Golpe de Estado no Iêmen em 2014-2015
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O golpe de Estado no Iêmen em 2014-2015, também conhecido como Revolução de 21 de Setembro,[7] foi uma tomada de poder pelos houthis, um grupo de combatentes zaiditas liderado por Abdul Malik al-Houthi, que removeu o governo do Iêmen do poder, começando com a renúncia do primeiro-ministro Mohammed Basindawa após os insurgentes houthis invadirem a capital iemenita Sanaa em 21 de setembro de 2014,[8] escalando com a renúncia do presidente Abd Rabbuh Mansur Hadi e seus ministros em 22 de janeiro de 2015, depois que forças houthis tomaram o palácio e a residência presidencial e principais instalações militares, e culminando com a dissolução do Parlamento e a formação de um conselho governante pelos militantes houthis em 6 de Fevereiro de 2015.[9] A autoridade interina liderada pelos houthis não foi reconhecida internacionalmente, e tem enfrentado oposição interna generalizada.[10]
Golpe de Estado no Iêmen em 2014-2015 | |||
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Crise Iemenita | |||
Data | 21 de setembro de 2014 – 6 de fevereiro de 2015 | ||
Local | Saná, Iêmen | ||
Desfecho | Houthis assumem o governo do Iêmen | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Os distúrbios começaram em 18 de agosto de 2014, uma vez que os houthis se aproveitaram de uma remoção aplicada pelo governo dos subsídios aos combustíveis para convocar protestos em massa.[11] Em 21 de setembro, uma vez que os houthis assumiram o controle da Sana, o exército do Estado não interveio formalmente já que a divisão da orientação moral das forças armadas declarou seu "apoio à revolução do povo".[12] As tropas que combatiam os houthis em uma tentativa frustrada de parar seu avanço eram afiliadas com o general Ali Mohsen al-Ahmar e o partido conservador sunita Al-Islah.[13][14] Depois de obter o controle sobre importantes edifícios governamentais em Sana, os houthis e governo assinaram um acordo mediado pelas Nações Unidas em 21 de setembro para formar um "governo de unidade".[15]
Os distúrbios tomaram um rumo dramático em janeiro de 2015, quando os combatentes houthis assumiram o controle do palácio presidencial e a residência de Hadi, em um esforço para ganhar mais influência sobre o governo e na elaboração de uma nova Constituição.[16][17] Em 22 de janeiro, Hadi e seu governo renunciaram em massa, ao invés de cumprir as exigências dos houthis.[18] Três semanas depois, os houthis declararam que o parlamento seria dissolvido e instalaram um Comitê Revolucionário como a autoridade interina, embora concordassem em manter a Câmara dos Representantes em vigor duas semanas mais tarde, como parte de um acordo de partilha de poder.[6][9]