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Rebelião no leste da República Democrática do Congo em 2012-2013

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Rebelião no leste da República Democrática do Congo em 2012-2013
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A rebelião no leste da República Democrática do Congo em 2012-2013 refere-se ao conflito ocorrido entre o Movimento 23 de Março e o governo da República Democrática do Congo (RDC) na província de Quivu do Norte, sendo uma continuação dos combates que ocorrem desde o fim formal da Segunda Guerra do Congo em 2003.

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Em abril de 2012, ex-soldados de etnia tutsi do Congresso Nacional para a Defesa do Povo (em francês: Congrès national pour la défense du peuple, CNDP) se amotinaram contra o governo da República Democrática do Congo e o contingente de manutenção da paz da Missão da Organização das Nações Unidas para a Estabilização na República Democrática do Congo (MONUSCO). Os amotinados formaram um grupo rebelde chamado Movimento 23 de Março (M23), também conhecido como Exército Revolucionário Congolês, composto por ex-membros rebeldes do Congresso Nacional para a Defesa do Povo, supostamente patrocinados pelo governo do pais vizinho, Ruanda.[16] O antigo comandante do CNDP, Bosco Ntaganda, foi acusado de liderar o motim.[17]

Em 20 de novembro de 2012, os rebeldes do M23 assumiram o controle de Goma, uma capital provincial com uma população de um milhão de pessoas.[18] No final de novembro desse ano, o conflito forçou mais de 140 mil pessoas a fugirem de suas casas, de acordo com a agência de refugiados das Nações Unidas, além daquelas forçadas a deixarem suas casas por rodadas anteriores de combates na região.[19] Depois de repelir um contra-ataque mal organizado do governo e fazer alguns ganhos adicionais, o M23 concordou em retirar-se de Goma por conta própria e deixou a cidade no início de dezembro.

Em 24 de fevereiro de 2013, onze nações africanas assinaram um acordo destinado a promover a paz na região. Em outubro, a República Democrática do Congo declarou às Nações Unidas que o movimento foi praticamente extinto depois de ser repelido para uma pequena área perto de Ruanda. Em 5 de novembro de 2013, o líder político do M23 anunciou o fim das operações militares e ordenou às suas tropas o desarmamento e a desmobilização.[1] Assim, após derrotas significativas para uma ofensiva do governo apoiada pela ONU, o M23 se rendeu. Este conflito é retratado no filme documentário "Virunga" da Netflix, que aborda o Parque Natural Virunga, palco deste conflito.

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Referências

  1. South Africa deploys troops to DR Congo: News. Africareview.com (2012-06-02).
  2. Olivier, Darren. «How M23 was rolled back». African Defence Review
  3. Smith, David (28 de Novembro de 2012). «Hunting the Terminator: Congo continues search for Bosco Ntaganda | World news». Londres: Guardian.com
  4. Mike Corder (22 de Março de 2013). «International court detains Rwandan-born warlord». Usatoday.com
  5. As of 1 December 2012, see Johnny McDevitt (1 de dezembro de 2012). «Congo rebels withdraw from Goma | World news». Guardian.com
  6. Estimate for 2013 only presented by Casey-Maslen, Stuart, ed. (2014). The War Report: Armed Conflict in 2013. Oxford: Oxford University Press. pp. 135–6
  7. Casey-Maslen, Stuart, ed. (2013). The War Report: Armed Conflict in 2012. Oxford: Oxford University Press. p. 107
  8. GEMMA PARELLADA (28 de novembro de 2012). «La claves del conflicto en el este de Congo». EL País
  9. Al Jazeera en inglês, ed. (18 de maio de 2012). «DR Congo troops shell rebel bases» (em inglês). Cópia arquivada em 21 de novembro de 2012
  10. Laura Smith-Spark and David McKenzie (30 de Novembro de 2012). «UK withholds Rwanda aid over claims it backs Congo rebels». CNN
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Ligações externas

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