Aristides de Sousa Mendes
diplomata português (1885-1954) / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Aristides de Sousa Mendes GCC • OL • GCL, também conhecido por Aristides de Sousa Mendes do Amaral e Abranches, nome para o qual alterou o seu,[1] (Cabanas, Carregal do Sal, 19 de julho de 1885 – Mártires, Lisboa, 3 de abril de 1954) foi um cônsul Português.
Aristides de Sousa Mendes | |
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Salvar as vidas de mais de 30 000 refugiados que buscam escapar do terror nazi durante a Segunda Guerra Mundial. | |
Nascimento | Aristides de Sousa Mendes 19 de julho de 1885 Cabanas, Carregal do Sal, Portugal |
Morte | 3 de abril de 1954 (68 anos) Mártires, Lisboa, Portugal |
Nacionalidade | português |
Cidadania | Portugal, Reino de Portugal |
Cônjuge | Angelina de Sousa Mendes (1909-1948) Andrée Cibial (1949-1954) |
Irmão(ã)(s) | César de Sousa Mendes |
Alma mater | |
Ocupação | Diplomata |
Prêmios |
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Religião | Igreja Católica de Rito Latino |
Página oficial | |
https://fundacaoaristidesdesousamendes.pt/ | |
Enquanto Cônsul de Portugal em Bordéus no ano da invasão da França pela Alemanha Nazi na Segunda Guerra Mundial, desafiou ordens expressas do ditador António de Oliveira Salazar que acumulava a função de ministro dos Negócios Estrangeiros, e durante três dias e três noites concedeu milhares de vistos de entrada em Portugal a refugiados de várias nacionalidades que desejavam fugir da França em 1940.
O número total de vistos passados por Sousa Mendes é desconhecido, devido a muitos deles terem sido passados sem que deles se fizesse registo.[2] Algumas fontes apontam o número de judeus salvos do holocausto por Sousa Mendes na ordem dos dez mil,[3] num total de trinta mil refugiados a quem terá passado vistos durante a Segunda Guerra Mundial.[nota 1][2]
Em 3 de julho de 2020, a Assembleia da República concedeu-lhe Honras de Panteão Nacional, tendo em vista «homenagear e perpetuar a memória de Aristides de Sousa Mendes, enquanto homem que desafiou a ideologia fascista, evocando o seu exemplo na defesa dos valores da liberdade e dignidade da pessoa humana.»[7] A cerimónia teve lugar em 19 de outubro de 2021,[8] tendo nela participado as mais altas entidades portuguesas, designadamente o Presidente da República, o Presidente da Assembleia da República e o Primeiro-Ministro.[9]