Batalha de Gallipoli (1416)
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A Batalha de Gallipoli ocorreu em 29 de maio de 1416 entre um esquadrão da marinha veneziana e a frota do Império Otomano ao largo da base naval otomana de Gallipoli. A batalha foi o principal episódio de um breve conflito entre as duas potências, decorrente dos ataques otomanos contra as possessões e navios venezianos no mar Egeu no final de 1415. A frota veneziana, sob o comando de Pietro Loredan, foi encarregada de transportar os enviados venezianos ao sultão, mas foi autorizado a atacar se os otomanos se recusassem a negociar. Os eventos subsequentes são conhecidos principalmente por uma carta escrita por Loredan após a batalha. Os otomanos trocaram tiros com os navios venezianos assim que a frota veneziana se aproximou de Gallipoli, forçando os venezianos a se retirarem.[1][2][3][4][5]
No dia seguinte, as duas frotas manobraram e lutaram contra Gallipoli, mas durante a noite Loredan conseguiu entrar em contato com as autoridades otomanas e informá-las sobre sua missão diplomática. Apesar das garantias de que os otomanos receberiam os enviados, quando a frota veneziana se aproximou da cidade no dia seguinte, a frota otomana navegou para enfrentar os venezianos e os dois lados rapidamente se envolveram na batalha. Os venezianos obtiveram uma vitória esmagadora, matando o almirante otomano, capturando grande parte da frota otomana e fazendo muitos prisioneiros, muitos dos quais - principalmente os cristãos que serviam voluntariamente na frota otomana - foram executados. Os venezianos então se retiraram para Tenedos para reabastecer seus suprimentos e descansar. Apesar de uma esmagadora vitória veneziana, que confirmou a superioridade naval veneziana no Mar Egeu nas próximas décadas, a resolução do conflito foi adiada até que um tratado de paz fosse assinado em 1419.[1][2][3][4][5]