Escola americana (economia)
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A escola americana de economia política, também conhecida como "sistema nacional", é uma doutrina macroeconômica que dominou a política econômica dos Estados Unidos desde a Guerra de Secessão até a metade do século XX.[1][2][3][4][5][6][7][8] Usada na retórica política norte-americana desde 1824 até hoje, foi aplicada como política governamental por muitas décadas durante esse período, apresentando-se de maneira mais intensa ou mais atenuada segundo os graus efetivos e os detalhes de implementação. De acordo com Michael Lind, existiu como uma doutrina econômica coerente, com relações lógicas e conceituais com outras ideias econômicas.[9] Consistia nestas três políticas centrais:
- proteção da indústria mediante tarifas alfandegárias elevadas e seletivas (especialmente entre 1861 e 1932) e, segundo alguns, também mediante subsídios (especialmente entre 1932 e 1970)
- investimentos estatais na infra-estrutura criando melhoramentos internos planejados (especialmente no setor de transportes)
- um banco nacional com políticas que promovem o crescimento dos empreendimentos produtivos.[10][11][12][13]
- Veja também Sistema americano (programa econômico).
É uma escola econômica baseada no programa econômico de Hamilton.[14] e foi proposta com o objetivo de possibilitar aos Estados Unidos a independência econômica e a auto-suficiência nacional.
Os elementos fundamentais da escola americana foram promovidos por John Quincy Adams e seu Partido Republicano Nacional, Henry Clay e o Partido Whig, e Abraham Lincoln mediante o primitivo Partido Republicano, os quais abraçaram, implementaram e defenderam este sistema de política econômica.[15]
Durante o período em que foi aplicado o sistema americano, os Estados Unidos tornaram-se a maior economia nacional do mundo, com o mais alto padrão de vida, ultrapassando a Grã-Bretanha por volta de 1890.[16]