Epidemia de febre zica em 2015–2016
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O surto de vírus Zika foi o maior surto desse tipo de vírus da história, que ocorreu entre abril de 2015 e novembro de 2016. A epidemia começou em 2012,[2][3][4] no Brasil e, posteriormente, se espalhou para outros países da América do Sul, América Central e Caribe. O vírus Zika (ZIKV) é um flavivírus da mesma família da febre amarela, dengue, vírus do oeste do Nilo. É transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. O número de casos no Brasil, onde o vírus surgiu entre Agosto de 2013 e Abril de 2014, atingiu o seu pico no primeiro semestre de 2015 e tem declinado desde então, afetando cerca de 10 a 15 por cento da população em 2016.[5]
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Epidemia de vírus Zika em 2015-2016 | |
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Países atingidos pela doença em 21 de Novembro de 2016 | |
Doença | Febre Zika, Microcefalia |
Local | América, África, Ásia, Oceania e Europa[1] |
Período | Abril de 2015 – Novembro de 2016 |
Estatísticas globais |
Em janeiro de 2016, a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que o vírus iria se espalhar por todo o continente americano até o final do ano.[6] O Aedes aegypti é comumente encontrado ao longo das Américas tropicais e subtropicais, mas outra espécie que também serve como vetor da doença, o Aedes albopictus, agora se tornou comum na região dos Grandes Lagos da América do Norte.[7]
Em cerca de um em cada cinco casos, a infecção pelo vírus resulta em uma doença conhecida como febre Zika, que causa sintomas como febre e erupções cutâneas. A infecção em mulheres grávidas pode ter uma ligação com microcefalia em recém-nascidos através da transmissão de mãe para filho.[8]
Vários países emitiram alertas de viagem e o vírus foi detectado em casos nos Estados Unidos, onde 14 pessoas no estado da Flórida foram infectadas com o vírus muito provavelmente através da transmissão de mosquito,[9] e em casos importados na Dinamarca, Catalunha, bem como Portugal.[10][11]