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Sines

município de Portugal Da Wikipédia, a enciclopédia livre

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Sines é uma cidade portuguesa do distrito de Setúbal, região do Alentejo e sub-região do Alentejo Litoral. É sede do município de Sines[1] com 203,30 km² de área[2] e 14.771 habitantes,[3] subdividido em 2 freguesias.[1]

Factos rápidos
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Castelo de Sines

O município é limitado a norte e leste pelo município de Santiago do Cacém, a sul por Odemira e a oeste tem litoral no Oceano Atlântico. O litoral do município, para sul de São Torpes, faz parte do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.

O município de Sines possui o maior PIB per capita entre todos os municípios de Portugal.[4]

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História

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Perspectiva

Há evidências da existência de populações humanas na área do município desde a pré-história. Vestígios de alguns desses povoamentos estão hoje a descoberto em estações arqueológicas como a Palmeirinha e a Quitéria.

Os celtas e púnicos também terão andado por Sines. A presença celta é apenas uma hipótese, mas a púnica é uma certeza: é púnico o Tesouro do Gaio, descoberto numa herdade do município em 1966 e atualmente à guarda do Museu de Sines.

Com os romanos, o concelho define-se pela primeira vez como centro portuário e industrial. A baía de Sines é o porto da cidade de Miróbriga. O canal da Ilha do Pessegueiro está ligado a Arandis (Garvão). Sob o poder de Roma, Sines e a Ilha são polos "industriais", com complexos de salgas de peixe. A segunda hipótese de etimologia de Sines é também romana: "sinus" - baía ou "sinus" - seio, que é a configuração do cabo de Sines visto do Monte Chãos.

A alta Idade Média, em que a região teve ocupação por Visigodos e Mouros, é o período mais obscuro da história de Sines. Há no Museu de Sines cantarias visigóticas que atestam a existência de uma basílica do século VII. Durante a ocupação árabe do sul da Península, Sines é praticamente abandonada.

Povoação da Ordem de Santiago a partir o século XIII, Sines adquire autonomia administrativa em 24 de novembro de 1362. Dom Pedro I concede carta de elevação de Sines a vila interessado na sua função defensiva da costa, colocando como condição a construção do castelo.

A vida do município na Idade Moderna continua a ser marcada pelas funções marítimas. A fundação de Porto Covo, por Jacinto Bandeira, acontece no final do século XVIII, no pressuposto de aí virem a ser construídos dois portos.

Houve acordo de aliança dos reinos de Portugal e de Inglaterra no século XIX em altura de rainha Victoria, o acordo era os senhores ingleses a ocupar os terrenos do território de Sines, de Santiago do Cacém e de Odemira, com a divisão dos terrenos de mais de numa área dois campos de futebol em atualmente ainda na cidade e no arretares de Sines e de Porto Côvo, fui a forma a iniciar a produtividade de agricultura, de animais e de cortiça em território no Litoral Alentejano e o desenvolvimento das vilas de Sines, de Santiago do Cacém, de Odemira, de Santo André e de Milfontes e das aldeias de Porto Côvo, de Melides, de Abela e de Grândola.

A industrial mais produtividade para os senhores ingleses fui a cortiça, com as oito fabricas em Sines os produtos de cortiça saiu na via marítima e até no início de século XX e na década 30.

No século XIX, com o Liberalismo, o concelho deixa de pertencer à Ordem de Santiago e acaba mesmo por ser extinto, em 1855. Mas a segunda metade do século é, paradoxalmente, de crescimento.

Em meados do século XIX, um jovem médico algarvio escreve a primeira monografia de Sines conhecida, "Breve Notícia de Sines". A Sines de Francisco Luís Lopes é uma vila com problemas, mas aberta e tolerante.

O século XX começa praticamente com a restauração do município, em 1914. A indústria da cortiça, a pesca e alguma agricultura e turismo constituem a base da vida de Sines até ao final da década de 60, quando, além da proximidade do mar, Sines pouco se distingue do resto do Alentejo.

O grande complexo industrial criado pelo governo de Marcello Caetano em Sines, em 1970, muda o município. A população explode e diversifica-se, a paisagem ganha novas configurações e a comunidade luta para manter a sua integridade e a qualidade de vida, mitigando os impactes negativos da instalação das novas unidades e aproveitando os positivos.

A história da construção de complexo petroquímico de Sines até nos finais de década 80 de século XX, os únicos projetos completos são as duas petroquímicas, a Central Carvão da EDP e os terminais de carvão e de petroleiro o acordo não fui a completamente terminado a falhava era de destruída da vila de Sines para a instalar de novo terminal petroleiro na baía ou da expansão do terminal de petroleiro, como os mais de 10 km de oleodutos era o complexo petroquímico para a uma infraestrutura de plataforma de transsphiment petroquímica internacional e o complexo petroquímico já a acabou a ideia atualmente de é o complexo industrial ou a plataforma logística intercontinental.

A razão do ideal do projeto de construção da cidade de raiz, Vila Nova de Santo André para a migração do populacional da vila de Sines, era para o desaparecido do povoado de Sines, era para a transformação de ocupação do tudo território da sede do município do complexo industrial - portuário de Sines, o ideal era então errado de eliminação do povoado de Sines no inicial da década 70 a da década 90, na década 90 de expansionismo da vila de Sines até chegar a cidade de Sines a continuidade a limitada o expansionismo de cidade e de industrial, nas razões da burocracia processual estadual e local e as escolhas políticas económicas e reindustrialização do país no longo anos errada, para a estratégica do país para a globalização a continuidade do atrasado desenvolvo de cidade portuária - industrial de Sines, para o centralizo de financeiro do Funchal, de político da Lisboa, de industrial e de económico do Porto e como um problema consciência da sociedade Portuguesa para da cultura a económica e o industrial.

Mas hoje pelo porto de águas profundas de Sines já passa mais de metade do tráfego portuário em Portugal, sobretudo de contentores. E o alargamento do canal do Panamá poderá dar um grande impulso a Sines, desde que seja finalmente construída uma adequada ligação ferroviária a Espanha e Europa Central.

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Clima

Sines possui um clima mediterrânico do tipo Csb, ou seja, com verões e invernos amenos, muito influenciado pelo oceano. Dias com mais de 30 ºC são muito raros e dias com menos de 0 ºC são praticamente inexistentes. O clima é também seco, especialmente no verão, embora o outono seja relativamente chuvoso.

Mais informação Dados climatológicos para Sines, Mês ...
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Política

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Eleições autárquicas[6]

Câmara Municipal

Mais informação Data, % ...

Assembleia Municipal

Mais informação Data, % ...

Juntas de Freguesia

Por freguesia
Mais informação Data, Porto Covo ...

Eleições legislativas

Mais informação Data, % ...
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Evolução da população do município

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Perspectiva

★ Os Recenseamentos Gerais da população portuguesa, regendo-se pelas orientações do Congresso Internacional de Estatística de Bruxelas de 1853, tiveram lugar a partir de 1864, encontrando-se disponíveis para consulta no site do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Mais informação Ano, Pop. ...

(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste município à data em que os censos se realizaram.)

Mais informação Número de habitantes por grupo etário ...

(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no município à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)

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Freguesias

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Freguesias do município de Sines

O município de Sines está dividido em duas freguesias:[1]

Mais informação Freguesia, Residentes (2011) ...


Economia

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Perspectiva

No município predominam as atividades ligadas aos sectores secundário e terciário, seguidos pelo primário. Sines é um centro industrial, o que se traduz pela localização, neste município, de uma refinaria de petróleo, indústrias da petroquímica, de construção de polímeros, de metalomecânica e de produção de vagões, facto promovido pela proximidade do porto comercial, cuja importância tem vindo a crescer desde o início do novo milénio.

A aliança 2M, que irá reunir os armadores Maersk e MSC de contentores já escolheu Sines para operar em Portugal os seus serviços de transhipment (transbordo) de contentores no terminal de contentores do porto de Sines e como a ligar de ferroviária de mercadorias entre do porto de Sines - Madrid - Paris - Europa em 2021, os outros navios de cinco continentes, como as novas rotas comerciais do porto de Sines estar no centro das rotas e o início a operar totalmente do canal de ligação dos oceanos Pacífico - Atlântico em no Canal de Panamá vai o porto de Sines a ganhar a maior importação navegação marítima entre oceano Atlântico de exportação e de importação da União Europeia, a ser a porta entrada da China, dos Estados Unidos da América para a União Europeia e o porto de Sines como as previsões de estudos de Organização Mundial do Comércio (OMC) a dar o maior crescimento no mercado de contentores no futuro.

O porto de Sines é o primeiro maior porto artificial de Portugal e um porto de águas profundas, de fundos naturais até −28 m ZH, com terminais especializados que permitem o movimento de diferentes tipos de mercadorias e de Transshipment "Transbordo" e Hinterland Nacional e Fronteiriço ou rede de Trans-Europa. Para além de ser o principal porto na fachada atlântica de Portugal, devido às suas características geofísicas, é a principal porta de entrada de abastecimento energético de Portugal: contentores, gás natural, carvão, petróleo e seus derivados (Características, 2007).

A sua construção teve início em 1973 e entrou em exploração em 1978. A 14 de Dezembro de 1977 foi criada a Administração do Porto de Sines (APS) (30º, 2007). O porto opera 365 dias por ano, 24 horas por dia, disponibilizando serviços tais como: controlo de tráfego marítimo; pilotagem, reboque e amarração; controlo de acessos e vigilância; água potável e bancas; combate a acidentes/poluição; reparações a bordo ou em terra (Serviços, 2007). O porto de Sines situa-se a 37º 57' de latitude Norte e a 08º 52´ de longitude Oeste, a 58 milhas marítimas a Sul de Lisboa (Localização, 2007).

Sines também passou por algumas vicissitudes nas décadas iniciais. Desde problemas na construção do porto até excesso de optimismo quanto a certas indústrias petroquímicas (não a refinaria), foram vários os contratempos. Mas hoje pelo porto de águas profundas de Sines já passa mais de metade do tráfego portuário em Portugal, sobretudo de contentores. E o alargamento do canal do Panamá poderá dar um grande impulso a Sines, desde que seja finalmente construída uma adequada ligação ferroviária a Espanha e Europa Central.

No que respeita ao hinterland, existem ótimas ligações diretas do Terminal XXI às redes nacionais rodoviária e ferroviária, estando estas integradas na Rede Transeuropeia de Transportes. Por outro lado, para dar resposta às projeções de crescimento, encontra-se em implementação um ambicioso plano de evolução e expansão das acessibilidades rodo-ferroviárias, que permitirão garantir a correta intermodalidade para as ligações nacionais e ao interior de Espanha, particularmente à região de Madrid.

A pesca, o turismo e os serviços são as restantes atividades com relevância no município.

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Comunicação social

Figuras ilustres

  • João Daniel de Sines - herói oitocentista como combatente liberal, tornando-se médico no combate às epidemias de cólera e febre amarela.
  • Emmerico Nunes - pintor, ilustrador e caricaturista nascido em Lisboa, mas falecido em Sines onde viveu parte da sua vida.
  • João Martins - jogador internacional de futebol.
  • Al Berto - poeta, pintor, editor e animador cultural que viveu em Sines durante a sua infância e adolescência.
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Património histórico

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O castelo de Sines com a estátua de Vasco da Gama.
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A Praia de São Torpes, em Sines, foi o local onde deu à costa o corpo do santo mártir.

Militar

Religioso

Estátuas

  • Estátua de Vasco da Gama
  • Estátua do Bombeiro

Outros

  • Muro da Praia
  • Centro Cultural Emmerico Nunes
  • Estação dos Caminhos-de-ferro
  • Palácio Pidwell

Equipamentos públicos

  • Centro de Artes de Sines
  • Castelo de Sines
  • Salão do Povo
  • Salão Nobre dos Bombeiros Voluntários de Sines
  • Salão Nobre dos Paços do Concelho
  • Jardim das Descobertas
  • Jardim da Praça da República
  • Jardim Público de Porto Covo
  • Alameda da Paz
  • Transportes Públicos Urbanos Municipais de Sines
  • Elevador dos Penedos da Índia

Principais eventos

Desportivos

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Porto de pesca de Sines (vista do castelo)
  • Desportivo Baixa de São Pedro
  • Parque Desportivo Municipal
  • Estádio Municipal
  • Clube Náutico de Sines
  • Porto de Recreio
  • Pavilhão dos Desportos
  • Campo de Tiro
  • Piscinas Municipais
  • Pavilhão Multiusos de Sines
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Cidades geminadas

Ver também

Referências

  1. Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro: Reorganização administrativa do território das freguesias. Anexo I. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Suplemento, de 28/01/2013.
  2. Instituto Geográfico Português (2013). «Áreas das freguesias, municípios e distritos/ilhas da CAOP 2013». Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013. Direção-Geral do Território. Consultado em 28 de novembro de 2013. Arquivado do original (XLS-ZIP) em 13 de novembro de 2017
  3. Ramos, Pedro Nogueira Ramos (1998). «ESTIMATIVAS DO PIB PER CAPITA PARA OS CONCELHOS DO CONTINENTE PORTUGUÊS». Instituto Nacional de Estatística - Revista de Estatistica. Consultado em 1 de fevereiro de 2020
  4. «Ficha Climatológica - 1971-2000 - Sines» (PDF). Instituto Português do Mar e da Atmosfera. Consultado em 7 de abril de 2021
  5. «Eleições Legislativas 2022 - Sines». legislativas2022.mai.gov.pt. Consultado em 31 de dezembro de 2023
  6. «Eleições Legislativas 2024 - Sines». legislativas2024.mai.gov.pt. Consultado em 31 de dezembro de 2024
  7. «Eleições Legislativas 2025». legislativas2025.mai.gov.pt. Consultado em 14 de outubro de 2025
  8. INE. «Censos 2021 - resultados preliminares». Consultado em 29 de julho de 2021

Ligações externas

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