Top Qs
Linha do tempo
Chat
Contexto

Universidade Central da Venezuela

Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Universidade Central da Venezuela
Remove ads

A Universidade Central da Venezuela (UCV, em espanhol: Universidad Central de Venezuela) é uma das mais importantes instituições de ensino superior da Venezuela. É uma universidade pública, nacional e autônoma, uma das maiores referências em ensino superior da Iberoamérica. Fundada em 1721, a Universidade Central é a mais antiga em território venezuelano e uma das mais antigas do continente. Seu campus principal, a Cidade Universitária de Caracas, foi projetado pelo arquiteto Carlos Raúl Villanueva e desde 2000 figura na lista do Património Mundial da UNESCO.

Factos rápidos Sigla, Lema ...
Thumb
O Relógio, de Juan Otaola, e mural de Armando Barrios na Praça do Reitorado

Em atualidade mais de 80 mil estudantes do pré-grado e doutorado, 6 mil professores e cerca de 8 mil trabalhadores profissionais, administrativo e obreiro; agrupados em 11 faculdades, 9 localizadas na cidade de Caracas e 2 na cidade de Maracay, e um núcleo de estudos básicos na Cidade de Cagua as duas no estado Aragua. 5 núcleos de estudos universitários supervisados e 12 estações experimentais em diferentes regiões de Venezuela.

Remove ads

História

Resumir
Perspectiva

Foi fundada no ano de 1721 sob o nome La Real y Pontifícia Universidad de Caracas através de real cédula do Rei Felipe V. Ocupou, primeiramente, as dependências do seminário de Santa Rosa de Lima e posteriormente do convento de São Francisco. As primeiras faculdades foram Teologia, Medicina, Filosofia e Direito, exclusivamente em latim. Foi denominada "Real y Pontifícia" por estar sob a tutela e proteção do monarca espanhol e do Sumo Pontífice.

Era republicana (Primeira modernização)

Thumb
"Palacio de las Academias", antiga sede da Universidade de Caracas, também abrigou a Biblioteca Nacional.

A universidade sofreu um processo de modernização ao início do século XIX, quando Simón Bolívar e José María Vargas reformularam as diretrizes da mesma, abolindo restrições de acesso quanto à cor de pele. Além disso, o latim deixou de ser a língua corrente na instituição e foi estipulado que somente doutores em Medicina poderiam assumir a reitoria. Em meio às transições, o nome foi alterado de Real y Pontificia para Central de Venezuela, fazendo referência ao processo de integração nacional da então República da Venezuela.

Ao longo da história recente da Venezuela, a Universidade Central têm assumido um papel de destaque, atuando na criação de infraestrutura científica e tecnológica e na formação da elite intelectual do país. Sendo uma das universidades mais tradicionais da Venezuela, a contribuição da UCV para a história Venezuelana é evidente e destacável: mais de uma dezena de presidentes venezuelanos se formaram na universidade, como o doutor e científico José María Vargas, o advogado Antonio Guzmán Blanco e o advogado Rafael Caldera.

Além disso, a Universidade Central têm formado figuras de considerável aporte na história latino-americana como Francisco de Miranda (1750-1816; um dos precursores da Independência da América do Sul, e marechal da Revolução Francesa) e Andres Bello (1781-1865; poeta, legislador, filosofo, educador y filólogo, fundador da Universidade do Chile).

Cidade Universitária

Thumb
Murais de Alejandro Otero e Mateo Manaure e, ao fundo, a biblioteca.

Desde sua fundação, a Universidade Central de Venezuela esteve sediada em três locais diferentes: a primeira sede foi no original Seminário Santa Rosa (onde atualmente funciona o Palácio Municipal de Caracas), logo em seguida foi transferido para o Convento São Francisco (onde atualmente funciona o Palácio das Academias), ambas no centro da cidade de Caracas.

Já nos anos 40, no regime ditatorial de Marcos Pérez Jiménez, a sede da universidade era pequena e foi solicitada a construção de um novo campus, na área periférica de Caracas. Como local do novo campus foi escolhida a Fazenda Ibarra, antiga propriedade de Simón Bolívar. A proposta foi levada ao arquiteto Carlos Raúl Villanueva, que concebeu todo o complexo universitário como a síntese das artes. Sendo assim, ele recorreu à célebres artistas internacionais do período pós-guerra como Victor Vasarely, Jean Arp, Fernand Leger e os venezuelanos: Mateo Manaure e Francisco Narváez. A construção foi concluída em 1953.

A Cidade Universitária possui mais de 70 edificações, entre elas: o Jardim Botânico de Caracas, a biblioteca da universidade (segunda mais importantes do país) e 9 das 11 faculdades que compõem a universidade. No centro da Cidade Universitária encontra-se a Aula Magna, um grande auditório que conta com excelente acústica. As demais faculdades (Ciências Veterinárias e Agronomia) situam-se na cidade de Maracay, no estado de Aragua.

A Cidade Universitária de Caracas, sede da Universidade Central, foi declarada Patrimônio Mundial, Cultural e Natural da Humanidade pela UNESCO em 2000. O complexo é de autoria do arquiteto venezuelano Carlos Raúl Villanueva e de uma equipe de artistas vanguardistas e "constitui um exemplo dos mais altos ideais do urbanismo, arquitetura e arte, representativo da utopia moderna, que expressa o anseio por atingir um mundo ideal de perfeição para uma sociedade e um homem novos." (UNESCO, 2000).

Remove ads

Faculdades, Escolas e Cursos

A UCV dita classes em nove Faculdades no campus de Caracas e outras dos no campus de Maracay (Estado Aragua), ainda de outros centros de estudo e pesquisas por toda Venezuela.

Alumnae notável

Thumb
Francisco de Miranda
Thumb
Andrés Bello
Thumb
José María Vargas

Humanistas

Científicos

  • Lisando Alvarado (1858-1929) Etnólogo, e Lingüista.
  • José Gregorio Hernández (1864-1919) Médico.
  • Eduardo Röhl (1891-1959) Naturalista.
  • Alfredo Jahn (1867-1940) Engenheiro e antropólogo.
  • José González-Lander (1933-2000) Engenheiro.
  • Tobías Lasser (1911- ) Botânico.

Políticos

  • Teodoro Petkoff (1932 -) Político.
  • Irene Sáez (1961 -) prefeito de Chacao, governador de Nueva Esparta Miss Universo 1981.

Empresarios

  • Lorenzo Mendoza Fleury (1897-1969) fundador de Empresas Polar.
  • Eladio Lárez Presidente of Radio Caracas Television.
  • Miguel Enrique Otero (1950 - ) Jornalista.

Presidentes da Venezuela

Professores celebres

Século XVIII

  • Lorenzo Campins y Ballester (1726-1785) Cientifico e medico.
  • Fr. Baltasar de los Reyes Marrero (1752-1809) Cientifico.

Século XIX

  • José Rafael Acevedo (1800-1864) Matemático.
  • Juan Manuel Cajigal y Odoardo (1803-1856) Matemático.
  • Fermín Toro (1806-1865) Político e Lingüista.
  • Alejandro Ibarra (1813-1880) Cientifico.
  • Juan Vicente González (1810-1866) Escritor.
  • Cecilio Acosta (1818-1881) Escritor e Jornalista.
  • Adolf Ernst (1832-1899) Naturalista.
  • Luis Razetti (1862-1932) Medico.

Século XX

  • Mario Briceño Iragorry (1897-1958) Escritor.
  • Rafael Cadenas (1930) Poeta.
  • Manuel Caballero (1931) Historiador e Jornalista.
  • Jacinto Convit (1913) Medico.
  • Gaston Diehl Historiador.
  • Humberto Fernández Morán (1924-1999) Cientifico e microscopista eletrônico.
  • Juan David García Bacca (1901-1992) Filosofo.
  • Eugenio Imaz (1900 -1951) Filosofo.
  • Fuad Lechín (b. 1928), Medico
  • Ernesto Mayz Vallenilla (1925) Filosofo.
  • Juan Nuño (1927-1995) Filosofo..
  • Manuel García Pelayo (1909-1991) Político.
  • Manuel Pérez Vila (1922-1991) Historiador
  • Pedro Antonio Ríos Reyna (1905-1971) Musico.
  • Marcel Roche (1920 - 2003) Medico.
  • Angel Rosenblat (1902-1984) Filogista.
  • Augusto Pi Sunyer (1879-1965) Medico.
  • Mariano Picón Salas (1901-1965) Escritor.
  • José Antonio Ramos Sucre (1890-1930) Escritor y poeta.
  • Arturo Uslar Pietri (1906-2001) Escritor e historiador.
  • Marco Aurelio Vila (1908-2001) Geógrafo.
  • Carlos Raúl Villanueva (1900-1975) Arquiteto.
  • Pedro León Zapata (1929) Humorista.
Remove ads

Reitores

Século XVIII

  • Francisco Martínez de Porras (1725-1732)
  • José Ignacio Mijares de Solórzano (1732-1734)
  • Gerónimo de Rada (1734-1739)
  • Carlos Francisco de Herrera (1739 - 1740)
  • Blas Arraéz de Mendoza (1740 - 1741)
  • Juan Pérez Hurtado (1741 - 1744)
  • Bonifacio de Frías Abadino ( 1744 - 1746)
  • Gabriel Ramón de Ibarra (1746 - 1749)
  • Carlos Francisco de Herrera (1749 - 1758)
  • Francisco de Ibarra (1758 - 1771)
  • Bartolome Antonio de Vargas (1771 - 1772)
  • Domingo de Berroterán (1772 - 1785)
  • José Domingo Blanco (1785 - 1787)
  • José Ignacio Romero (1787 - 1789)
  • Juan Agustín de la Torre (1789 - 1791)
  • Domingo Rogerio Briceño (1791 - 1793)
  • José Antonio Osío (1793 - 1794)
  • Tomás Hernández Sanabria (1794 - 1795)
  • Juan Vicente Echevarría (1795 - 1797)
  • José Antonio Felipe Borges (1797 - 1799)
  • José Vicente Machillanda (1799 - 1801)

Século XIX

  • Domingo Gómez de Rus (1801 - 1803)
  • Nicolás Antonio Osío (1803 - 1805)
  • José Bernabé Díaz (1805 - 1807)
  • Gabriel José Lindo (1807 - 1809)
  • Tomás Hernández Sanabria (1809 - 1811)
  • Manuel Vicente Maya (1811 - 1815)
  • Juan de Rojas Queipo (1815 - 1817)
  • Pablo Antonio Romero (1817 - 1819)
  • José Manuel Oropeza (1819 - 1821)
  • Miguel Castro y Marrón (1821 - 1823)
  • Felipe Fermín Paul (1823 - 1825)
  • José Cecilio Avila (1825 - 1827)
  • José María Vargas (1827 - 1829)
  • José Nicolás Díaz (1829 - 1832)
  • Andrés Navarte (1832 - 1835)
  • Juan Hilario Bosett (1835 - 1838)
  • Tomás José Sanabria (1838 - 1841)
  • José Alberto Espinosa (1841 - 1843)
  • Domingo Quintero (1843 - 1846)
  • Carlos Arvelo (1846 - 1849)
  • Tomás José Sanabria (1849 - 1850)
  • José Manuel García (1850 - 1852)
  • Antonio José Rodríguez (1852 - 1855)
  • Guillermo Michelena (1855 - 1858)
  • Francisco Díaz Flores (1858 - 1860)
  • Nicanor Borges (1860 - 1862)
  • Elias Acosta (1862)
  • Calixto Madrid (1862 - 1863)
  • José Manuel García (1863 - 1868)
  • Nicanor Borges (1868 - 1869)
  • Carlos Arvelo, jr. (1869 - 1870)
  • Alejandro Ibarra (1870 - 1873)
  • Pedro Medina (1873 - 1876)
  • Antonio Guzmán Blanco (1876 - 1877)
  • Raimundo Andueza (1877 - 1879)
  • Angel Rivas Baldwin (1879 - 1882)
  • Jesús María Blanco Arnal (1882 - 1883)
  • Manuel María Ponte (1883 - 1884)
  • Aníbal Dominici (1884 - 1886)
  • Ezequiel Jelambi (1886)
  • Andrés A. Silva (1886 - 1887)
  • Jesús Muñoz Tébar (1887)
  • Aníbal Dominici (1887 - 1888)
  • Martin J. Sanabria (1888 - 1889)
  • Agustín Astúriz (1899 - 1890)
  • Elías Rodríguez (1890 - 1895)
  • Manuel Clemente Urbaneja (1895)
  • Rafel Villacencio (1895 - 1897)
  • Alberto Smith (1897 - 1898)
  • Rafel Villacencio (1898 - 1899)

Século XX

  • Santos Aníbal Dominici (1899 - 1901)
  • José Antonio Baldó (1901 - 1905)
  • Laureano Villanueva (1905 - 1906)
  • Jesús Muñoz Tébar (1906 - 1908)
  • Luis Razetti (1908)
  • Elías Toro (1908 - 1910)
  • Alejo Zuloaga Egusquiza (1910 -1911)
  • Alberto Smith (1911)
  • Manuel Angel Dagnino (1911)
  • Alberto Smith (1911 - 1912)
  • Manuel Angel Dagnino (1912)
  • Felipe Guevara Rojas (1912)
  • David Lobo Senior (1922 - 1924)
  • Alejandro Urbaneja (1924 - 1925)
  • Diego Carbonell (1925 - 1928)
  • Juan Iturbe (1928)
  • Plácido D. Rodríguez Rivero (1928 -1935)
  • Francisco Antonio Rísquez (1935 - 1936)
  • Alberto Smith (1936)
  • Salvador Córdova (1936 - 1937)
  • Antonio José Castillo (1937 - 1943)
  • Rafael Pizani (1943 - 1944)
  • Leopoldo García Maldonado (1944 - 1945)
  • Juan Oropeza (1945 - 1946)
  • Santiago Vera Izquierdo (1946 - 1948)
  • Julio De Armas (1948 - 1951)
  • Eloy Dávila Celis (1951)
  • Julio García Alvarez (1951 - 1953)
  • Pedro González Rincones (1953 - 1956)
  • Emilio Espósito Jiménez (1956 - 1958)
  • Francisco De Venanzi (1958 - 1963)
  • Jesús María Bianco (1963 - 1970)
  • Rafael Clemente Arraíz (1971)
  • Oswaldo De Sola (1971 - 1972)
  • Rafael José Neri (1972 - 1976)
  • Miguel Larysse (1976 - 1980)
  • Carlos A. Moro Guersi (1980 - 1984)
  • Edmundo Chirinos (1984 - 1988)
  • Luis Fuenmayor Toro (1988 - 1992)
  • Simón Muñoz (1992 - 1996)
  • Trino Alcides Díaz (1996 - 2000)

Século XXI

  • Giuseppe Gianetto (2000 -2004)
  • Antonio París (2004 - 2008)
  • Cecilia Garcia-Arocha (2008 - 2022)
  • Víctor Rago (2023 - )
Remove ads

Referências

Thumb
Cidade Universitaria de Caracas (Tierra de Nadie)
  • ÁVILA BELLO, JOSÉ. y CONVIT, JACINTO. 1992: “El Instituto de Biomedicina. Evolución reciente”. En: Ruiz Calderón, Humberto et. all. “La ciencia en Venezuela pasado, presente y futuro”. Cuadernos Lagoven. Lagoven, S.A. Caracas Venezuela pp:92-101.
  • BARROETA LARA, JULIO. 1995: “"Nuestra y trascendente Universidad Central de Venezuela"”. Universidad Central de Venezuela, Dirección de Cultura. Caracas – Venezuela.
  • CADENAS, JOSÉ MARÍA. 1994; “Relaciones universidad empresa: una aproximación a su situación en Venezuela”. EN: "Agenda Académica". Universidad Central de Venezuela. Caracas Venezuela.
  • CUENCA, HUMBERTO. 1967: “"La universidad colonial"”. Universidad Central de Venezuela. Caracas – Venezuela.
  • HENRIQUEZ UREÑA, PEDRO. 1955: “"Historia de la cultura en la América Hispánica"”. Colección Tierra Firme. Fondo de Cultura Económica. Ciudad de México – México. 243p.
  • LEAL, ILDEFONSO. 1963: “Historia de la Universidad de Caracas (1721-1827) ”. Universidad Central de Venezuela. Caracas – Venezuela.
  • LEAL, ILDEFONSO. 1970: “El Claustro de la Universidad y sus Historia”. Tomo I (1756 - 1774) Estudio preliminar y compilación; Universidad Central de Venezuela. Caracas - Venezuela. 358p.
  • LEAL, ILDEFONSO. 1971: “Universidad Central de Venezuela 1721 - 1971”. Ediciones del Rectorado de la Universidad Central de Venezuela. Caracas - Venezuela. 152p.
  • LEAL, ILDEFONSO. 1979: “El Claustro de la Universidad y sus Historia II”. Tomo I (1721 - 1756) Estudio preliminar y compilación; Universidad Central de Venezuela. Caracas - Venezuela. 362p.
  • LEAL, ILDEFONSO. 1981: “Historia de UCV”. Ediciones del Rectorado de la Universidad Central de Venezuela. Caracas - Venezuela. 544p.
  • LEAL, ILDEFONSO. 1981: “Historia de la Universidad Central de Venezuela, 1721-1981”. Universidad Central de Venezuela. Caracas – Venezuela.
  • LEAL, ILDEFONSO. 1983: “La Universidad de Caracas en los años de Bolívar 1783-1830”. Universidad Central de Venezuela. Caracas -Venezuela 2 volúmenes.
  • MACHADO ALLISON, ANTONIO. 2005: “Memorias 40 años del Instituto de Zoologia Tropical”. Editorial Brima Color. Caracas – Venezuela. 155p.
  • MÉNDEZ Y MENDOZA, JUAN DE DIOS. 1912: “Historia de la Universidad Central de Venezuela”. Tipografía Americana. Caracas. 2 volúmenes.
  • PARRA LEÓN, CARACCIOLO. 1954: “"Filosofía universitaria venezolana 1782-1821"”. Editorial J. B. Madrid – España.
  • TEXERA, YOLANDA. 1992: “La Facultad de Ciencias de la Universidad Central de Venezuela”. En: Ruiz Calderón, Humberto et. all. “La ciencia en Venezuela pasado, presente y futuro”. Cuadernos Lagoven. Lagoven, S.A. Caracas Venezuela pp:50-63.
  • UNIVERSIDAD CENTRAL DE VENEZUELA. 1990: “Instituto de Zoología Tropical (IZT)”. Universidad Central de Venezuela. Caracas – Venezuela. 16p.
  • UNIVERSIDAD CENTRAL DE VENEZUELA. 1978: “UCV prospecto de estudios Facultad de Ciencias. Universidad Central de Venezuela. Caracas – Venezuela. 123p.
  • USLAR PIETRI, ARTURO. 1961: “"La universidad y el país"”. Imprenta Nacional. Caracas – Venezuela.
Remove ads

Referências Digitais

  • HERRERA Z, HENRY. y ORTA, SOLANGE. 1995: “"Universidad Central de Venezuela"”. En: "Diccionario multimedia de Historia de Venezuela. Fundación Polar. Caracas – Venezuela.

Referências Cartográficas

  • UNIVERSIDAD CENTRAL DE VENEZUELA. 1981: “"Plano de Ubicación de las obras de arte de la Ciudad Universitaria de Caracas"”. Universidad Central de Venezuela. Caracas – Venezuela

Ligações externas

Loading related searches...

Wikiwand - on

Seamless Wikipedia browsing. On steroids.

Remove ads