Greenwashing
apropriação de virtudes ambientalistas por parte de organizações ou pessoas, mediante o uso de técnicas de marketing e relações públicas / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
O anglicismo greenwashing (do inglês green, verde, e whitewash, branquear ou encobrir) ou banho verde[3][4][5] indica a injustificada apropriação de virtudes ambientalistas por parte de organizações (empresas, governos, etc.) ou pessoas, mediante o uso de técnicas de marketing e relações públicas. Tal prática tem como objetivo criar uma imagem positiva, diante a opinião pública, acerca do grau de responsabilidade ambiental dessas organizações ou pessoas (bem como de suas atividades e seus produtos), ocultando ou desviando a atenção de impactos ambientais negativos por elas gerados.
O greenwashing é uma ação que empresas realizam para "maquiar" os seus produtos e tentar passar a ideia de que eles são ecoeficientes, ambientalmente corretos, provêm de processos sustentáveis, entre outros. Assim, termos e expressões como “eco”, “ecológico”, “menos poluente” e “sustentável” começam a aparecer nas embalagens e rótulos de diversos produtos, na tentativa de indicar que as empresas são ambientalmente responsáveis.[6]
Essa demanda muitas vezes gera procedimentos incorretos, em que se incluem informações falsas, irrelevantes ou confusas, que fazem com que o consumidor tenha ceticismo para com os produtos "verdes" e se mostre confuso aquando da escolha ou avaliação entre produtos de empresas realmente "verdes" e outras que primam pelas ações do greenwashing. Logo, o greenwashing, além de não fornecer qualquer contributo positivo para o meio ambiente, ainda gera desconfiança nos consumidores, afastando-os dos produtos, de facto, ambientalmente corretos.