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Recriação de jogo eletrônico

tipo de adaptação de jogo eletrónico Da Wikipédia, a enciclopédia livre

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Um remake de jogo eletrônico é um videojogo adaptado de um título anterior, geralmente com o objetivo de modernizá-lo com gráficos atualizados para hardware mais recente e jogabilidade voltada para o público contemporâneo. Normalmente, um remake de tal software mantém essencialmente o mesmo título, conceitos fundamentais de jogabilidade e elementos centrais da história do jogo original, embora alguns aspectos possam ter sido modificados para a nova versão.[1]

Remakes são frequentemente desenvolvidos pelo criador original ou pelo detentor dos direitos autorais, e às vezes pela própria comunidade de fãs. Quando criados pela comunidade, os remakes de videojogos são ocasionalmente chamados de fangames e podem ser considerados parte do fenômeno de retro gaming.

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Definição

Um remake oferece uma nova interpretação de um trabalho mais antigo, caracterizado por recursos gráficos atualizados ou modificados.

The Legend of Zelda: Ocarina of Time 3D e The Legend of Zelda: Majora's Mask 3D para o Nintendo 3DS são considerados remakes de suas versões originais para o Nintendo 64, e não um remaster ou um port, pois apresentam novos modelos de personagens e texturas.[1][2][3]The Legend of Zelda: Wind Waker HD para Wii U seria considerado um remaster, pois mantém a estética do original, apenas com melhorias visuais.[4]

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História

Nos primórdios dos videojogos, os remakes eram geralmente considerados "conversões" e raramente associados à nostalgia. Devido ao hardware limitado e frequentemente divergente, os jogos lançados em várias plataformas precisavam ser completamente refeitos. Essas conversões frequentemente incluíam mudanças significativas nos gráficos e na jogabilidade, sendo distinguidas dos remakes modernos principalmente pela intenção.

Um dos primeiros exemplos de remake foi Gun Fight, uma versão reprogramada do arcade Western Gun da Taito pela Midway Games em 1975. A principal diferença foi o uso de um microprocessador na nova versão, permitindo gráficos melhorados e animações mais suaves em comparação ao uso de portas lógicas da versão original.[5]

Outro exemplo notável é o remake de Resident Evil 2 lançado em 2019, que reimaginou completamente a jogabilidade do título original de 1998, trocando os controles "tank" e ângulos de câmera fixos por uma perspectiva em terceira pessoa semelhante à de Resident Evil 4. [6]

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Variações

Remake feito por fãs

Jogos não suportados pelos detentores dos direitos frequentemente geram remakes criados por hobbyistas e comunidades de jogadores.[7]

Um exemplo é OpenRA, um remake modernizado dos jogos clássicos de Command & Conquer. Outro exemplo notável é Skywind, um remake feito por fãs de The Elder Scrolls III: Morrowind (2002) rodando na engine de The Elder Scrolls V: Skyrim (2011), com aprovação da Bethesda Softworks.[8]

Ver também

  • Lista de remakes e remasterizações de videojogos
  • Alta definição nos videojogos para consoles PlayStation
  • Game engine recreation

Referências

  1. Stegner, Ben (22 de abril de 2021). «Video Game Ports, Remakes, Remasters, and Reboots Explained». MUO (em inglês). Consultado em 16 de março de 2025
  2. Hilliard, Kyle (2017). Legendary World of Zelda. [S.l.]: Triumph Books. p. 43. ISBN 978-1-63319-818-0
  3. Marie, Meagan (2018). Women in Gaming: 100 Professionals of Play. [S.l.]: DK. p. 9. ISBN 978-0-241-39506-6
  4. Chris Kohler (2005), Power-up: How Japanese Video Games Gave the World an Extra Life, ISBN 0-7440-0424-1, BradyGames, p. 19, consultado em 27 de março de 2011
  5. Espineli, Matt (12 de junho de 2018). «E3 2018: Remake de Resident Evil 2 é familiar, mas aterrorizante de novas maneiras». GameSpot. Consultado em 13 de junho de 2018
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