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Vitória Eugénia de Battenberg
Princesa de Battenberg e Rainha Consorte da Espanha (1906-1931) Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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Vitória Eugénia de Battenberg (nome de batismo: Victoria Eugenie Julia Ena;[1] nome católico romano: Victoria Eugenia Cristina;[2][3][4] Aberdeenshire, 24 de outubro de 1887 – Lausana, 15 de abril de 1969), mais conhecida como Ena, foi a esposa do rei Afonso XIII e Rainha Consorte da Espanha de 1906 até a proclamação da Segunda República Espanhola em 1931. Nascida uma princesa britânica de origem alemã, membro da casa de Battenberg, era filha do príncipe Henrique de Battenberg e da princesa Beatriz do Reino Unido, filha mais nova da rainha Vitória.
Casou-se com o rei Afonso XIII da Espanha em 1906, após conhecê-lo em uma recepção no Palácio de Buckingham organizada por seu tio, o rei Eduardo VII, em homenagem ao monarca espanhol.[5] O casal teve sete filhos, dois dos quais eram portadores da hemofilia, doença a qual Vitória Eugénia herdou de sua avó materna, a rainha Vitória.[6] Na Espanha, Ena (como era mais conhecida)[7] foi uma rainha distante de seu povo e pouco popular.[8] Ela não gostava dos costumes espanhóis como a tauromaquia,[9] chegando a afirmar que a prática era um espetáculo cruel próprio de um povo atrasado como o espanhol.[10] Ena também se queixava da Rígida etiqueta da Corte espanhola e do fato de ter sido obrigada a se converter do anglicanismo ao catolicismo para poder se casar com Afonso XIII.[11] Uma rainha moderna para a época, ela não se importava em ser vista fumando em público, vestia calças masculinas e praticava esportes.[12] Ena era uma entusiasta do futebol e frequentemente acompanhava partidas; ela até mesmo chegou a receber em seu castelo, já no exílio na Suíça, a delegação do Real Madrid.[13][14] Aficionada por joalheria e moda, ela colecionou peças valiosas, atualmente usadas pela realeza espanhola[15][16] e era vestida pelo estilista Cristóbal Balenciaga.[17]
Em 1931, Ena teve que partir da Espanha para o exílio com o resto da família real, após eleições municipais terem colocado republicanos no poder nas maiores cidades, levando à proclamação da Segunda República Espanhola. Afonso XIII esperava que o seu exílio impedisse a guerra civil entre republicanos e nacionalistas, o que não ocorreu, e em 1936 eclodiria a Guerra Civil Espanhola, na qual os nacionalistas sairiam vitoriosos.[18] Após a vitoria dos nacionalistas na guerra e a consolidação de Francisco Franco no poder, a Espanha retornou ao seu status quo de reino. No entanto, Franco fez com que o trono permanecesse vago até sua morte em 1975, quando o príncipe Juan Carlos, neto de Afonso XIII e Ena, ascendeu ao trono como rei Juan Carlos da Espanha.[19] Ena voltou brevemente à Espanha em fevereiro de 1968, para atuar como madrinha de batismo do seu bisneto, o infante Filipe, o atual rei Filipe VI da Espanha.[20]
Ela morreu em Lausana a 15 de abril de 1969, aos 81 anos, exatamente 38 anos depois de ter deixado a Espanha para o exílio. Foi sepultada na Igreja do Sacré Coeur na mesma cidade. Em 25 de abril de 1985, o seu caixão voltou para Espanha, repousando na Cripta Real do Mosteiro do Escorial.
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Primeiros anos
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Nascida no Castelo de Balmoral, na Escócia, Vitória Eugénia era a única filha do príncipe Henrique de Battenberg e de sua esposa a princesa Beatriz, a última filha da rainha Vitória e do príncipe Alberto. Vitória recebeu o nome de suas avós e de uma de suas madrinhas a imperatriz Eugénia de Montijo, viúva de Napoleão III da França. Entre seus familiares, era conhecida como Ena, um antigo nome celta escocês que significa Eva.[21] Vitória Eugénia foi a primeira neta de um monarca britânico a nascer na Escócia, sendo sucedida, em 1930, pela princesa Margarida, Condessa de Snowdon.[22]
O pai de Ena, Henrique de Battenberg era fruto de um casamento morganático e apenas detinha o direito ao tratamento de "Sua Alteza Sereníssima". Todavia, após o anúncio de seu casamento com uma filha da rainha Vitoria, a soberana garantiu-o o direito ao tratamento de "Sua Alteza", válido apenas no Reino Unido.[23] Assim, Vitória Eugénia nasceu ostentando o título de "Princesa de Battenberg" e o direito ao tratamento de "Sua Alteza". Nascida no ano do Jubileu de Ouro de Vitória do Reino Unido, Ena foi chamada de the Jubilee baby (A bebê do Jubileu).[24]
Foi batizada na Sala de Desenho do Castelo de Balmorol. Seus padrinhos foram a Imperatriz Eugénia de Montijo, representada pela princesa Frederica de Hanôver; sua tia materna a Imperatriz Consorte da Alemanha, representada pela Duquesa de Roxburghe; sua avó materna a Princesa de Battenberg, representada pela Marquesa de Ely; sua tia materna a princesa Helena do Reino Unido, representada pela Condessa de Erroll; seu tio paterno príncipe Luís de Battenberg, representado pelo Conde de Hopetoun; e o seu tio paterno o Duque de Edimburgo, representado por Sir Henry Ponsonby.[25]

Ena cresceu na Corte da rainha Vitória, haja vista que sua avó somente havia permitido o casamento entre os pais da princesa se os mesmos vivessem ao lado da soberana em tempo integral. Portanto, Ena passou sua infância entre o Castelo de Windsor, Castelo de Balmoral e a Casa Osborne, na Ilha de Wight. Em 6 de julho de 1893, ela foi dama de honra no casamento de seu primo o Duque de Iorque (futuro rei Jorge V do Reino Unido) e Maria de Teck.[26]
Aos seis anos, nos arredores da Casa Osborne, Ena sofreu uma concussão após cair de um pônei e bater com sua cabeça no chão.[27] Os médicos da rainha Vitória notaram "perigosos sintomas", tais como "evidentes sinais de pressão cerebral e provável hemorragia". Sua tia a imperatriz Vitória da Alemanha escreveu sobre: isto é tão doloroso que [Vitória Eugénia] não consegue retomar sua consciência ou abrir seus olhos.[27]
Vitória Eugénia era muito próxima da avó a rainha Vitória. Posteriormente, ela recordaria: nascidos e sendo criados em sua casa, nossa avó era uma segunda mãe para nós. Ela era muito amável, mas muito estrita, com ideias utrapassadas de como crianças deveriam ser criadas.[28] Vitória Eugénia ainda recordou que quando uma vez disse "já é hora de irmos para a cama", sua avó a corrigiu dizendo: Mocinha, uma princesa deve dizer "já é hora de eu me retirar".[27] Considerada a neta favorita da rainha Vitória, Ena era referida pela soberana como the little treasure (o pequeno tesouro).[27]
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Casamento
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Em 1905, em Nice, Ena recebeu uma proposta de casamento do grão-duque Boris Vladimirovich da Rússia.[29] Ambos tinham se conhecido dois anos antes na Ilha de Wight. A princesa tinha na altura apenas dezessete anos, resultando no adiamento do enlace até seu debute na sociedade. No entanto, a essa altura ela já havia se esquecido de Boris e na temporada seguinte conheceu seu futuro marido.[29]
Em 1905, a princesa assistiu a uma festa organizada por seu tio, o rei Eduardo VII, dada em honra de Afonso XIII de Espanha. O monarca espanhol cortejou a jovem princesa, apesar da oposição a um possível matrimônio. A princípio foi acordado que Afonso cortejaria a princesa Patrícia de Connaught, prima de Vitória Eugénia e uma opção mais adequada para o monarca espanhol.[5]
A rainha Maria Cristina, mãe de Afonso XIII, não era partidária da união entre seu filho e Vitória Eugénia, por causa das origens plebeias do ramo Battenberg. Além disso, a princesa ostentava unicamente o tratamento de Alteza Sereníssima, o qual era considerado inferior por Maria Cristina.[30] Ela chegou a confrontar o filho pontuando que os Battenberg traziam ao mundo filhos doentes e que não sobreviviam a primeira infância.[30] Apesar da oposição, no dia 9 de março de 1906, a família real espanhola anunciou o compromisso matrimonial entre o rei Afonso XIII e a princesa Vitória Eugénia.[31] A notícia preocupou o povo e setores do clero espanhol, tendo em vista que a noiva era protestante, não tinha categoria suficiente e, supostamente, possuía ascendência judaica através de sua avó paterna, Julia de Hauke.[32][33]
Ena foi obrigada a converter-se ao catolicismo.[11] Foi rebatizada na diocese católica de Nottingham e na Igreja de São Sebastião de Madrid, dois dias antes do casamento;[34] ela recebeu o nome católico romano de Victoria Eugenia Cristina[2][3][4] Seu tio, Eduardo VII, concedeu-lhe o tratamento de Sua Alteza Real em 3 de abril de 1906. O contrato matrimonial foi assinado em Londres no dia 7 de maio de 1906.[35] A cerimónia ocorreu na Igreja de São Jerónimo, no dia 31 de maio daquele ano.[36][37][38][39]
“ | "Eu, Vitória Eugénia de Battenberg, tendo diante dos olhos os Santos Evangelhos, que toco com a minha mão, e reconhecendo que ninguém pode ser salvo sem a fé que a Santa Igreja Católica Apostólica Romana mantém, acredita e ensina, contra a qual me arrependo profundamente de ter falhado, considerando que defendi e acreditei em doutrinas opostas aos suas ensinamentos" [...] | ” |

Vitória Eugénia casou-se com Afonso XIII na Igreja de São Jerônimo, o Real em Madrid em 31 de maio de 1906. Sua mãe, irmãos e primos, entres eles o Príncipe e a Princesa de Gales, herdeiros do trono britânico, estavam presentes.[42][43]
Após a cerimónia de casamento, quando o séquito real se dirigia para o Palácio Real de Madrid, atravessando a famosa Calle Mayor, o casal sofreu um atendado orquestrado pelo anarquista Mateu Morral, que arremessou uma bomba entre um rosal de uma sacada em direção a carruagem real.[44] Vitória Eugénia somente se salvou pois no exato momento em que a bomba explodiu ela se moveu dentro da carruagem em direção a Igreja de Santa Maria, na qual o marido convidou-a a admirar.[45] Apesar de não ter se ferido, o seu vestido ficou manchado com o sangue dos guardas reais mortos ao lado da carruagem.[42] Posteriormente, uma estátua foi inaugurada em frente ao Mosteiro Real de São Jerónimo para honrar a memória das vítimas do atentado.[46]
Posteriormente, o compositor espanhol Fernando Moraleda Bellver escreveu uma canção sobre o atentado:
O rei se casa e o povo enlouquece, porque é costumeiro e o rei assim merece.
Sua noiva com espanhola vênia, brasão inglês, Dona Vitória Eugénia.
Olhem para os dois, felizes e apaixonados, dizendo adeus, para ambos os lados.
Adorador de um sol primaveril, o amor vai ao palácio e uma mão criminosa para a comitiva real
na rua principal. Foi uma bomba, lançada por Morral, entre rosas vermelhas, de um triste rosal.
Rei Afonso, Rei da Espanha, sabeis que Madrid te ama, diga a esta que te acompanha, que é
nossa rainha e senhora, que perdoe as flores, uma maldade sem tamanho e que as minhas
melhores rosas estão ao seu encontro. Que perdoe o arminho, que foi de sangue
manchado, era muito grande o carinho e luto foi semeado.[47][48]
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Rainha da Espanha
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Depois do pouco auspicioso começo do seu reinado, Vitória Eugénia ficou isolada do povo espanhol e tornou-se pouco popular no seu novo país.[8] A sua vida de casada melhorou quando deu à luz um filho, Afonso, Príncipe das Astúrias. No entanto, quando o príncipe foi circuncisado, os médicos reparam que a hemorragia não parava — os primeiros sinais de que o infante tinha herdado a hemofilia.[49] Vitória Eugénia era a óbvia origem da doença, que também sido herdada pelos seus irmãos mais velho e mais novo.[50]
Contrariamente ao que fez o czar Nicolau II da Rússia, cujo único filho herdou a doença através de outra neta da rainha Vitória, Afonso alegadamente nunca perdoou Vitória Eugénia por tal fato.[51] Mais tarde, Afonso, Príncipe das Astúrias, recordou que o pai vivia em constante tensão temendo que ele morresse subitamente; como quando o príncipe se cortou após derrubar uma garrafa de whisky de uma cristaleira: Aquela madrugada, como em muitas outras, meu pai não conseguiu conciliar o sono.[52] Mesmo assim, o rei Afonso XIII e a rainha Vitória Eugénia tiveram sete filhos, cinco meninos e duas meninas. Curiosamente, nenhuma das filhas era transmissora dos genes da hemofilia.[53]
Depois do nascimento dos filhos, as relações de Vitória Eugénia com Afonso deterioram-se e ele teve numerosos casos extraconjugais e ainda seis filhos extra-matrimoniaisː[54] Sua prima, Beatriz de Saxe-Coburgo-Gota, também casou-se, em 1909, dentro da família real espanhola, com um primo do rei, o infante Afonso, Duque da Galliera. No ínicio, a relação das primas era calorosa, mas deteriorou-se após Bee ser apontada como uma das inúmeras amantes de Afonso XIII.[55] Apesar do affair ser classificado apenas como um rumor, Vitória Eugénia saiu muito machucada emocionalmente do episódio e Bee e o marido foram exilados da Espanha, somente sendo autorizados a retornarem em 1924.[55]
Vitória Eugénia não gostava do conservadorismo religoso espanhol e dos hábitos da Corte Real e, mais tarde, confidenciou a então noiva do seu neto Juan Carlos, a princesa Sofia da Grécia e Dinamarca, que era forçada a atender eventos que não queria e fingir apreciar costumes espanhóis que não gostava, como a tauromaquia; quando a princesa grega respondeu que ninguém a obrigaria a assitir corridas de touros, Ena contestou: Não tem como recusar, eles te obrigarão.[10] Sentindo-se cada vez mais isolada, Ena voltou-se a paixão de colecionar joias.[56] Apesar disso, Vitória Eugénia dedicou-se a ajudar hospitais e serviços para os pobres, bem como na área da educação e ensino, envolvendo-se ainda na reorganização da Cruz Vermelha Espanhola.[57] Em 1909, a ponte neoclássica de Madrid sobre o rio Manzanares foi apelidada de Puente de la Reina Victoria.[58] Em 1912, a monumental casa de ópera Teatro Victoria Eugenia em San Sebastián, recebeu o seu nome.[59] Em 1920, ela batizou o barco da Marinha Espanhola Reina Victoria Eugenia, também em sua homenagem.[60] Em 1929, a cidade de Barcelona mandou erigir-lhe uma estátua em uniforme de enfermeira pelo seu trabalho e dedicação a Cruz Vermelha (tendo esta, posteriormente, sido destruída. Vários locais e instituições receberam o nome de Vitória Eugénia, em sua homenagem.[carece de fontes]
Ela foi a 976ª Dama da Ordem Real da Rainha Maria Luísa.[61] Em 1923, o papa Pio XI conferiu-lhe a Rosa de Ouro, sendo a primeira vez que esta honraria foi dada a uma princesa inglesa desde 1555, quando o Papa Júlio III a deu à rainha Maria I da Inglaterra.[62] Ela recebeu também a Real Ordem de Vitória e Alberto da sua avó, a rainha Vitória. A rainha também recebeu Ordem de Mérito da Cruz Vermelha de Espanha (Primeira Classe) e o colar de joias foi pago por subscrição pública do Corpo das Enfermeiras da Cruz Vermelha Espanhola.[57]
- Ena com os filhos (1916)
- A rainha em uniforme de enfermeira da Cruz Vermelha
- Ena em uma corrida de touros em Madrid
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Exílio e morte
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A família real espanhola foi para o exílio em 14 de abril de 1931 depois de umas eleições municipais terem colocado republicanos no poder nas maiores cidades, levando à proclamação da Segunda República em Espanha.[18] Alfonso XIII esperava que o seu exílio impedisse a guerra civil entre republicanos e nacionalistas, o que não ocorreu.[18] A família foi primeiro para França e depois para Itália. Ena e Alfonso viveram pouco tempo junto depois, indo ela viver sozinha no Reino Unido, e ele permanecendo na Itália com as filhas Beatriz e Maria Cristina.[63] Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, seu primo, o rei Jorge VI, notificou-a que não poderia garantir a sua segurança, fazendo com que Vitória Eugénia abandonasse o Reino Unido e fosse viver na Suíça, onde ela comprou um castelo, o Vieille Fontaine, perto de Lausana.[64]
Em 1938, toda a família juntou-se em Roma para o batismo do filho mais velho de Dom João, Juan Carlos da Espanha.[65][66] Em 15 de janeiro de 1941, Afonso XIII, sentindo a morte próxima, abdicou dos seus direitos ao trono, deixando-os ao filho João, Conde de Barcelona.[67] Em 12 de fevereiro, Afonso sofre um primeiro ataque do coração, morrendo a 28 de fevereiro de 1941.[68] Em 1942, foi obrigada a deixar Itália por se ter tornado persona non grata para o governo italiano - de acordo com Harold Tittmann, um representante dos Estados Unidos no Vaticano nessa altura, pelo "apoio à causa Aliada".[69]
Ena voltou brevemente à Espanha em fevereiro de 1968, para ser madrinha de batismo do seu bisneto, o infante Filipe, filho do infante Dom Juan Carlos de Bourbon e Bourbon-Duas Sicílias (mais tarde o rei Juan Carlos da Espanha) e da princesa Sofia da Grécia e Dinamarca (posteriormente a rainha Sofia).[20]
Ena morreu em Lausana a 15 de abril de 1969, com 81 anos, exatamente 38 anos depois de ter deixado a Espanha para o exílio.[8] Foi sepultada na Igreja do Sacré Coeur em Lausana. Em 25 de abril de 1985, o seu caixão voltou para Espanha, ficando na Cripta Real no Mosteiro do Escorial, próximo de Madrid, junto do túmulo do marido, Afonso XIII, e dos filhos, os infantes Afonso, Jaime e Gonçalo.
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Representações na cultura
- Alfonso, el príncipe maldito (telefilme) (2010), interpretada por Asunción Balaguer.[70]
- Sofía (telefilme) (2011), interpretada por Rosario Soriano.[71]
- Gran Hotel (série de televisão) (2013), interpretada por Aída Flix.[72]
- El Rey (série de televisão) (2014), interpretada por Maite Blasco.[73]
- Tiempos de guerra (série de televisão) (2017), interpretada por Cuca Escribano.[74]
- Ena. La reina Victoria Eugenia (2024-2025)[75]
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Títulos, honras e brasões

Títulos e estilos
- 24 de outubro de 1887 – 3 de abril de 1906: Sua Alteza Sereníssima, a Princesa Vitória Eugénia de Battenberg[23]
- 3 de abril de 1906 – 31 de maio de 1906: Sua Alteza Real, a Princesa Vitória Eugénia de Battenberg[76]
- 31 de maio de 1906 – 14 de abril de 1931: Sua Majestade, a Rainha da Espanha
- 14 de abril de 1931 – 15 de abril de 1969: Sua Majestade, a Rainha Vitória Eugénia da Espanha
Honras
- Nacionais (Espanha)
- Dama da Ordem de Maria Luísa
- Dama Grã-Cruz, Ordem do Mérito Civil
- Estrangeiras
Recipiente da Rosa de Ouro, 1923
Dama Grande Cordão, Ordem da Coroa Preciosa
Dama Grã-Cruz, Ordem de Santa Olga e da Santa Sofia, 13 de março de 1962[77]
Áustria-Hungria
- Dama, Ordem da Cruz Estrelada[78]
- Dama Grã-Cruz, Ordem de Isabel
Dama, Ordem de Vitória e Alberto
Dama Grã-Cruz, Ordem Constantiniana de São Jorge[79]
Brasões
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Descendência

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Ancestrais
Notas
- Ato de abjuração completo: "Eu, Vitória Eugénia de Battenberg, tendo diante dos olhos os Santos Evangelhos, que toco com a minha mão, e reconhecendo que ninguém pode ser salvo sem a fé que a Santa Igreja Católica Apostólica Romana mantém, acredita e ensina, contra a qual me arrependo profundamente de ter falhado, considerando que defendi e acreditei em doutrinas opostas aos suas ensinamentos; Agora, para a assistência da graça de Deus, declaro e professo que creio na Santa Igreja Católica Apostólica e Romana, que é a única verdadeira Igreja estabelecida na terra por Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem eu Eu me submeto de todo o coração; E acredito firmemente em todos os artigos que ela submete às minhas crenças, e eu nego e condeno tudo o que ela nega e condena, estando pronta para obedecer a tudo o que ela me ordenar. E eu confesso especialmente que acredito: Em um só Deus, em três pessoas divinas, cada uma delas distinta e igual: isto é, o Pai, o Filho e o Espírito Santo; Na doutrina católica da Encarnação, Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo e da união pessoal das duas naturezas, a divina e humana. A maternidade divina da bem-aventurada Maria, ao mesmo tempo que sua virgindade sem falha, e também sua concepção imaculada; Na verdadeira presença real e substancial do corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo, bem como de sua alma e divindade no Santíssimo Sacramento da Eucaristia. Os sete sacramentos trazido por Jesus Cristo para redenção da humanidade, isto é, o Batismo, a Confirmação, a Sagrada Eucaristia, a Penitência, Extrema Unção, Ordem Sacerdotal e o Matrimônio. E eu também acredito no Purgatório, na ressurreição dos mortos e na vida eterna; Na supremacia, não apenas honorária, mas também o poder efectivo do Romano Pontífice, sucessor na terra de São Pedro, Príncipe dos Apóstolos, Vigário de Jesus Cristo; Na veneração dos Santos e suas imagens, a autoridade das tradições apostólicas e católicas da Sagrada Escritura, que não devemos interpretar, entendendo-os apenas no sentido da nossa santa mãe, a fé católica, que nos obriga a acreditar porque é só ela a quem pertence julgar seu significado e sua interpretação. E, em fim, de toda outra coisa que foi decidido e declarado pelos Cânones Sagrados e pelos Concílios Gerais, especialmente pelo Santo Concílio de Trento e pelo Concílio Ecumênico do Vaticano. Com um espírito sincero, portanto, com uma fé verdadeira, detesto e abomino todo erro, heresia e seita contrária segundo a Igreja Católica, Apostólica e Romana. Que Deus me ajude assim como os Evangelhos Sagrados que toco com a minha mão".[41]
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Bibliografia
Ligações externas
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