Glaucius Oliva
cientista / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Glaucius Oliva é um cientista brasileiro, membro titular da Academia Brasileira de Ciências[1] e comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico. É engenheiro, bioquímico, cristalógrafo e professor de Ciências Físicas e Biomoleculares.[2] Juntamente a outros 15 brasileiros, foi considerado pela Revista norteamericana TIME (Time Magazine, 24/05/1999, p. 112) e pela rede de televisão CNN, como um dos "50 Líderes Latinoamericanos para o Novo Milênio".[3]
Glaucius Oliva | |
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Nascimento | 05 de outubro de 1959 (64 anos) |
Nacionalidade | Brasileiro |
Educação | Graduado como Engenheiro Eletricista Eletrônico (USP, 1981) Mestre em Física no Desenvolvimento de Novos Materiais (USP, 1983) Doutor em Cristalografia de Proteínas (Universidade de Londres, 1988) |
Suas amostras cristalográficas foram analisadas em ônibus espacial da NASA para estudos de desenvolvimento de novos fármacos.[4] Possui mais de 140 artigos completos publicados em periódicos científicos, com mais de 3900 citações.[5] Ocupou de 2011 a 2015 o cargo de presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq),[6][7] órgão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Filho de Neyde Gandolfi Oliva e de Apolo Oliva Filho, Glaucius cursou engenharia elétrica na Universidade de São Paulo (USP), Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), entre os anos de 1977 e 1981. Naquela ocasião, o regimento da USP permitia a um mesmo aluno, matricular-se em dois cursos de graduação simultaneamente. Além da engenharia, Glaucius também cursava Física. Antes mesmo de formar-se como físico, por ocasião de um projeto de extensão do Instituto de Física e Química de São Carlos (IFQSC), Glaucius teve a oportunidade de tornar-se professor, cargo que ocupa até os dias de hoje.[8] Devido ao crescimento do IFQSC, em 1994 o instituto foi dividido em dois: o IFSC e o IQSC.
No início da década de 1980, estudou métodos de determinação de estruturas por difração de raios X em monocristais, com aplicação a alguns complexos de lantanídeos e metais de transição, tema este que se tornou em 1983 sua dissertação de mestrado.[9]
Entre os anos de 1984 e 1988, dedicou-se ao estudo da cristalografia de proteínas por meio de difração de raios-X, mais especificamente do polipeptídeo denominado antiamoebin I. Tal estudo rendeu-lhe o título de doutor em cristalografia de proteínas pela Universidade de Londres, sob a orientação do renomado cientista Sir Tom Blundell.