China e as Nações Unidas
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A China é membro fundador da Organização das Nações Unidas e um dos cinco membros permanentes de seu Conselho de Segurança.
Membro | Pleno |
Desde | 1945 (como República da China) 1971 (como R. P. China) |
Assento no CSNU | Permanente |
Embaixador(a) | Liu Jieyi |
Uma das nações vitoriosas na Segunda Guerra Mundial (mais precisamente na Segunda Guerra Sino-Japonesa), a República da China aderiu às Nações Unidas em sua fundação em 1945. Contudo, a subsequente eclosão da Guerra Civil Chinesa em 1949 deu origem à República Popular da China, que em pouco tempo assumiu o controle sobre grande parte da China continental,[nota 1] fazendo o governo anterior recuar para a Ilha Formosa (Taiwan). A política de "Uma China", adotada posteriormente pelos dois governos, passou a prescrever dupla representação diplomática. Porém, no cenário da Guerra Fria e da Coreia, os Estados Unidos opuseram-se radicalmente à substituição da República da China pelo governo comunista de Pequim, defendendo também que Taiwan reconhecesse a independência da Mongólia em 1961. Apesar dos protestos dos Estados Unidos, outros países como Reino Unido e França reconheceram a República Popular da China como representante do povo chinês perante as Nações Unidas, mas o voto seria derrubado pela "Resolução 1668" - que modificava o procedimento de eleição na organização.
Em meio à Ruptura sino-soviética, Richard Nixon reabriu negociações com o Líder Comunista Mao Tsé-Tung através de uma visita confidencial de Henry Kissinger a Zhou Enlai. Em 25 de outubro de 1971, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou a moção da Albânia para o reconhecimento da República Popular da China, o que vinha sendo apoiado por diversas nações comunistas (incluindo a União Soviética) e países não alinhados (como a Índia). Após a entrada da China nas Nações Unidas, Nixon visitou o país dando início à chamada "Normalização" nas relações sino-americanas. Desde então, a República da China têm buscado maior reconhecimento em vários organismos internacionais, ainda que sob boicote da República Popular da China.[1][2]