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Lista de presidentes da Coreia do Sul

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Lista de presidentes da Coreia do Sul
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Esta lista de presidentes da República da Coreia compreende todas as pessoas que exerceram a chefia de governo e de Estado desde a restauração da independência em 1948, após a divisão da Península Coreana. Atualmente, o presidente exerce as funções de chefe de governo e comandante-em-chefe das forças armadas, sendo eleito por voto direto e universal para um mandato único de cinco anos, conforme a Constituição de 1987.[1][2]

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Estandarte Presidencial e Selo do Presidente da Coreia do Sul

Ao longo da história, o mandato presidencial passou por diversas mudanças. Durante a Primeira República (1948–1960), o mandato era de quatro anos, com limite de dois mandatos, revogado em 1954. A Segunda República transformou a presidência em uma função cerimonial, enquanto a Terceira República restaurou a eleição direta. Sob a Constituição Yushin da Quarta República (1972), o mandato foi ampliado para seis anos, sem limites de reeleição, e posteriormente ajustado para sete anos na Quinta República (1981), com eleições indiretas.

Até 2025, quatorze pessoas ocuparam integralmente o cargo de presidente da Coreia do Sul. Entre elas, Park Chung-hee foi o que permaneceu mais tempo no poder, liderando por 18 anos até seu assassinato em 1979, a única mulher a ocupar a presidência foi sua filha, Park Geun-hye, eleita em 2012. Yoon Suk-yeol, foi afastado pelo parlamento após aprovação de uma moção de impeachment pela Assembleia Nacional, decorrente de sua breve declaração de lei marcial em 3 de dezembro. Seus poderes permaneceram suspensos enquanto o Tribunal Constitucional analisava o caso, e em 4 de abril de 2025 a Corte confirmou por unanimidade o impeachment, resultando em sua destituição definitiva do cargo. Durante o período de vacância presidencial, o primeiro-ministro Han Duck-soo assumiu como presidente interino em 14 de dezembro de 2024, mas também enfrentou um processo de impeachment aprovado pela Assembleia Nacional em 27 de dezembro, o que levou à suspensão de suas funções. Com isso, Choi Sang-mok, ministro da Economia e Finanças, tornou-se presidente interino, exercendo o cargo até 24 de março de 2025. Nesse dia, o Tribunal Constitucional revogou o impeachment de Han Duck-soo, que foi restabelecido como presidente interino e permaneceu na função até renunciar em 1.º de maio de 2025. Após sua saída, Lee Ju-ho, ministro da Educação, assumiu interinamente a presidência até 3 de junho de 2025. O atual presidente é Lee Jae-myung, em exercício desde 4 de junho de 2025.

A numeração utilizada na primeira coluna das tabelas abaixo é condicional, assim como o uso da cor de fundo, que visa facilitar a identificação da afiliação política das figuras sem a necessidade de consultar diretamente a coluna de filiação partidária. Além disso, a coluna "Partido político" indica tanto a filiação partidária quanto o status de independência (sem partido) das personalidades listadas. A coluna "Eleição" reflete os processos eleitorais realizados ou outros motivos que levaram o chefe de Estado a assumir o cargo sem a realização de eleições. Para facilitar a compreensão, a lista está dividida de acordo com os períodos históricos adotados na historiografia do país. As descrições fornecidas nas introduções de cada seção têm o objetivo de destacar as particularidades da vida política da República da Coreia.

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Primeira República (1948—1960)

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Syngman Rhee e o general Douglas MacArthur na posse do presidente em 15 de agosto de 1948

A Primeira República da Coreia do Sul (em coreano: 1 공화국) foi um regime político que surgiu no sul da península Coreana em 1948, após o término da administração militar dos Estados Unidos. Em 10 de maio de 1948, na parte do país ocupada pelos EUA sob supervisão da ONU, ocorreram as eleições para a Assembleia Constituinte, que aprovou e, em 17 de julho de 1948, promulgou sua constituição, estabelecendo um sistema político com um presidente dotado de amplos poderes como chefe de Estado. Nas eleições presidenciais realizadas em 20 de julho de 1948, Syngman Rhee, candidato da Associação Nacional para a Realização Rápida da Independência Coreana, foi eleito. Em 15 de agosto de 1948, foi proclamada a República da Coreia independente, reivindicando soberania sobre toda a península. No entanto, ao norte do paralelo 38º, foi proclamada a República Popular Democrática da Coreia, aprofundando as divisões que levaram à Guerra da Coreia, conflito que marcou intensamente a região.[3][4]

Syngman Rhee foi reeleito com sucesso duas vezes (em 1952 e 1956). Após revogar a limitação constitucional que impunha no máximo três mandatos presidenciais, ele se lançou como candidato a um quarto mandato. Quando ocorreram as eleições de 15 de março de 1960, seu único oponente faleceu antes do pleito, deixando Rhee como único concorrente, isso deslocou a atenção para a disputa pelo cargo de vice-presidente, que foi marcada por graves irregularidades processuais e manipulação dos resultados.[5][6][7] Os protestos da oposição culminaram na Revolução de Abril, que resultou na renúncia e fuga de Syngman Rhee em 27 de abril de 1960.[8][9] No mesmo dia, foi formado um governo provisório sob a liderança de Heo Jeong, inaugurando um período de transição política na Coreia do Sul.[10]

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Segunda República (1960–1962)

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A Segunda República (em coreano: 2 공화국) foi um regime político que surgiu após a Revolução de Abril, sendo o único período com um sistema parlamentar, onde o presidente era o chefe de estado nominal, enquanto o poder executivo real estava concentrado nas mãos do primeiro-ministro, que liderava o governo. Seu início é considerado em 15 de junho de 1960, quando a Assembleia Nacional da Coreia do Sul fez as modificações constitucionais necessárias. Nas eleições parlamentares de 29 de julho de 1960, o Partido Democrático, que estava na oposição durante a Primeira República, conquistou a maioria na Assembleia Nacional de duas câmaras (além da Assembleia Nacional, que se tornou a câmara baixa, foi criada a câmara alta, o Senado). O novo presidente, Yun Bo-seon, foi eleito pelas duas câmaras em 12 de agosto de 1960.[11]

Em 16 de maio de 1961, ocorreu um golpe militar, organizado pelo Comitê Revolucionário Militar, nominalmente liderado pelo chefe do Estado-Maior, Chang Do-yong,[b] e foi formado o Conselho Supremo para a Reconstrução Nacional,[12] composto pela elite militar, que assumiu a liderança das reformas econômicas e políticas. Em 18 de maio de 1961, o primeiro-ministro Chang Myon, que detinha o poder real, foi destituído, e o presidente Yun Bo-seon, que apoiou o golpe, renunciou em 24 de março de 1962.[12][13][14]

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Conselho Supremo para a Reconstrução Nacional (1962—1963)

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O Conselho Supremo para a Reconstrução Nacional (em coreano: 국가재건최고회의) foi formado após a Revolução Militar de 16 de maio de 1961, liderada pelo major-general Park Chung-hee e pela elite militar do país, a revolução foi justificada como uma resposta à instabilidade política, à corrupção generalizada e à necessidade de restaurar a ordem nacional no período pós-Guerra da Coreia, o Conselho assumiu a liderança nas atividades do governo com o objetivo de implementar reformas políticas e econômicas voltadas para a modernização e o progresso do país.[15][12]

Entre as principais iniciativas, destacaram-se políticas para acelerar a industrialização e a reforma agrária, buscando fortalecer a economia sul-coreana, além disso, o Conselho adotou medidas rigorosas para combater a corrupção e consolidar a estrutura institucional, preparando o terreno para o retorno à governança civil.[16][12]

Após a renúncia do presidente Yun Bo-seon, em 24 de março de 1962, Park Chung-hee, então presidente do Conselho Supremo, assumiu as funções de chefe de Estado. Em 17 de dezembro de 1962, foi realizado um referendo constitucional, em meio aos esforços do Conselho para restaurar o sistema presidencialista, esse referendo aprovou a restauração da forma presidencial de governo, que entrou em vigor um ano depois, em 1963, marcando o início da Terceira República da Coreia do Sul.[12]

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Terceira República (1963—1972)

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A Terceira República (em coreano: 3 공화국) foi um regime político que surgiu após a dissolução do Conselho Supremo para a Reconstrução Nacional e o retorno do país a uma forma de governo civil, liderado por Park Chung-hee, que saiu da ativa em 30 de agosto de 1963 e fundou o Partido Republicano Democrático, o regime autoritário consolidou-se após a vitória de Park nas eleições de 15 de outubro de 1963, ele assumiu a presidência em 17 de dezembro de 1963, sendo reeleito duas vezes, em 1967 e 1971, embora com uma vantagem mínima, o que ameaçava a continuidade do curso político e a implementação das reformas econômicas. Em 17 de outubro de 1972, o presidente declarou lei marcial no país, dissolveu a Assembleia Nacional, prendeu a maioria dos líderes da oposição e propôs emendas constitucionais para fortalecer o poder presidencial.[17][18] Em 21 de novembro de 1972, em condições de lei marcial, foi realizado um referendo, no qual foi aprovada a Constituição Yushin, que entrou em vigor em 26 de dezembro de 1972 e deu início ao regime da Quarta República.[17][19][20]

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Quarta República (1972–1981)

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A Quarta República (em coreano: 4공화국) foi instaurada com a promulgação da Constituição Yushin, em 27 de dezembro de 1972, consolidando um regime presidencialista autoritário, a nova constituição ampliou o mandato presidencial para seis anos, permitiu sua eleição por colégio eleitoral e concedeu amplos poderes ao presidente, como dissolver o parlamento e nomear um terço dos deputados.[19] Park renovou seu mandato em 1972 e 1978 sem concorrência, mas foi assassinado em 26 de outubro de 1979 pelo diretor da Agência Central de Inteligência, que posteriormente foi julgado e executado.[21][22] O primeiro-ministro Choi Kyu-hah assumiu interinamente, declarou estado de emergência, e nomeou o general Jeong Seung-hwa responsável pela segurança nacional.[23][24]

Na madrugada de 12 de dezembro de 1979, Chun Doo-hwan prendeu Jeong sob a acusação de envolvimento no assassinato de Park, consolidando o poder do grupo Hanahoe, uma organização de militares alinhados a Chun. Em 14 de abril de 1980, ele assumiu o comando da Agência Central de Inteligência.[25]

Em 17 de maio de 1980, Chun Doo-hwan liderou um golpe militar, expandindo o estado de emergência em todo o país, fechando universidades, censurando a imprensa e proibindo atividades políticas.[25] Tropas foram enviadas a diversas regiões para impor as novas medidas. No dia seguinte, eclodiu a Revolta de Gwangju, uma insurreição popular contra o regime, violentamente reprimida pelo exército em 27 de maio.[26][27]

Após a renúncia de Choi Kyu-hah em 16 de agosto, Chun foi eleito sem oposição em 27 de agosto, tomando posse em 1.º de setembro, um referendo em 22 de outubro aprovou uma nova constituição, marcando a transição para a Quinta República.[28][20][29]

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Quinta República (1981–1987)

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A Quinta República (em coreano: 5 공화국) foi instaurada após a promulgação de uma nova Constituição em 25 de outubro de 1980, promovida pelo governo de Chun Doo-hwan, a nova constituição estabeleceu eleições presidenciais indiretas por colégio eleitoral, ampliou o mandato presidencial para sete anos sem reeleição, concedeu ao presidente poderes para decretar estado de emergência e dissolver a Assembleia Nacional, além de prever o financiamento estatal do partido governista.[28]

Em 25 de fevereiro de 1981, Chun Doo-hwan foi eleito sem oposição pelo colégio eleitoral como candidato do Partido da Justiça Democrática, obtendo mais de 90% dos votos dos delegados. Seu governo, marcado por forte controle político e repressão, foi pressionado a adotar reformas no final da década de 1980, em junho de 1987, diante de intensos protestos populares, Chun aceitou um plano de transição elaborado por seu sucessor e aliado, Roh Tae-woo, que incluía eleições presidenciais diretas e a restauração de direitos civis.[28]

Em 28 de outubro de 1987, um novo referendo aprovou uma Constituição que consolidou os princípios democráticos do Estado, a nova Constituição entrou em vigor em 19 de dezembro de 1987.[28] Três dias antes, em 16 de dezembro, foram realizadas eleições presidenciais, nas quais Roh Tae-woo venceu com 36,6% dos votos, beneficiando-se da divisão entre os candidatos oposicionistas Kim Young-sam e Kim Dae-jung.[30][31] A transição de poder ocorreu em 25 de fevereiro de 1988, marcando o início da Sexta República.[29][2]

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Sexta República (1987–presente)

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A Sexta República (em coreano: 6공화국) é o regime político atual da República da Coreia, estabelecido com a adoção da Constituição democrática de 1987. O presidente detém amplos poderes, incluindo a nomeação do primeiro-ministro e dos ministros (com aprovação do Parlamento), sendo também o comandante supremo das forças armadas.[1][2][32][33]

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Linha do tempo dos governos da Coreia do Sul
Lee Jae-myungYoon Suk-yeolMoon Jae-inPark Geun-hyeLee Myung-bakRoh Moo-hyunKim Dae-jungKim Young-samRoh Tae-wooChun Doo-hwanChoi Kyu-hahPark Chung-heeYun Bo-seonSyngman RheeCoreia do SulQuinta República da Coreia do SulQuarta República da Coreia do SulTerceira República da Coreia do SulConselho Supremo para a Reconstrução NacionalSegunda República da Coreia do SulPrimeira República da Coreia do SulGoverno militar do Exército dos Estados Unidos na Coreia

Ver também

Notas

  1. Os resultados das eleições foram anulados após a Revolução de Abril.
  2. Durante a Revolução de Abril, em 25 de abril de 1960, foi nomeado chefe do governo de transição e, consequentemente, após a renúncia do presidente e a fuga de Syngman Rhee, passou a exercer as funções de presidente interino.
  3. Durante o período de formação da Segunda República, foi eleito presidente da Assembleia Nacional e assumiu as funções de presidente interino.
  4. Durante o período de formação da Segunda República, foi nomeado primeiro-ministro do país e assumiu as funções de presidente interino.
  5. Foi eleito por ambas as câmaras do Parlamento (para vencer, o candidato precisava obter mais de dois terços dos votos dos membros de ambas as casas).
  6. Após o golpe militar de 16 de maio de 1961, Yun continuou como presidente por um tempo, mas depois renunciou.
  7. Após a revolução militar de 16 de maio de 1961 e a subsequente renúncia do presidente Yun Bo-seon, atuou como chefe de Estado de fato na qualidade de líder do Conselho Supremo para a Reconstrução Nacional.
  8. Na qualidade de primeiro-ministro, assumiu interinamente as funções presidenciais após o assassinato de Park Chung-hee, ocorrido em 26 de outubro de 1979.
  9. Na qualidade de primeiro-ministro da República da Coreia, assumiu interinamente as funções presidenciais após a renúncia de Choi Kyu-hah. Contudo, em meio ao estado de emergência, o poder real residia nas mãos de Chun Doo-hwan, líder do Comitê para Medidas de Emergência para a Segurança Nacional
  10. Foi eleito presidente sem oposição após a renúncia de Choi Kyu-hah. No momento da eleição, já exercia de fato o cargo de chefe de Estado sob estado de emergência, na condição de líder do Comitê para Medidas de Emergência para a Segurança Nacional
  11. Em 2004, no contexto da tentativa de impeachment do presidente Roh Moo-hyun, assumiu interinamente as funções presidenciais enquanto exercia o cargo de primeiro-ministro.
  12. Continuação do mandato de Roh Moo-hyun.
  13. Enquanto ocupava o cargo de primeiro-ministro, assumiu interinamente as funções presidenciais após a Assembleia Nacional aprovar, em 9 de dezembro de 2016, o impeachment da presidente Park Geun-hye.
  14. Enquanto ocupava o cargo de primeiro-ministro, assumiu interinamente as funções presidenciais após a Assembleia Nacional aprovar, em 14 de dezembro de 2024, a moção de impeachment contra o presidente Yoon Suk-yeol.
  15. Na condição de primeiro-vice-primeiro-ministro, assumiu interinamente as prerrogativas presidenciais durante o período em que o Tribunal Constitucional deliberava sobre o processo de impeachment do presidente interino Han Duck-soo, cuja destituição havia sido previamente sancionada pela Assembleia Nacional.
  16. Han foi reintegrado ao cargo em 24 de março de 2025, após o Tribunal Constitucional anular o processo de impeachment. Ele continuará a exercer as funções de presidente interino até a realização das novas eleições, programadas para junho de 2025.[40][41]
  17. Choi Sang-mok inicialmente era esperado para reassumir a presidência interina e o cargo de primeiro-ministro em 2 de maio, mas renunciou em 1º de maio para evitar uma votação de impeachment pela Assembleia Nacional.[42]
  1. Rhee renunciou após a Revolução de Abril.
  2. Alguns nomes podem apresentar diferenças sutis dependendo do sistema de romanização utilizado, seja o tradicional ou o método revisado adotado nos anos 2000. Por exemplo, o nome de Chang Do-yong pode aparecer como "Chang To-yŏng" em algumas fontes. Essas variações são comuns e refletem as nuances dos diferentes sistemas.
  3. Park foi assassinado pelo diretor da Agência Central de Inteligência sul-coreana Kim Jae-gyu.
  4. Chun Doo-hwan tornou-se líder de facto do país após o Golpe de Estado de 12 de dezembro.
  5. Choi renunciou após o Golpe de Estado de 17 de Maio.
  6. A presidência da República não pode ficar vaga no intervalo entre o fim do mandato. O mandato de Chun Doo-hwan acabou em 24 de fevereiro, mas ele se manteve no poder até a posse do novo presidente em 25 de fevereiro.
  7. Nome adotado pelo Partido Republicano Democrático a partir de 1979.
  8. Em 9 de fevereiro de 1990, o Partido Justiça Democrática se fundiu ao Partido da Reunificação Democrática e ao Novo Partido Republicano Democrático, formando o Partido Liberal Democrático.
  9. Primeiras eleições presidenciais diretas e competitivas.
  10. Em 24 de fevereiro de 2003, o Congresso Nacional para a Nova Política, após a adesão do Partido Popular Novo, adotou o nome de Partido Democrático do Milênio.
  11. Roh Moo-hyun sofreu impeachment pela Assembleia Nacional em 12 de março de 2004. Seus poderes e funções foram assumidos pelo primeiro-ministro Goh Kun, que atuou como presidente interino. Roh retomou seus poderes e funções em 14 de maio de 2004, após o Tribunal Constitucional anular a moção de impeachment.[34]
  12. Em 2003, membros leais ao presidente Roh Moo-hyun deixaram o Partido Democrático do Milênio e formaram o Partido Uri, que passou a adotar oficialmente o nome Uri em 22 de outubro do mesmo ano.
  13. Em 2 de fevereiro de 2012, o Grande Partido Nacional ou Partido Nacional Grande mudou seu nome para Partido Saenuri.
  14. Park Geun-hye sofreu impeachment pela Assembleia Nacional em 9 de dezembro de 2016 por violação de segredos de Estado. Seus poderes e funções foram assumidos pelo primeiro-ministro Hwang Kyo-ahn, que atuou como presidente interino. O impeachment foi confirmado pelo Tribunal Constitucional em 10 de março de 2017, resultando em sua destituição do cargo[35][36]
  15. O Partido Saenuri, no contexto do anúncio do impeachment da presidente Park Geun-hye, mudou seu nome para Partido da Liberdade da Coreia em 8 de fevereiro de 2017.
  16. Suspenso em 14 de dezembro de 2024 devido ao processo de impeachment, Han Duck-soo assumiu como presidente interino de 14 de dezembro de 2024 até seu próprio impeachment em 27 de dezembro de 2024. Choi Sang-mok atuou como presidente interino de 27 de dezembro de 2024 a 24 de março de 2025. Han foi reintegrado como presidente interino em 24 de março de 2025, após a anulação de seu impeachment. Em 4 de abril de 2025, o Tribunal Constitucional aprovou o impeachment de Yoon, removendo-o definitivamente do cargo.[37][38]
  17. Han Duck-soo assumiu o cargo de presidente interino após o impeachment de Yoon Suk-yeol. Embora tenha sido afastado pela Assembleia Nacional em 27 de dezembro de 2024, ele foi restabelecido como presidente em 24 de março de 2025. Durante o período de afastamento, o vice-primeiro-ministro e ministro da Economia e Finanças, Choi Sang-mok, assumiu tanto os poderes e funções de presidente interino quanto de primeiro-ministro interino.[39]
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Referências

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  2. Lew, Yong Ick (2017). The Making of the First Korean President: Syngman Rhee's Quest for Independence (em inglês) 2ª ed. Honolulu, HI: University of Hawaiʻi Press. ISBN 978-0-824-87285-4
  3. Cumings, Bruce (1981). Origins of the Korean War (em inglês). 1: Liberation and the Emergence of Separate Regimes, 1945—1947. Princeton, NJ: Princeton University Press. ISBN 978-0-691-10113-2
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  10. Kim 2012, The Second Republic.
  11. Lee, Kyonghee. «The dawn before one-party dominance: South Korea's road to party politics under the Supreme Council for National Reconstruction, 1961–1963». Parties as Governments in Eurasia, 1913–1991 (em inglês) 1 ed. [S.l.: s.n.] ISBN 9781003264972
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Bibliografia

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