Extinção do Permiano-Triássico
extinção em massa ocorrida a 252 milhões de anos atrás / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A extinção do Permiano-Triássico ou extinção Permo-Triássica (P–Tr ou P–T),[1][2] também conhecida informalmente como Great Dying (em português: Grande Morte),[3][4] foi uma extinção em massa ocorrida por volta de 252 milhões de anos atrás, determinando a passagem do período Permiano para o Triássico, bem como a fronteira entre as eras Paleozoica e Mesozoica.
Este evento é a extinção em massa de maiores proporções que já ocorreu na Terra, resultando no desaparecimento de 95% das espécies marinhas e 70% das espécies terrestres.[5][6][7] Os dados estimam que 57% das famílias e 85% dos gêneros foram ceifados. Tornou-se também o único evento de extinção em massa de insetos conhecido.[8] Por causa de seu impacto, foi descrita como a "mãe de todas as extinções em massa".[9]
A extinção também se tornou a mais lenta para a recuperação da biodiversidade, estimando dez milhões de anos em comparação com outras extinções em massa.[10] Apesar disso, um estudo realizando em Idaho demonstrou que a vida marinha se recuperou com uma relativa rapidez, por volta de dois milhões de anos.[11] As evidências indicam que a extinção ocorreu em três fases distintas,[7][12][13][14] sendo a primeira ocasionada por prováveis mudanças climáticas graduais, tais como: mudança do nível do mar, eventos anóxicos e aumento de períodos de seca.[15] Enquanto as fases posteriores ocorrerem em eventos catastróficos, algumas hipóteses de causas são quedas de meteoroides, massivas erupções vulcânicas (como trapps siberianos),[16] e mudanças climáticas baseadas nas teorias de arma de clatratos e das arqueas metanogênicas.[17]