Inscrição de Beistum
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Beistum[1] (Behistun), Bisitum[2] (Bisitun) ou Bisutum[3] (Bisutun; em persa: بیستون) é para a escrita cuneiforme o que a Pedra de Roseta é para os hieróglifos: o documento mais importante no deciframento de uma língua até então esquecida. Localiza-se na província de Quermanxá, no Irã, no monte Beistum.
Inscrições de Beistum ★
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Cena do painel nordeste | |
Critérios | C (ii) (iii) |
Referência | 1222 en fr es |
Países | Irão |
Histórico de inscrição | |
Inscrição | 2006 |
★ Nome usado na lista do Património Mundial |
O texto é uma declaração de Dario I da Pérsia, e inclui três versões do mesmo texto, escrito em três línguas e alfabetos diferentes: Persa antigo, Elamita e Babilônio. Um oficial do exército britânico, Sir Henry Rawlinson, transcreveu a inscrição em duas vezes, em 1835 e 1843. Rawlinson foi capaz de traduzir o texto cuneiforme em Persa antigo em 1838, e os textos em Elamita e Babilônio foram traduzidos pelo mesmo Rawlinson e outros depois de 1843. Babilônio foi uma antiga forma de Acadiano: ambas são línguas semíticas.