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Olhei para o Céu (Natal de Elvas)
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"Olhei para o Céu", "Natal de Elvas" ou "Eu hei de dar ao Menino" são alguns[a] dos nomes dados a uma conhecida canção de Natal tradicional portuguesa originária de Elvas.
História
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Perspectiva
"Eu hei de dar ao Menino" é uma cantiga de origem popular, desconhecendo-se por essa razão o autor e data de composição. Contudo, estudos têm revelado que, embora pelo menos uma das suas quadras seja provavelmente quinhentista ("O Menino que nasceu / Da Virgem cheia de graça / Entrou e saiu por ela / Como o sol pela vidraça"),[1] o conjunto data provavelmente do século XVIII.[2]
As coplas com que a melodia é atualmente cantada surgem publicadas, embora separadamente, em obras do etnógrafo elvense António Tomás Pires, entre 1884[3] e 1902.[4]
A melodia sofreu harmonizações de vários compositores, recebendo nomes distintos: Mário de Sampayo Ribeiro deu-lhe o nome de "O Menino que nasceu",[5] Jorge Croner de Vasconcelos adaptou-a para os seus Oito Cantos do Natal como "Natal (Barreiro)"[6] e Christopher Bochmann preferiu a designação "Olhei para o céu".[7]
Contudo, a versão que contribuiu decisivamente para tornar esta antiga cantiga Barreirense nnum clássico do Natal português foi a criada por César Batalha no ano de 1981 para o Coro Infantil de Santo Amaro de Oeiras, intérpretes do também célebre tema "A todos um Bom Natal".[8][9]
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Letra
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Perspectiva
O tema da canção é a Natividade de Jesus. Originalmente era cantada com uma infinidade de quadras, que os arranjos foram significativamente diminuindo. As trovas mais usadas exploram temas como a Encarnação, a virgindade perpétua de Maria, o nascimento de Jesus, a adoração dos anjos e pastores. O estribilho mais comum refere um vislumbre de Jesus menino num céu estrelado.

Refrão
A melodia do estribilho e a melodia das coplas são distintas e, de facto, independentes uma da outra. A música do refrão pode ser usada noutras canções de Natal Barreirenses como a Eu hei de m'ir ao presépio.[13]
Embora o refrão "Olhei para o céu" seja o mais frequente hoje em dia, com a mesma música eram adaptadas outras composições, com a mesma estrutura formal:
Arre, burriquito, vamos a Belém, |
A Virgem lavava, São José estendia. |
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Ver também
Notas
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