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Riquilda da Polônia (também conhecida como Riclitza da Silésia;[1] c. 1140 - 16 de junho de 1185) foi uma princesa polonesa da dinastia Piasta, pelo ramo silesiano, e, por seus casamentos, rainha de Leão, da Galiza e de Castela, condessa da Provença e de Everstein.[2][3]
Riquilda da Polônia | |
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Rainha consorte da Galiza, Leão e Castela Condessa de Provença Condessa de Everstein | |
Nascimento | c. 1140 |
Breslávia, Baixa Silésia, Polônia | |
Morte | 16 de junho de 1185 |
Cônjuge | Afonso VII de Leão e Castela Raimundo Berengário II da Provença Alberto III, Conde de Everstein |
Casa | Dinastia Piast (por casamento) Casa de Borgonha (por casamento) |
Pai | Vladislau II da Polónia |
Mãe | Inês de Áustria |
Riquilda era filha de Ladislau II da Silésia, e de Inês da Áustria, filha do marquês Leopoldo III da Áustria e meia-irmã do rei Conrado III da Germânia.
Viveu seus primeiros anos na Polônia, acompanhando seus pais e irmãos ao exílio, em 1146. Eles se estabeleceram primeiramente na Boêmia e depois na Germânia, sob os cuidados do rei Conrado III, que deu a seu cunhado deposto o distrito saxão de Altemburgo.
Em 1151, o rei Afonso VII de Galiza, Leão e Castela queria fazer uma aliança com o Reino da Germânia através de um matrimônio, e Riquilda, sobrinha do rei germano, era a noiva apropriada para tal.[2][3][4] O casamento aconteceu entre outubro e dezembro de 1152.[4] Seu primeiro filho, Fernando, nasceu em Toledo, um ano depois. Em 1155, Riquilda deu à luz Sancha.[2][3] O rei Afonso morreu repentinamente no meio da guerra contra os mouros em Sierra Morena, em 21 de agosto de 1157. Aparentemente, o infante Fernando havia morrido um pouco antes de seu pai.
O falecido rei dividiu seus domínios entre seus filhos de seu primeiro casamento, com Berengária de Barcelona: Sancho III obteve Castela e Fernando II, Galiza e Leão. O relacionamento entre Riquilda e seus enteados não lhe era favorável, especialmente depois de Sancho III declarar guerra a Raimundo Berengário IV de Barcelona, cujo filho, o futuro Afonso II de Aragão, era noivo de Sancha, sua filha. As relações instáveis entre Fernando II e o imperador Frederico I, primo de Riquilda, e o antipapa Vítor IV acrescentou mais dificuldades à rainha viúva, que finalmente decidiu se mudar para o Reino de Aragão, em 1159.
Ali, Riquilda conheceu Raimundo Berengário II da Provença, sobrinho do conde de Barcelona. Apesar de ambos terem se apaixonados, a união deles seria claramente política. Raimundo Berengário II apoiava o antipapa Vítor II contra Alexandre III, que, por sua vez, apoiava o rei Luís VII da França. O Condado da Provença tinha uma localização estratégica entre e França e a Península Itálica. Frederico também queria trazer para seu lado o conde de Barcelona, aliado dos reis da França, e de Castela, Galiza e Leão. Em contraste, Raimundo Berengário II, logo primo por casamento do imperador Frederico, ganhava prestígio e poderia enfrentar as pretensões do conde Hugo de Beaux, que recebera a Provença imperial como feudo.
As negociações para o casamento duraram cerca de um ano e meio, até que, em 1161, Raimundo e Riquilda finalmente se casaram. Eles tiveram apenas uma filha, Dulce, que nasceu cerca de um ano depois. Raimundo Berengário morreu em 1166, tentando conquistar Nice.
Pouco depois da morte de seu segundo esposo, iniciaram-se preparativos para outro casamento. Aparentemente, ela foi prometida a Raimundo V de Toulouse por seu primo Frederico. Na mesma época, a nova condessa Dulce II da Provença foi compromissada com o futuro Raimundo VI. O conde Raimundo ambicionava ficar mais próximo da dinastia de Hohenstaufen e se apoderar do condado da Provença. No entanto, a oposição firme do novo conde de Barcelona (futuro genro de Riquilda) pôs fim aos dois noivados e, com o auxílio da República de Gênova, iniciou uma guerra contra Raimundo V que durou oito anos.
Por volta de 1167, Riquilda se casou pela terceira e última vez com Alberto III de Everstein, que lutou ao lado do imperador Frederico na guerra contra a casa de Guelfo, e se mudou para a Germânia com seu novo esposo. Dessa união, sabe-se ao certo que nasceram dois filhos: Conrado II, arcebispo de Mogúncia, e Alberto IV de Everstein, embora algumas fontes citem ainda mais três filhos: Oto, Luís e Hermano.
Pouco se sabe da vida de Riquilda depois desses acontecimentos, tendo ela falecido em 1185.
Precedida por Berengária de Barcelona |
Rainha consorte de Galiza, Leão e de Castela 1152 - 21 de agosto de 1157 |
Sucedida por Urraca de Portugal (Leão) Leonor da Inglaterra (Castela) |
Precedida por Beatriz de Melgueil |
Condessa consorte da Provença 1161 - 1166 |
Sucedida por Ermesinda de Rocaberti |
Precedida por Judite de Schwalenberg |
Condessa consorte de Everstein c. 1167 - 16 de junho de 1185 |
Sucedida por Cunegunda |
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