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Pajubá (álbum)
Álbum de estreia de Linn da Quebrada Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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Pajubá é o álbum de estreia da cantora, compositora e atriz brasileira Linn da Quebrada. Foi lançado no dia 06 de outubro de 2017 de forma independente, contando com distribuição em CD pelo selo Sentidos Produções e em vinil pelo selo independete Fatiado Discos. O álbum foi produzido pela produtora e DJ BadSista. Conta com participações de Jup do Bairro, Pepita, Liniker e Gloria Groove.[1]
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Antecedentes
Com quatro músicas lançadas: Enviadescer, Talento, Bixa Preta e Mulher, com o sucesso das canções pela crítica e público, Linn entra em turnê Bixayra entre 2016 e 2017. Embora tivesse só quatro músicas lançadas, a turnê havia trazia consigo 12 canções autorais. Para a produção do projeto, Linn lança um crowdfunding para os fãs colaborarem, ultrapassando a meta desejada.
Produção
Com o projeto do disco sendo realizado, para arcar com os custos da produção, Linn faz um crowdfunding aos fãs colaborarem, arrecadando 49 mil reais para custear o álbum, com recompensas às pessoas que colaboraram. No site onde foi realizada, a artista revela o nome do projeto: Pajubá. Com produções de Badsista, Nelson D, Carlos NuneZ, Vincenzo e Diego Sants, o álbum traz sonoridades, de maneira explícita, como: Funk, Pop, MPB e Trap. Traz participações de sua amiga e cantora Liniker, Jup do Bairro (cantando com Linn em todas as canções), Pepita e a drag queen Gloria Groove. Foi gravado nos estúdios da YB Music em Agosto de 2017. Linn descreve o disco: “Pajubá é linguagem de resistência, construída a partir da inserção de palavras e expressões de origem africanas ocidentais. É usada principalmente por travestis e grande parte da comunidade TLGB. Eu chamo esse álbum de pajubá porque pra mim ele é construção de linguagem. É invenção. É ato de nomear. De dar nome aos boys. É mais uma vez resistência.”.
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Recepção
Resumir
Perspectiva
Cleber Facchi para o site Miojo Indie, dando nota 8.6 ao disco, faz elogios: “Pajubá dialoga de maneira explícita, ainda que de forma particular, com a crescente articulação do Queer Rap, lembrando em alguns aspectos a obra artistas como Mykki Blanco, Le1f e demais representantes da cena norte-americana. Composições divididas entre as pistas (Transudo, Dedo Nocué) e a rima crua (Bomba Pra Caralho, Talento), resultando em uma obra expositiva, forte e necessária, como uma resposta direta da artista à crescente onda de conservadorismo e preconceito declarado que avança pelo país.”.[2]
Lucas Cassoli para Monkeybuzz faz comentários positivos ao álbum, com a nota 8/10: “Pajubá é um marco tão grande quanto a presença de Liniker na Globo. Faz parte da história de luta do grupo LGBT e da visibilidade trans, assim como um capítulo importante na história de Linn Da Quebrada. Um capítulo que nos mostra apenas uma parte de sua força, mas que já é tão grande que nos faz calar a boca quando ouvimos suas fortes palavras. Um disco cru e pontual.”.[3]
Renato Gonçalves em sua crítica a revista Bravo! elogia Linn: "a moralidade não vê posição política e pode estar mais próxima do que supomos. Ainda bem que volta e meia surgem artistas como Sade e Linn da Quebrada.".[4]
Tenho Mais Discos Que Amigos! colocou Pajubá em 9º lugar dos "50 Melhores Discos Nacionais de 2017".[5] O site Miojo Indie colocou Pajubá em 10º lugar dos "50 Melhores Discos Nacionais de 2017".[6]
Faixas
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Referências
- Mauro Ferreira G1. «Linn da Quebrada versa sobre sexo e feminilidade trans no álbum Pajubá». Consultado em 9 de junho de 2020
- Gonçalves, Renato (19 de outubro de 2017). «A marquesa de Sade». Medium (em inglês). Consultado em 7 de junho de 2020
- Aiex, Tony (7 de dezembro de 2017). «Os 50 melhores discos nacionais de 2017». Tenho Mais Discos Que Amigos!. Consultado em 7 de junho de 2020
- Facchi, Cleber (19 de dezembro de 2017). «Os 50 melhores discos nacionais de 2017». Miojo Indie. Consultado em 7 de junho de 2020
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