Consciência (moral)
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O termo consciência, em seu sentido moral, é uma habilidade, capacidade, intuição, ou julgamento do intelecto que distingue o certo do errado. Juízos morais desse tipo podem refletir valores ou normas sociais (princípios e regras). Em termos psicológicos a consciência é descrita como conduzindo a sentimentos já de remorso, quando o indivíduo age contra seus valores morais, já de retidão ou integridade, quando a ação corresponde a essas normas.[1] Em que medida a consciência representa um juízo anterior a uma ação e se tais juízos baseiam-se, ou deveriam basear-se, somente na razão é um tema muito discutido em toda a história da filosofia.[2]
A visão religiosa da consciência a vê ligada a uma moralidade inerente a todos os seres humanos, a uma força cósmica benevolente ou a uma divindade. Os aspectos rituais, míticos, doutrinais, legais, institucionais e materiais da religião não são necessariamente coerentes com as considerações vivenciais, experienciais, emotivas, espirituais ou contemplativas sobre a origem da consciência.[3] Sob um ponto de vista secular ou científico a capacidade de consciência moral é vista como de origem provavelmente genética, com seu conteúdo sendo aprendido como parte da cultura.[4]
Metáforas comuns para a consciência incluem, entre outras, a "voz interior" e a "luz interior".[5] Consciência é um conceito importante em direito, tanto nacional como internacional,[6] cada vez mais aplicado ao mundo como um todo,[7] foi muitas vezes inspiração de inúmeros atos nobres para o bem comum[8] e foi muitas vezes tema em artes, sobretudo literatura, música e cinema.[9]