Coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2
tipo de coronavírus detectado em Wuhan, China, entre o fim de 2019 e início de 2020 / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
O coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2) (em Inglês: Severe acute respiratory syndrome coronavirus 2),[1][2] inicialmente denominado "2019-nCoV" (em Inglês: 2019 novel coronavirus),[3][4][5] e por vezes "coronavírus de Wuhan",[6] ou "vírus da COVID-19",[7] é um vírus ARN de cadeia simples positiva (genoma linear),[8][9] contagioso entre seres humanos, e a causa da doença COVID-19, da qual existe uma pandemia em curso.[10][11]
Coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave 2 | |||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||
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Distribuição geográfica | |||||||||||
Provável origem (China continental) Países com presença confirmada do vírus |
A Organização Mundial de Saúde (OMS) desaconselha a utilização de nomes baseados na localização,[12] e, a fim de evitar confusão com a doença síndrome respiratória aguda grave (SARS), em comunicados públicos por vezes refere-se ao vírus como "vírus responsável pela COVID-19" ou "vírus da COVID-19".[7] Tanto o vírus como a doença são muitas vezes denominados "coronavírus" ou "novo coronavírus"[13] pelo público em geral, embora cientistas usem termos mais precisos.[14]
As primeiras infecções conhecidas foram descobertas na cidade de Wuhan (província de Hubei, China) em dezembro de 2019.[15] Morcegos são o reservatório natural mais provável do vírus,[16] enquanto diferenças com aquele encontrado em humanos sugerem a possibilidade de um hospedeiro intermédio.[17] As evidências atualmente disponíveis indicam um salto zoonótico entre hospedeiros como a origem do vírus em humanos, possivelmente ocorrido nos mercados de rua de Wuhan.[18] Uma hipótese alternativa sugere um escape do laboratório de virologia localizado na mesma cidade, porém não há evidências que permitam essa conclusão.[19] Inicialmente, autoridades como a OMS descartavam tal hipótese, porém, em uma mudança de postura a partir de 2022, a OMS recomendou fortemente a investigação da hipótese de um escape de laboratório,[20] enquanto alguns órgãos do governo dos EUA apontaram-na como a mais provável, sem fornecer detalhes.[21] As autoridades chinesas foram criticadas internacionalmente pela falta de transparência nas investigações sobre a origem do vírus, o que tem levado a relatórios inconclusivos a respeito dessa.[22][23]