Hélio Oiticica
pintor, escultor, artista plástico e performático Brasileiro / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Hélio Oiticica (Rio de Janeiro, 26 de julho de 1937 — Rio de Janeiro, 22 de março de 1980) foi um pintor, escultor, artista plástico e performático de aspirações anarquistas. É considerado um dos maiores artistas da história da arte brasileira.[1][2]
Hélio Oiticica | |
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Hélio Oiticica, pintor, escultor, artista plástico, performático e anarquista. | |
Nascimento | 26 de julho de 1937 Rio de Janeiro, RJ |
Morte | 22 de março de 1980 (42 anos) Rio de Janeiro |
Residência | Rio de Janeiro, Falmer, Nova Iorque, Londres |
Nacionalidade | Brasileiro |
Cidadania | Brasil |
Progenitores |
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Alma mater | |
Ocupação | Artista plástico |
Prêmios | |
Obras destacadas | Metaesquema 362, Metaesquema 12, Neoconcrete Relief, Seja Marginal, Seja Herói, Sem título (Untitled), Vermelho cortando o branco, Relevo espacial |
Escola/tradição | arte contemporânea |
Movimento estético | arte abstrata, tropicália, movimento antropofágico, Movimento Arte Concreta |
Causa da morte | acidente vascular cerebral |
Página oficial | |
http://www.heliooiticica.org.br/ | |
Hélio Oiticica buscou a superação da noção de objeto de arte como tradicionalmente definido pelas artes plásticas até então, em diálogo com a Teoria do não-objeto de Ferreira Gullar. O espectador também foi redefinido pelo artista carioca, que alçou o indivíduo à posição de participador, aberto a um novo comportamento que o conduzisse ao “exercício experimental da liberdade”, como articulado por Euma Maria. Nesse sentido, o objeto foi uma passagem do entendimento de arte contemplativa para a arte que afeta comportamentos, que tem uma dimensão ética, social e política, como explicitado no texto "A Declaração de Princípios Básicos da Nova Vanguarda", publicado em 1967 no catálogo da exposição Nova Objetividade Brasileira ocorrida no MAM-RJ.[3]
Hélio Oiticica também era abertamente gay, sendo sua obra Newyorkaises em parte inspirada nesse fato.[4][5]