Enrique Peña Nieto
advogado e político mexicano, Ex-presidente do México / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Enrique Peña Nieto (Atlacomulco, 20 de julho de 1966) é um político e advogado mexicano. Foi presidente do país, de 2012 até 2018, eleito nas eleições presidenciais mexicanas de 2012.[1][2] Também serviu como governador do Estado do México entre 2005 e 2011.[3]
Enrique Peña Nieto | |
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64.º Presidente do México | |
Período | 1 de dezembro de 2012 a 1 de dezembro de 2018 |
Antecessor(a) | Felipe Calderón |
Sucessor(a) | Andrés Manuel López Obrador |
41º Governador do Estado do México | |
Período | 16 de setembro de 2005 a 16 de setembro de 2011 |
Antecessor(a) | Arturo Montiel |
Sucessor(a) | Eruviel Ávila Villegas |
Presidente da Confederação Nacional de Governadores | |
Período | 1 de março de 2008 a 25 de abril de 2008 |
Antecessor(a) | Jorge Carlos Hurtado Valdez |
Sucessor(a) | Eduardo Bours |
Período | 7 de março de 2006 a 16 de maio de 2006 |
Antecessor(a) | Juan Carlos Romero Hicks |
Sucessor(a) | Ney González Sánchez |
Deputado do Congresso do Estado do México pelo 13º Distrito | |
Período | 5 de setembro de 2003 a 14 de janeiro de 2005 |
Antecessor(a) | Arturo Osornio Sánchez |
Sucessor(a) | Héctor Eduardo Velasco Monroy |
Secretário de Administração do Estado do México | |
Período | 11 de maio de 2000 a 4 de dezembro de 2002 |
Governador | Arturo Montiel Rojas |
Antecessor(a) | Ernesto Nemer Álvarez |
Sucessor(a) | Luis Miranda Nava |
Dados pessoais | |
Nascimento | 20 de julho de 1966 (57 anos) Atlacomulco, Estado do México, México |
Progenitores | Mãe: María Nieto Sánchez Pai: Gilberto Enrique Peña del Mazo |
Alma mater | Universidade Panamericana Instituto Tecnológico e de Estudos Superiores de Monterrey |
Esposas | Mónica Sáenz (1993–2007) Angélica Rivera (2010–19) |
Filhos(as) | 5 |
Partido | PRI |
Profissão | Advogado |
Eleito em 1 de julho de 2012, ao receber 39% dos votos diretos nas eleições presidenciais, sua vitória simbolizou o retorno do Partido Revolucionário Institucional ao poder após um hiato de doze anos.[4] O PRI, como também é conhecido o partido, havia governado o México por mais de sete décadas ininterruptas até ser derrotado pelo Partido da Ação Nacional nas eleições de 2000.[5][6] Peña Nieto assumiu a presidência do país em 1 de dezembro do mesmo ano, sucedendo Felipe Calderón.[7][8] Protestos contra sua eleição levaram milhares de cidadãos às ruas das principais cidades mexicanas, especialmente membros do movimento estudantil Yo Soy 132, que criticava supostas irregularidades eleitorais e o forte apoio midiático recebido pelo então candidato.[9][10] Em 2016, a renomada jornalista mexicana Carmen Aristegui detalhou como o Cartel de Juárez fez uso de uma série de corporações de fachada para financiar a campanha de Peña Nieto, que teria facilitado o desvio recursos dos programas governamentais para tais grupos.[11][12]
No início de seu mandato, Peña Nieto registrou taxa de aprovação de 50%, porém, com a desvalorização do peso mexicano e o lento crescimento econômico vivenciado pelo país desde sua posse, sua imagem pública tem sido deteriorada, com taxas de 35% de aprovação em 2015. Constantemente vinculado a gafes públicas, exploradas pela mídia de oposição, Peña Nieto também têm enfrentado diversas controvérsias como presidente, incluindo a fuga do narcotraficante Joaquín Guzmán e acusações de plágio de sua tese na universidade. Nieto também têm lidado com críticas pelo desaparecimento e assassinato de 43 professores e alunos no estado de Guerrero em 2014. Uma outra crise governamental emergiu em 1 de janeiro de 2017, devido ao aumento de 20% do preço de combustíveis, num episódio conhecido popularmente como Gasolinazo 2017. De acordo com o jornal Reforma, Peña Nieto registrou 23% aprovação em agosto de 2016 - o mais baixo já registrado em qualquer governo mexicano desde 1995.[13] Em janeiro de 2017, o índice de aprovação do governo de Peña Nieto decaiu para 12%.[14]