João Duns Escoto
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O Beato João Duns Escoto, ou Scot ou Scotus1 O.F.M. (Berwickshire, c. 1266 - Colônia, 8 de novembro de 1308) foi um teólogo e filósofo escocês (ou nascido no Ulster). Ele é um dos três filósofos-teólogos mais importantes da Europa Ocidental na Alta Idade Média, juntamente com Tomás de Aquino e Guilherme de Ockham.[1]
João Duns Escoto | |
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Século XV. Por Justus van Gent, atualmente no Palácio Barberini, em Roma | |
Filósofo, Teólogo | |
Nascimento | c. 1266 Reino da Escócia |
Morte | 8 de novembro de 1308 (43 anos) Colônia, Alemanha |
Veneração por | Igreja Católica |
Beatificação | 20 de março de 1993 por Papa João Paulo II |
Festa litúrgica | 8 de maio |
Portal dos Santos |
Viveu durante muitos anos em Paris, em cuja universidade lecionou. Membro da Ordem Franciscana, filósofo e teólogo da tradição escolástica, chamado o Doutor Sutil, foi mentor de outro grande nome da filosofia medieval: Guilherme de Ockham. Foi beatificado em 20 de Março de 1993, durante o pontificado do Papa João Paulo II.
Duns Escoto é considerado continuador da tradição franciscana que adotou muitas coisas de Aristóteles e seus antecessores medievais não-franciscanos. Escoto foi ainda um pensador que levou adiante a tradição aristotélica de São Tomás de Aquino mas, ao mesmo tempo, corrigiu Santo Tomás à luz do que considerava a verdade.[2]
Vários teólogos contemporâneos, especialmente entre as Ordens Franciscanas, como Kenan Osborne OFM e Daniel Horan OFM são herdeiros da tradição scotista. Vários projetos recentes, como o Projeto Scotus da CUA, a Comissão Scotística Internacional em Roma e a Comissão da Tradição Intelectual Franciscana da Conferência de Língua Inglesa do OFM têm procurado aumentar a conscientização sobre Duns Scotus e a disseminação do scotismo sobre a teologia contemporânea. O scotismo também encontrou um lar entre os anglo-católicos, incluindo Richard Cross e Thomas Williams, além de influenciar protestantes como William Lane Craig.[3] No Brasil, estudos acadêmicos sobre Escoto tem se expandido consideravelmente durante as últimas décadas.[4] Em 2019, a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo promoveu a restauração de um exemplar da obra “Opera Omnia”, datado de 1639.[5]