Banco do Estado de Goiás
extinta instituição bancária do Estado de Goiás, Brasil / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
O Banco do Estado de Goiás S/A (BEG), foi uma sociedade de economia mista, controlada pelo Governo do Estado de Goiás e tinha como sede em Goiânia.
BEG | |
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Razão social | Banco do Estado de Goiás S/A |
Atividade | Serviços financeiros |
Fundação | 18 de maio de 1955 |
Encerramento | 5 de dezembro de 2001 |
Sede | Goiânia, GO, Brasil |
Área(s) servida(s) | GO |
Proprietário(s) | Governo do Estado de Goiás (1955-1999) Governo Federal (1999-2001) |
Presidente | Waldin Rosa de Lima |
Produtos | Banco Cartão de crédito |
Sucessora(s) | Itaú |
Foi fundado em 18 de maio de 1955, iniciando suas atividades nesse mesmo ano.
O Banco foi criado pela iniciativa do Estado de Goias em conjunto com os seguintes bancos: Banco Imobiliário pertencente ao Banqueiro Goiano Italvino Gomes Pereira e Mercantil do Oeste Brasileiro pertencente a família Cunha, Casa Bancária Vieira Coelho e Casa Bancária da Produção e Crédito (Pró-Crédito), e Banco de Goiás que formaram uma sociedade anônima de economia mista. Quando iniciou suas operações, o Banco tinha seis dependências, nas cidades de Goiânia, Goiás (antiga capital do Estado), Anápolis, Ceres, Ipameri e Nerópolis.
Em 31 de maio de 1999, devido a nova politica de desestatização de diversos bancos estaduais do país foram vendidos, privatizados e ou incorporados pela iniciativa privada [1], essa politica do Banco Central obrigou o estado a passar o controle para o Governo Federal, que ao final acabou privatizando-o.
Pouco antes da federalização, o BEG contava com 268 pontos de atendimento, sendo 152 agências bancárias e 116 postos de serviços, em 188 municípios goianos. Contava, também com agências nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e no Distrito Federal, contava com uma DTVM própria e uma corretora de seguros.
Sua missão principal, como maior instituição financeira do Estado, era o fomento e o desenvolvimento da economia regional.
No dia 04 de dezembro de 2001, a instituição financeira foi vendida num leilão de privatização na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, cujo valor inicial era de R$ 300,72 milhões, e adquirido pelo Itaú, pelo valor de R$ 665 milhões.