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Sean Combs

rapper e produtor musical norte-americano Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Sean Combs
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Nota: Se procura o artista com a alcunha Puffy, veja Puffy AmiYumi.

Sean John Combs (Nova Iorque, 4 de novembro de 1969),[1] conhecido profissionalmente como Diddy (anteriormente Puff Daddy e P. Diddy)[2] é um ex-rapper, compositor, produtor musical e empresário estadunidense. Natural de Harlem, Combs trabalhou como diretor de talentos na Uptown Records antes de fundar a sua própria editora, a Bad Boy Records, em 1993. É reconhecido pela descoberta e desenvolvimento de artistas musicais como The Notorious B.I.G., Mary J. Blige e Usher, entre outros.

Factos rápidos Nome completo, Pseudônimo(s) ...

O álbum de estreia de Combs, No Way Out (1997), atingiu o topo da Billboard 200 e vendeu mais de sete milhões de cópias nos Estados Unidos. Dois dos seus singles, "Can't Nobody Hold Me Down" e "I'll Be Missing You", chegaram ao topo da Billboard Hot 100 — esta última foi a primeira canção de hip-hop a estrear no topo da tabela. Com a sua participação especial em "Mo Money Mo Problems", Combs tornou-se o primeiro artista a solo a substituir-se no topo da tabela. Os seus segundo e terceiro álbuns, Forever (1999) e The Saga Continues... (2001), alcançaram o segundo lugar na parada estadunidense. Os singles colaborativos "Bump, Bump, Bump" (2002) e "Shake Ya Tailfeather" (2003) fizeram dele o primeiro rapper com cinco singles número um nos Estados Unidos. Após o lançamento do seu quarto álbum, Press Play (2006), que atingiu o topo das paradas, Combs formou o trio musical Diddy – Dirty Money com as cantoras Kalenna Harper e Dawn Richard para lançar o álbum colaborativo Last Train to Paris (2010). Ele lançou o seu quinto álbum, The Love Album: Off the Grid, de forma independente em 2023.[3][4]

Um dos artistas musicais mais ricos do mundo, Combs liderou a lista anual da Forbes dos mais ricos do hip-hop em 2014 e 2017. Os seus prêmios incluem três Grammy Awards, três BET Awards e dois MTV Video Music Awards. Trabalhou também como produtor para outros meios, incluindo o reality show Making the Band, e protagonizou os filmes Made, Monster's Ball (ambos de 2001) e Get Him to the Greek (2010). Combs lançou a varejista de roupas Sean John em 1998, pela qual ganhou o prêmio de Designer de Moda Masculina do Ano pelo Conselho de Designers de Moda da América em 2004, tendo sido indicado anteriormente em 2000. Ele atuou como embaixador da marca de bebidas alcoólicas Cîroc de 2007 a 2023 e co-fundou a rede de televisão digital Revolt em 2013. Em 2008, Combs se tornou o primeiro rapper masculino a receber uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood.

No final de 2023, Combs resolveu um processo de grande repercussão por agressão e abuso sexual movido por sua ex-parceira Cassie Ventura. Numerosos processos relacionados a má conduta sexual foram movidos nos meses seguintes, com várias vítimas alegando agressão e abuso sexual por parte de Combs entre 1991 e 2009. Em março de 2024, várias propriedades de Combs foram alvo de buscas e apreensões pelo Departamento de Segurança Interna, e em setembro daquele ano ele foi acusado de tráfico sexual, transporte para fins de prostituição e extorsão. Ele se declarou inocente e teve a fiança negada três vezes. Seu julgamento começou em 5 de maio de 2025; em 2 de julho, ele foi considerado culpado de transporte para fins de prostituição, mas inocente das acusações de extorsão e tráfico sexual. Ele está detido na Instituição Correcional Federal de Fort Dix. Em 3 de outubro de 2025, Combs foi sentenciado a 50 meses de prisão, com crédito de 12 meses já cumpridos.

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Vida pessoal

Os sete filhos de Combs são: Quincy Taylor Brown (filho adotado, nascido em 4 de junho de 1991, em Nova Iorque), Justin Combs (filho de Combs com a estilista Misa Hylton, nascido em 30 de dezembro de 1993, em Nova Iorque), Christian Combs (primeiro filho biológico de Combs com a modelo Kim Porter, nascido em 1 de abril de 1998), Chance Combs (filha de Combs com a empresária Sarah Chapman, nascida em 20 de julho de 2006), D'Lila e Jessie Combs (filhas gêmeas de Combs com a modelo Kim Porter, nascidas 21 de dezembro de 2006) e Love Sean Combs (filha mais nova de Combs com a modelo e especialista de segurança cibernética Dana Tran, nascida em 10 de dezembro de 2022).[5]

Combs foi criado como católico e foi coroinha quando criança.[6] Em 2008, ele declarou ao The Daily Telegraph que não adere a nenhuma denominação religiosa específica. O rapper comentou: "Eu apenas sigo o certo ao invés do errado, então eu poderia orar em uma sinagoga, uma mesquita ou uma igreja. Eu creio que há apenas um Deus".[6]

Em uma entrevista de 2023, Combs disse que acredita que Deus é uma mulher.[7]

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Questões legais

Resumir
Perspectiva
Ver artigo principal: Caso P. Diddy

Diddy foi preso em 16 de setembro de 2024, em Nova Iorque, enfrentando acusações como tráfico sexual, extorsão, conspiração e transporte para fins de prostituição.[8] Durante a audiência, ele se declarou inocente, mas teve seu pedido de fiança negado duas vezes,[9] com o tribunal destacando seu histórico de abuso de substâncias e excessos de fúria como riscos à sociedade.[10] As acusações incluem extorsão com pena máxima de prisão perpétua e tráfico sexual com um mínimo de 15 anos, além de transporte para prostituição,[11] que poderia resultar em até 10 anos de prisão.[12] Combs aguardou julgamento sob custódia federal no Centro de Detenção Metropolitano no Brooklyn.[13] Ele esteve sob vigilância suicida processual.[14]

O julgamento começou em 5 de maio de 2025, com a seleção do júri,[15] enquanto as declarações de abertura e os depoimentos das testemunhas começaram em 12 de maio.[16] A acusação e a defesa concluíram seus casos em 24 de junho de 2025.[17] As argumentações finais começaram em 26 de junho.[18] Em 2 de julho de 2025, após três dias de deliberação, o júri considerou Combs culpado de duas acusações de transporte para fins de prostituição envolvendo Ventura, outra ex-namorada e profissionais do sexo masculinos, mas não culpado de acusações de racketeering (ser chefe de um grupo criminoso) e tráfico sexual.[19]

Em 3 de outubro de 2025, Combs foi condenado a quatro anos de prisão, seguidos de cinco anos de liberdade condicional.[20] Com os 12 meses já cumpridos, Combs deverá ser solto em 2028.[21]

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Discografia

Álbuns

Singles

Prêmios e indicações

Mais informação Ano, Categoria ...
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Referências

  1. [1]
    «BOP: Federal Inmates By Name». www.bop.gov. Consultado em 14 de dezembro de 2025
  2. [2]
    Setaro, Shawn (6 de novembro de 2017). «The Definitive History of Puff Daddy's Name Changes». www.complex.com. Consultado em 21 de setembro de 2024. Cópia arquivada em 8 de janeiro de 2023
  3. [3]
    Gee, Andre (28 de fevereiro de 2024). «A Brief Look at Diddy's History of Controversies and Allegations». RollingStone.com. Consultado em 29 de fevereiro de 2024. Cópia arquivada em 29 de fevereiro de 2024
  4. [4]
    Adekaiyero, Ayomikun (27 de fevereiro de 2024). «Timeline of Sean "Diddy" Combs Sexual Misconduct». BusinessInsider.com. Consultado em 29 de fevereiro de 2024. Cópia arquivada em 21 de setembro de 2024
  5. [5]
    «Sean 'Diddy' Combs: quem são os sete filhos do rapper». g1. 30 de setembro de 2024. Consultado em 30 de setembro de 2024
  6. [6]
    Walden, Celia (9 de junho de 2008). «P Diddy: 'Why haven't I met the Queen yet?'» (em inglês). The Telegraph. ISSN 0307-1235. Consultado em 31 de março de 2020. Arquivado do original em 1 de fevereiro de 2020
  7. [7]
    Frazier, Tharpe (20 de setembro de 2023). «How Diddy Got His Groove Back» (em inglês). Consultado em 31 de março de 2020
  8. [8]
    Helmore, Edward (17 de setembro de 2024). «Sean 'Diddy' Combs denied bail in sex-trafficking and racketeering case». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077. Consultado em 4 de outubro de 2024
  9. [9]
    News, A. B. C. «Sean 'Diddy' Combs denied bail again in sex trafficking indictment». ABC News (em inglês). Consultado em 5 de outubro de 2024
  10. [10]
    «Caso Diddy e acusações de abusos: entenda se rapper pode pegar prisão perpétua». G1. 19 de setembro de 2024. Consultado em 26 de setembro de 2024
  11. [11]
    Campbell, Elizabeth Wolfe, Elizabeth Wagmeister, Josh (18 de setembro de 2024). «Sean 'Diddy' Combs was arrested after a year of intensifying allegations. How we got here». CNN (em inglês). Consultado em 4 de outubro de 2024
  12. [12]
    «A timeline of allegations against Sean 'Diddy' Combs». Los Angeles Times (em inglês). 27 de março de 2024. Consultado em 4 de outubro de 2024
  13. [13]
    «Sean 'Diddy' Combs : An 11th accuser comes forward as rap mogul awaits trial». www.bbc.com (em inglês). Consultado em 5 de outubro de 2024
  14. [14]
    «Sean Combs under suicide watch by jailers as he awaits sex trafficking trial». NBC News (em inglês). 20 de setembro de 2024. Consultado em 5 de outubro de 2024
  15. [15]
    Lotz, Avery. «Sean "Diddy" Combs' sex trafficking trial begins in NYC». Axios. Consultado em 5 de maio de 2025
  16. [16]
    Betts, Anna (12 de maio de 2025). «First day of Sean Combs sex-trafficking trial ends as prosecutors say he 'ran a criminal enterprise'». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077. Consultado em 15 de maio de 2025
  17. [17]
    Gainer, Alice; Gainer, Jesse (24 de junho de 2025). «Defense rests in Sean "Diddy" Combs sex trafficking trial after calling no witnesses». CBS News New York. Consultado em 25 de junho de 2025
  18. [18]
    «Sean (Diddy) Combs's sex trafficking trial is nearing its end. Here's how it played out». CBC News. Associated Press. 24 de junho de 2025. Consultado em 27 de junho de 2025
  19. [19]
    Tsioulcas, Anastasia. «Sean Combs found guilty on two counts, but acquitted on most serious charges». NPR. Consultado em 2 de julho de 2025
  20. [20]
    Donahue, Bill (3 de outubro de 2025). «Diddy Sentenced to 4 Years in Prison for Prostitution Convictions: 'This Was Subjugation'». Billboard. Consultado em 3 de outubro de 2025. Cópia arquivada em 4 de outubro de 2025
  21. [21]
    Blanco, Andrea; Hurley, Bevan; Southern, Keiran. «Sean Combs sentenced to four years in prison — as it happened». The Times. Consultado em 4 de outubro de 2025
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Ligações externas

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