Degradação de pastagens
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O processo de degradação da pastagens é um fenômeno complexo que envolve causas e consequências que levam a gradativa diminuição da capacidade de suporte da pastagem, culminando com a degradação propriamente dita.[1]
Sendo um processo evolutivo da perda da produtividade, vigorosidade e das condições desejáveis do solo, ligadas aos níveis de produção e qualidade exigidas pelos animais, a degradação de pastagem, pode-se entender como a queda na produção e valor nutritivo da forragem, mesmo nas épocas que são favoráveis ao seu crescimento, em razão de manejos inadequados. Dessa forma, geralmente, essas pastagens são manejadas de forma inadequada sob lotação contínua aliado com a baixa oferta de forragem, acarretando em altas pressões de pastejo, com a utilização de períodos mínimos de descanso, sendo incompatível com a manutenção do equilíbrio solo-planta-animal. [2]
A degradação de pastagens é um problema que afeta a pecuária mundialmente e no Brasil causa grandes prejuízos econômicos e ambientais. A identificação das causas e o entendimento dos processos de degradação são essenciais para o sucesso de programas de recuperação ou de manutenção da produtividade. As causas da degradação variam em cada situação específica, normalmente, mais de uma causa está envolvida no processo.
A recuperação de pastagens degradadas compreende diversas tecnologias de intensificação agrícola e, como tal, a sua adoção seria influenciada por fatores de natureza agronômica, econômica e social. As estratégias de recuperação de pastagens degradadas devem ser planejadas com base no conhecimento das principais causas de degradação.[3]