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Gengis Khan

fundador e primeiro grão-cã do Império Mongol (1162–1227) Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Gengis Khan
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Gengis Khan (em mongol: Чингис Хаан; romaniz.: Tchingis Khaan; 116218 de agosto de 1227), também grafado como Gengis Cã,[1][2] Gêngis Cã[3][4] ou Gengiscão,[5][6] foi estadista, governador militar e o primeiro grão-cã, fundador do Império Mongol. No início do século XIII, uniu todas as tribos nómadas das estepes da Ásia Central (Caraítas, Uigures, Naimanos, Merquites, Mongóis e Tártaros) sob a égide da identidade política mongol. Durante o seu reinado, entre 1206 e 1227, Gengis Cã governou as dinastias Xia Ocidental e Jin no Norte da China; o Canato Caraquitai no Turquestão e Transoxiana; lançou campanhas contra os corasmianos na Corásmia, Coração e Irão, os georgianos no Cáucaso, os principados russos na Estepe dos Quipechaques, os quipechaques e os búlgaros do Volga. Como resultado, Gengis Cã estabeleceu um império que se estendia do Oceano Pacífico ao Mar Cáspio e ao norte do Mar Negro.[7]

Factos rápidos Cã do Império Mongol, Reinado ...

Nascido com o nome de Temujim nas proximidades do rio Onon, perto do lago Baical,[8] inicialmente enfrentou a rejeição da sua família por seu próprio clã Borjiguim e da tribo Quiad (起延) do Império Mongol.[carece de fontes?] Reinou da primavera de 1206 a 25 de agosto de 1227, por 22 anos. Conseguiu conquistar a sua liderança, vencer os seus rivais e unificar os povos mongóis sob seu comando. Estrategista brilhante, com hábeis arqueiros montados à sua disposição, venceu a Muralha da China, conquistou o Império Tangute e lançou as bases para a conquista do restante da China. Na sequência, estendeu o seu império em direção ao oeste e ao sul e tornou-se o líder militar que mais conquistou territórios na história, controlando quase vinte milhões de km².[9]

Gengis morreu antes de ver seu império alcançar sua extensão máxima, mas todos os líderes mongóis posteriores associariam sua própria glória às conquistas de Gengis, "que foi um dos comandantes militares mais bem-sucedidos da história da humanidade".[10] Gengis Cã, transformou a estrutura tribal dos mongóis numa meritocracia integrada a serviço da família governante, e construiu um exército com base na habilidade e superioridade individual de cada um, estratégias apoiadas no sistema decimal derivada da tradição das estepes, tornou-se reconhecido como um grande soldado graças ao serviço postal e à rede de espionagem que estabeleceu, e à valorização intelectual de cada indivíduo. Com as suas regras codificadas conhecidas como Código Genghis Khan, ele também proibiu a tortura, a mentira, o roubo e o adultério. Também legislou que artesãos, médicos, indivíduos educados com certas habilidades de conhecimento e clérigos de todas as religiões deveriam ser respeitados e isentos de impostos, independentemente da sua nacionalidade. Entretanto, as suas campanhas foram naturalmente acompanhadas por massacres em larga escala das populações civis, sendo estimado que causou a morte de trinta a sessenta milhões de pessoas, mas a suas conquistas facilitaram trocas comerciais e culturais sem precedentes em vastas áreas geográficas.[10] Teve cerca de quinhentas esposas e concubinas.[10]

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Juventude

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Temudjin nasceu na Mongólia na década de 1160, provavelmente em 1162. Supõe-se que seja descendente de um líder mongol conhecido como Cabul Cã, do clã Bojigin, que por breves anos obteve controle sobre uma Mongólia unificada. Entretanto, na época do nascimento de Temudjin, os mongóis estavam divididos em diversas tribos e clãs, cada uma governada por um , ou "Senhor", que se impunha mais pela força do que pela ascendência nobre.[8] Com Temudjin não seria diferente. Quando tinha nove anos, Temudjin foi ao clã dos Merquitas para escolher uma esposa e refazer a paz entre os clãs (há muito tempo, seu pai havia roubado a esposa do Cã dos Merquitas e se casado com ela, ela era a mãe de Temudjin), mas no caminho, parou para pernoitar num clã aliado, os Onggirat, aonde se apaixonou por Borte. Pediu ao pai para praticar a escolha de esposas ali, porém, ao invés de apenas praticar, escolheu oficialmente Borte como sua noiva. No caminho de volta, seu pai, Yesugei, foi envenenado por membros da tribo dos tártaros. Sem que os filhos de Yesugei tivessem idade para assumir o controle da tribo, esta passou a ser comandada por um novo cã, Targutai, ex-soldado de Yesugei, que expulsou a família do clã para evitar futura contestação de sua liderança, forçando-os a sobreviver nas estepes, sem gado ou cavalos.

Passou a infância inteira tentando fugir do algoz Targutai. Quando tinha 16 anos, a fim de cimentar alianças entre a sua tribo e tribo de sua esposa, Börte, teve quatro filhos que receberam os nomes: Jochi (1185-1226),[nota 1] Chagatai (1187-1241), Gedei (1189-1241), e Tolui (1190-1232).[11] Ele também teve outros filhos de outras mulheres, mas seus nomes não são lembrados porque não recebem uma herança que lhes daria autoridade no clã. Aos 17 anos conseguiu reencontrar Börte, casando-se.[nota 2]

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Ascensão

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Mapa mostrando o domínio de Gengis (tracejado em laranja) no século XIII

Como quase todos os mongóis, Temudjin provavelmente tinha sido treinado como arqueiro montado desde muito jovem. A habilidade na montaria, comandada apenas com os joelhos e a destreza no arco e flecha, aliada a uma vida dura nas estepes tornavam os guerreiros mongóis muito temidos e respeitados. Depois de casar-se com Borte, Temudjin seguiu com ela por um caminho incerto pela Mongólia, até que, um dia, os dois foram encontrados por um grupo de merquitas comandados por Chitedu (ex-marido da mãe de Temudjin), que queria a esposa de Temudjin como vingança pela ofensa que seu pai havia feito antigamente. Temudjin reuniu alguns homens e foi até Jamuca pedir ajuda para resgatar Borte.

Ao destruir os merquites, Temudjin encontrou provavelmente Börte Ujin grávida, fazendo sua primeira paternidade ser duvidosa.[12] Após restabelecer seu clã (formado por seus homens que sobreviveram à guerra e pelo remanescente do povo dos merquites), Temudjin seguiu como nômade pela Mongólia, porém alguns homens de Jamuca se uniram a ele, ganhando o rancor de Jamuca, que ordenou a seus homens escravizarem e levar Temudjin até a China.

Temudjin foi preso e humilhado pelos Chineses.

Sua esposa Borte consegue resgatá-lo e não quis voltar à Mongólia, afirmando que ela estava corrompida e sem leis. Determinado a unificar a Mongólia, Temudjin determinou as leis dos mongóis. Nessa época, a força de Temudjin era conhecida em toda a Mongólia. Temudjin seguiu pregando a unificação da Mongólia nos clãs e muitos cãs se uniram a ele, porém, a maioria dos clãs se uniram a Jamuca, que pregava a destruição de Temudjin. Finalmente, a Mongólia estava dividida em duas: o exército de Temudjin e o exército de Jamuca. Os dois exércitos se encontraram para a batalha final na qual Temudjin foi o vencedor.

Em 1206, uma assembleia (korultai) entre os chefes de todas as tribos das estepes proclamou Temudjin, então com quarenta e cinco anos, como Gengis Khan, o "cã dos cãs", na sequência da morte de Toghril Khan e da imposição da sua força com o apoio da tribo Karaiti.[13] Criou-se uma hierarquia administrativa e militar e um exército foi treinado e organizado. Para comandar um exército de milhares de homens e diminuir o poder dos antigos cãs, Gengis criou uma hierarquia militar baseada na unidade mínima de dez homens comandadas por um deles. Dez unidades de dez homens cada seriam comandadas por um novo líder, que por sua vez faria parte de um grupo de mil sujeitos a um comandante determinado; este, por sua vez, obedecia a um general que tinha sob seu controle dez mil homens. Acima dos generais, apenas Gengis Khan.

Com um exército tão poderoso, Gengis resolveu partir para o sul e invadir as terras do reino de Hsi Hsia, também chamado de Xixia, vassalos do império chinês, que, nessa época, se dividia em duas dinastias: o império Jin, ao norte e o império Song, ao sul. Pela primeira vez, os mongóis tiveram de enfrentar cidades muradas. Sem ainda conhecerem ou dominarem as máquinas de cerco, a capital não pôde ser conquistada. Porém, diante da recusa do império Jin em mandar um exército ao auxílio ao reino Xixia, este se submeteu ao poderio militar dos mongóis e lhes pagou um grande tributo que incluiu a filha de seu governante, dada como segunda esposa a Gengis.[8]

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Táticas de guerra

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Gengis criou táticas de guerra revolucionárias para as batalhas nas estepes e também é considerado um dos percussores da Guerra humanitária junto com Átila segundo Noam Chomsky.[14] Seu exército era disciplinado, temido e impiedoso. A arma tradicional dos mongóis era o arco mongol, espécie de arco recurvo composto por madeira, cola e chifres de animais, que possibilitava que com a redução de força relativa ao arco longo, os arqueiros conseguissem atirar com mais agilidade e mais precisão. O tamanho relativamente menor em relação ao arco longo, também possibilitava maior portabilidade em cima da montaria, com isso tornou obrigatório o treinamento dessa arma. Os cavaleiros eram treinados para atirar a flecha com o cavalo em movimento. Um detalhe era que, para maior precisão, a flecha era disparada no momento em que o cavalo estivesse em pleno galope. Esses cavaleiros, os chamados mangudais, eram uma arma poderosa contra a infantaria inimiga, já que juntavam dois princípios: arco e flecha e cavalaria, ou seja, um mangudai poderia ser rápido e preciso para atingir os inimigos mesmo estando longe. O arco mongol era até mais potente que os arcos longos utilizados pelos ingleses e galeses com grande êxito em batalhas contra os franceses durante a Guerra dos Cem anos.

Conquistas

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Em 1207-1208, os mongóis foram forçados a expandir seu território de pastagem devido a algum problema climático nas estepes e conquistaram o reino tangute de Hsi Hsia. Em seguida, atravessaram a muralha contornando-a e chegaram à China, cujo reino estava dividido entre as dinastias Jin, ao norte e Song, ao sul. As vastas plantações de arroz e a riqueza da cidade atraíram mais a atenção de Genghis do que a possibilidade de se tornar senhor da China. Na conquista do reino Jin, Gengis recrutou um jovem chinês chamado Yeh-lu Ch'u-ts'-ai como seu conselheiro pessoal. A sua influência tornou Genghis mais tolerante e menos agressivo em batalha, estimulando-o a evitar esforços exagerados na guerra e conservar as terras cultivadas ao invés de transformá-las em pastagens.

Gengis marchou até Pequim, o mais avançado centro urbano daquela época e, quando viu que a cidade era cercada de muralhas de doze metros de altura, descobriu que suas táticas de guerra em campo aberto, nas estepes, não o ajudariam naquele momento. Desse modo, não teve pressa e acampou seu exército, cercando a cidade e impediu que os suprimentos entrassem em Pequim. Esses suprimentos foram usados para suprir seu exército. Com a ajuda de engenheiros chineses dissidentes, construiu catapultas e outros artefatos bélicos e finalmente invadiu e dominou Pequim.

Gengis, após o ataque inicial aos Jin, retirou-se para a Mongólia, enquanto seus generais se encarregavam de estabelecer seu domínio na China Jin. Em 1218, um acidente diplomático provocou a ira de Genghis sobre o Império Corásmio, no norte da Pérsia: um mensageiro trouxe-lhe a cabeça de um de seus generais enviado em missão diplomática à Pérsia. O Cã cavalgou à frente de mais de duzentos mil homens e cerca de dez mil máquinas de assédio adquiridas dos chineses. Houve poucas batalhas campais e os mongóis empreenderam guerras de cerco às cidades fortificadas da Pérsia, que capturaram uma a uma. Algumas, como Bucara e Samarcanda se tornariam, no futuro, espelhos longínquos da presença mongol no sudoeste da Ásia. A velha cidade de Nixapur foi arrasada e nem mesmo os animais ali sobreviveram ao ataque mongol. O exército de Genghis matou mais de um milhão de persas.

As perdas humanas em Corásmia contavam-se aos milhares. Genghis e seus generais impunham punições brutais aos inimigos. A proximidade da Pérsia com a Europa gerou a fama de selvageria dos mongóis que assombraria o continente pelas décadas seguintes.

Em 1227, enquanto os generais de Gengis conquistavam territórios no sul da Rússia e na Ucrânia, o Grande Cã foi forçado a retornar para as estepes para conter uma revolta de Hsi Hsia, que havia recusado a convocação para a campanha contra a Corásmia. Após vencer os tangutes, Gengis morreu acometido por uma febre alta e dores na cabeça.

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Morte

A história de Yuan, um texto histórico encomendado durante a dinastia Ming da China. afirmou que, de 18 a 25 de agosto de 1227, durante a última campanha de Genghis Khan contra o Xia Ocidental, ele se sentiu mal com uma febre que o matou oito dias após o início da doença.[15] Pesquisas anteriores sugeriram que ele contraiu febre tifóide, mas outros pesquisadores observaram que não houve menção a outros sintomas típicos da doença, como dor abdominal e vômitos. Os cientistas diagnosticaram Genghis Khan não apenas observando seus sinais clínicos, mas também usando informações sobre as doenças que as tropas mongóis e seus inimigos sofriam na época, bem como conhecimentos modernos sobre os tempos de aparecimento de doenças transmissíveis.[16] Eles descobriram que seus sintomas correspondiam aos da peste bubônica que prevalecia naquela época.[17]

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Legado

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Antes da morte de Gengis, este estabeleceu seu filho, Ogedai Khan, como seu sucessor. Ogedai encarregou-se de expandir o território mongol ao máximo, da Síria à Indochina, da Pérsia à Sibéria, da Hungria à China. Posteriormente, o grande império seria dividido em 4 partes, entre filhos e netos de Genghis, porém nenhum destes novos reinos, ou canatos, teria uma existência longa.

No início do século XIV, Tamerlão, alegando ser descendente de Gengis, se tornaria o Cã de um breve império mongol que abarcaria toda a Mesopotâmia, a Pérsia, o Afeganistão, o Paquistão e o norte da Índia. Ainda nesse século, os tártaros ressurgiriam, inspirados pelas conquistas de Genghis, para tomar o território do dissolvido Canato da Horda Dourada, na Rússia. Vários outros levantes mongóis de menor importância tomariam lugar nos séculos seguintes, mas o meio de vida nômade e a incapacidade de estabelecer uma indústria armamentista logo tornaria os hábeis cavaleiros montados obsoletos frente às novas artilharias dos países que ali faziam fronteiras.

Na Mongólia atual, Gengis é considerado o herói máximo e o pai daquela nação, cujo culto à imagem jamais se deixou apagar, mesmo durante o regime comunista, cujo legado foi replicado em países como China e Rússia.[18] O aeroporto da capital do país foi renomeado para Aeroporto Internacional Gengis-Khan, em homenagem ao imperador.

Contam as lendas que todos os envolvidos no enterro de Gengis foram mortos para manter em segredo o local onde ele foi enterrado. E esse local realmente jamais foi encontrado.

Gengis foi citado como exemplo no célebre discurso de Hitler aos seus comandantes antes da invasão da Polónia em 1939 que tentou repetir o feito da conquista da Rússia:[19] "A nossa força está na nossa rapidez e na nossa brutalidade. Gengis matou milhões de mulheres e crianças por sua própria vontade e com um coração jovial. A história só vê nele um grande construtor estatal".[20] Os Estados Unidos também copiaram táticas militares dele durante a Guerra Fria e no Século XXI.[21][22]

Descendência

Um estudo realizado em 2002 concluiu que 8% dos homens da região anteriormente ocupada pelo Império Mongol, uma área entre o oceano Pacífico e o Mar Cáspio, podem ser descendentes de Gengis, representando, portanto, cerca de 0,5% da população mundial.[23] Um outro estudo de 2007 afirma que 34,8% dos atuais mongóis são descendentes de Gengis.[24]

Precedido por
nenhum
do Império Mongol
1206 — 1227
Sucedido por
Ogedai
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Notas

  1. Provavelmente morto por envenenamento, por ordens dadas, muito provavelmente, por seu pai, Gengis Khan.
  2. Aparentemente, a família de Temudjin teria recuperado sua fortuna através de doações de clãs solidários e através do contato com outros desgarrados.

    Referências

    1. EBM 1967, p. 624.
    2. Vicente 2004, p. 8-9.
    3. Levi 1998, p. 55.
    4. «Gêngis Khan - Biografia». UOL - Educação. Consultado em 17 de agosto de 2012
    5. Roberto Navarro. «Quem conquistou mais territórios: Napoleão, Hitler, Gêngis Khan ou Alexandre?». Revista Mundo Estranho - Edição 118 - Novembro 2011. Consultado em 1 de Dezembro de 2011
    6. Ian Jeffries (2007). "Mongolia: a guide to economic and political developments". Taylor & Francis. pp. 5–7. ISBN 0-415-42545-X
    7. Genghis Khan publicado por "China Highlights"
    8. Genghis Khan: Life, Death, and Resurrection Arquivado em 23 de outubro de 2012, no Wayback Machine. por John ManMacmillan, ISBN 0312366248, 9780312366247 (2013)
    9. Chomsky, N. (1999), The New Military Humanism: Lessons From Kosovo. London: Pluto Press. p. 76
    10. «HISTORY OF YUAN». Obras de 1370, livros de história do século XIV. World Heritage Encyclopedia. 1370
    11. «The story you heard about Genghis Khan's death is probably all wrong». livescience.com (em inglês). Charles Q. Choi-Live Science Contributor 03. Fevereiro de 2021. Consultado em 4 de fevereiro de 2021
    12. You, Wenpeng; Galassi, Francesco M.; Varotto, Elena; Henneberg, Maciej (1 de março de 2021). «Genghis Khan's death (AD 1227): An unsolvable riddle or simply a pandemic disease?». International Journal of Infectious Diseases (em inglês): 347–348. ISSN 1201-9712. PMID 33444749. doi:10.1016/j.ijid.2020.12.089. Consultado em 4 de fevereiro de 2021
    13. «Europe Beware: Russian Slavers On the March! | New Eastern Outlook». journal-neo.org (em inglês). Consultado em 13 de maio de 2021
    14. Rosenbaum, Ron (1998). Explaining Hitler: The Search for the Origins of his Evil. [S.l.]: Da Capo Press. p. 175
    15. «IRAQ-US: 'Biggest Cultural Disaster Since 1258', Says Expert». Inter Press Service. 15 de fevereiro de 2005. Consultado em 13 de maio de 2021
    16. Price, David H. (10 de março de 2016). Cold War Anthropology: The CIA, the Pentagon, and the Growth of Dual Use Anthropology (em inglês). [S.l.]: Duke University Press
    17. Zerjal, Tatiana; Xue, Yali; Bertorelle, Giorgio; Wells, R. Spencer; Bao, Weidong; Zhu, Suling; Qamar, Raheel; Ayub, Qasim; Mohyuddin, Aisha (março de 2003). «The genetic legacy of the Mongols». American Journal of Human Genetics (em inglês) (3): 717–721. ISSN 0002-9297. PMC 1180246Acessível livremente. PMID 12592608. doi:10.1086/367774. Consultado em 30 de maio de 2010
    18. Derenko, M. V.; Maliarchuk, B. A.; Wozniak, M.; Denisova, G. A.; Dambueva, I. K.; Dorzhu, C. M.; Grzybowski, T.; Zakharov, I. A. (março de 2007). «[Distribution of the male lineages of Genghis Khan's descendants in northern Eurasian populations]». Genetika (em inglês) (3): 422–426. ISSN 0016-6758. PMID 17486763. Consultado em 30 de maio de 2010
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    Bibliografia

    Ligações externas

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