Correio da Manhã (Brasil)
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O Correio da Manhã foi um periódico brasileiro,[1] que em sua primeira fase foi publicado no Rio de Janeiro, entre 15 de junho de 1901 a 8 de julho de 1974. Fundado por Edmundo Bittencourt, vangloriava-se por dar ênfase à informação em detrimento da opinião.[2] Caracterizou-se por fazer oposição a quase todos os presidentes brasileiros no período, razão pela qual foi perseguido e fechado em diversas ocasiões, e os seus proprietários e dirigentes, presos.[3]
Correio da Manhã | |
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Capa do Correio da Manhã no dia 12 de novembro de 1918 | |
Fundação | 15 de junho de 1901 (122 anos) |
Fundador(es) | Edmundo Bittencourt |
Idioma | (em português brasileiro) |
Término de publicação | 8 de julho de 1974 (49 anos) |
Circulação | Indisponível |
O Correio da Manhã teve sua primeira edição lançada no dia 15 de junho de 1901,[2] época conturbada no Brasil. O país recentemente havia se tornado uma República e já herdava problemas do seu passado colonial,[4] como crises políticas e econômicas, que ainda estavam sendo regularizadas pelo presidente Campos Sales.[5]
Na época de sua criação, o jornalismo carioca era acusado de estar a serviço do governo, subordinado ao presidente e sem independência, e as frequentes acusações de jornalistas recebendo suborno reforçavam esse quadro.[2] Desde seu nascimento, o Correio da Manhã se posicionou contra as Oligarquias e a favor dos direitos do povo. No primeiro edital do jornal, Edmundo Bittencourt declarou que “o Correio da Manhã não tem nem jamais terá ligação algumas com partidos políticos” e se comprometeu com a defesa dos interesses populares, estabelecendo-se como um veículo de oposição desde o início.[2]
O primeiro corpo de funcionários do Correio da Manhã era formado por nomes influentes do jornalismo, política e literatura da época. Entre os principais nomes do jornal, estavam Carlos de Laet, José Veríssimo, Pedro Leão Veloso e Coelho Neto.[6]