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Otoni de Paula

político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Otoni de Paula
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Otoni Moura de Paulo Junior[1] (Niterói, 22 de novembro de 1976), conhecido como Otoni de Paula, é um pastor evangélico e político brasileiro, filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB).[2] Foi vereador da cidade do Rio de Janeiro,[3] e em 2018, foi eleito deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro com 120 498 votos (1,56% dos válidos).

Factos rápidos Deputado federal pelo Rio de Janeiro, Período ...
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Dados biográficos

É filho do funcionário público e político Otoni de Paula Pai[4] e sobrinho da dupla de cantores evangélicos Otoniel & Oziel, mortos em um acidente automobilístico em 1976. Seu pai, pastor e cantor evangélico, e seu tio, Ozeias de Paula, também cantor evangélico, moram no Rio de Janeiro.[5][6] Anteriormente, foi filiado ao PSDC, PEN, MDB e PSC.[7][8][9]

Otoni foi eleito em 2016 pela primeira vez como vereador na cidade do Rio de Janeiro com 7.801 votos.[10]

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Controvérsias

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Perspectiva


Em julho de 2018, três meses antes das eleições, Otoni de Paula publicou um vídeo convidando fiéis de sua igreja para comparecerem ao lançamento de sua pré-candidatura e passou a ser investigado pelo Tribunal Regional Eleitoral do estado. No vídeo, o pastor e candidato agradece a disposição de "alguns irmãos em alugar um ônibus" para levar fiéis ao evento. Na sequência do vídeo, Otoni pede "palmas para Jesus" e diz que "vivemos um momento de guerra por conta do golpe do impeachment contra o prefeito do Rio, Marcelo Crivella. O pedido de impeachment de Crivella, também evangélico, foi pedido por alguns vereadores por ter o prefeito oferecido vantagens a fiéis de sua igreja em um evento reservado a pastores na sede da prefeitura. Em outros vídeos, Otoni critica a atuação do juiz que mandou Crivella "parar de usar a prefeitura para favorecer seu grupo religioso".[11] No mesmo mês, Otoni foi acusado de homofobia pelo vereador David Miranda, após este chamá-lo de hipócrita.[12]

Em junho de 2020, Otoni passou a ser investigado no âmbito do Inquérito das Fake News. Segundo a Procuradoria-Geral da República, o deputado pagou 238,5 mil reais da sua cota parlamentar a acusados de disparar mensagens de texto e de WhatsApp em eleições e para financiar atos antidemocráticos. Os dados foram obtidos após a quebra do sigilo autorizada pelo Supremo Tribunal Federal.[13] Devido à investigação, o deputado publicou um vídeo no dia 6 de julho, em que chamou de "canalha" e "lixo", o ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do inquérito.[14] Após o episódio, Otoni de Paula Júnior deixou a vice-liderança do governo.[15]

Em agosto de 2021, a Polícia Federal ouviu Otoni de Paula. O depoimento foi realizado dez dias depois de agentes da PF terem cumprido mandados de busca e apreensão na casa e no escritório do parlamentar em Brasília.[16] Ele foi questionado sobre o financiamento de atos e a participação em grupos que supostamente organizam atos que atentariam contra a democracia, e também foi perguntado sobre a relação com outros investigados nesse mesmo processo, como o cantor Sérgio Reis. Otoni negou envolvimento com os organizadores deste movimento.[17]

Elogios ao presidente Lula

Até então um apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, Otoni de Paula, elogiou o presidente Lula e pediu aproximação "sem reservas", assim, tornou-se uma ponte entre os evangélicos e o presidente Lula. A cena aconteceu durante a solenidade da sanção do projeto que cria o Dia Nacional da Música Gospel no Palácio do Planalto, em outubro de 2024.[18] Na ocasião, foi também realizada uma oração ao presidente Lula e Otoni completou: "os evangélicos não têm dono"[19] e "Senhor presidente, quis Deus que eu, que fui um dos mais combatentes defensores do antigo governo e seu crítico político, estivesse hoje aqui para representar a Frente Parlamentar Evangélica."[18]

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Referências

  1. «Deputado Federal Otoni de Paula». Portal da Câmara dos Deputados. Consultado em 6 de junho de 2025
  2. Citação vazia (ajuda)
  3. «Vereadores substituídos». Câmara RJ. Consultado em 22 de março de 2018
  4. «Biografia Ozéias De Paula». Som13. Consultado em 26 de novembro de 2018
  5. «Ozéias de Paula e Esteves Jacinto louvam no 27º Congresso de Jovens em Delmiro Gouveia». AD Alagoas. 8 de março de 2017. Consultado em 26 de novembro de 2018
  6. «Veja os dados eleitorais do candidato Otoni de Paula - PSDC». UOL Eleições 2012. Consultado em 18 de julho de 2020
  7. «Eleições 2014 - Pastor Otoni de Paula 5110». Meu Congresso nacional. Consultado em 18 de julho de 2020
  8. «Otoni de Paula Jr 20200 PSC (Vereador) Rio de Janeiro - Guia Eleições 2016». Guia dos Candidatos. Consultado em 3 de setembro de 2021
  9. «Vereador do PSOL-RJ diz foi provocado com dança homofóbica; opositor nega». noticias.uol.com.br. Consultado em 3 de setembro de 2021
  10. «Deputado do PSC paga R$238,5 mil a empresa acusada de disparos irregulares». Exame. 24 de junho de 2020. Consultado em 25 de junho de 2020
  11. Larissa Carlixto (7 de julho de 2020). «Investigado pelo STF, deputado ataca Alexandre de Moraes: "Canalha", "lixo"». Congresso em Foco. UOL. Consultado em 7 de julho de 2020. Cópia arquivada em 7 de julho de 2020
  12. Globo, Agência O. (30 de agosto de 2021). «À PF, Otoni de Paula nega relação com organizadores de ato antidemocrático». Portal iG. Consultado em 3 de setembro de 2021
  13. Ribbeiro, Leonardo. «Líder evangélico que apoiou Bolsonaro elogia Lula e pede aproximação "sem reservas"». CNN Brasil. Consultado em 16 de outubro de 2024
  14. «Otoni de Paula vai ao Planalto, elogia Lula e diz que evangélicos não têm dono». Valor Econômico. 15 de outubro de 2024. Consultado em 16 de outubro de 2024
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