma | português |
História
Resumir
Perspectiva
1952-2000: Bloch Editores
A Manchete surgiu em abril de 1952, criada por Adolpho Bloch, sendo considerada a segunda maior revista brasileira de sua época, atrás apenas da renomada revista O Cruzeiro. Empregando uma concepção moderna, a revista tinha como fonte de inspiração a ilustrada parisiense Paris Match e utilizava, como principal forma de linguagem, o fotojornalismo.
Em seu auge, a equipe de jornalistas e colaboradores tinha nomes como Carlos Drummond de Andrade, Rubem Braga, Manuel Bandeira, Paulo Mendes Campos, Fernando Sabino, David Nasser, Nelson Rodrigues e Irineu Guimarães entre outros. O fotógrafo e cinegrafista francês Jean Manzon era o responsável pelas principais imagens da revista.[2]
A Manchete atingiu rápido sucesso e em poucas semanas chegou a ser a revista semanal de circulação nacional mais vendida do país,[3] destituindo a até então, hegemônica O Cruzeiro.
Em 1983, o nome da revista foi dado à emissora de televisão de Adolpho Bloch, a extinta Rede Manchete. A Rede Manchete exibiu os comerciais da revista Manchete desde sua fundação, em 5 de junho de 1983. Com a falência da Rede Manchete, em 10 de maio de 1999, os comerciais da revista passaram a ser exibidos na CNT e na Rede Bandeirantes, de junho de 1999 a julho de 2000.
Em 2000, com a falência de Bloch Editores,[4] a revista deixou de circular pela sua editora original. A última edição da revista sob essa gestão foi a de número 2519, datada de 29 de julho do mesmo ano.[5]
2001-2007: Cooperativa e Editora Manchete
Após a falência, uma cooperativa formada por ex-funcionários obteve autorização judicial para continuar editando algumas das revistas da Bloch, incluindo Manchete, no biênio 2001-2002. No entanto, deixou de ter periodicidade semanal para passar a ser editada apenas em edições especiais sem periodicidade fixa, como os especiais de Carnaval.[5] Como outros títulos da Bloch Editores, foi comprada pelo empresário Marcos Dvoskin[6][5] e relançada em 2004, pela Editora Manchete, tendo sido publicada até 2007.[5]
Acervo
A biblioteca da ECA/USP possui em seu acervo, disponível para consulta, exemplares desde o ano de 1952 até 1999.[7] Em 16 de janeiro de 2019, a Biblioteca Nacional do Brasil passou a disponibilizar a íntegra do acervo (salvo alguns exemplares pontuais) em sua hemeroteca digital.[8]
Referências
- Freire, Quintino Gomes (13 de fevereiro de 2025). «Revista Manchete será relançada em março com edições mensais impressas - Diário do Rio de Janeiro». Consultado em 14 de fevereiro de 2025
- Biluczyk, Roberto (29 de janeiro de 2022). «A formação e a atuação do segundo gabinete parlamentarista republicano, na visão de Manchete (1962)». Temporalidades – Revista de História, ISSN 1984-6150, Edição 36, v. 13, n. 2 (Jul./Dez. 2021). Consultado em 13 de fevereiro de 2025
- «Considerações sobre a falência da Rede Manchete». Consultado em 17 de setembro de 2010. Arquivado do original em 31 de agosto de 2010
- «Catálogo para pesquisar o acervo da Biblioteca da ECA/USP». Consultado em 7 de abril de 2020
- Mariana Vick (16 de janeiro de 2019). «O acervo completo da revista Manchete, agora online». Nexo. Consultado em 17 de janeiro de 2019
Ligações externas
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