Italiano do Norte
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O italiano do Norte é um grupo sociolinguístico que pertence às línguas românicas. É falado globalmente no norte da Itália e em algumas regiões vizinhas (Ticino na Suíça, Ístria na Croácia, na Eslovênia, Mônaco, sudeste da França e San Marino).
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Norte-Italiano | ||
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Falado(a) em: | — | |
Região: | — | |
Total de falantes: | — | |
Família: | Indo-europeia Itálica Românica Italo-Ocidental Ocidental Galo-ibérica Galo-românica/ítalo-românica Norte-Italiano | |
Códigos de língua | ||
ISO 639-1: | -- | |
ISO 639-2: | --- |
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As definições do "italiano do Norte" são contraditórias, como é contraditório o mesmo nome do grupo:
- Def. 1: O "italiano setentrional" é um grupo de dialetos da língua italiana, segundo a linguística românica tradicional (ver por ex. Gian Battista Pellegrini[4] e Jacques Allières[5]). No entanto, para que esta definição seja válida é preciso entender por língua italiana, como nas obras do linguista alemão Gerhard Rohlfs,[6][7] o conjunto dos dialetos românicos da Itália (e até da Córsega), entre os quais destaca o idioma italiano literário e oficial, que provem do dialeto florentino de Dante, Boccaccio e Petrarca. Segundo a terminologia de Pellegrini , cf. o mapa Def. 1, o galo-itálico é um sub-grupo do "italiano setentrional" (dialectos com substrato[desambiguação necessária] linguístico gaulês e liguriano antigo). Pierre Bec, no seu manual,[8] afirma que tivera que existir algum tipo de unidade diacrônica entre as línguas reto-românicas e o grupo do Italiano do Norte.[9] Nesse sentido, Bec, ainda sendo da escola tradicional, pode ser considerado um precursor dos estudos do linguista australiano Geoffrey Hull.
- Def. 2: A "língua padana" ou "língua cisalpina" é uma língua românica independente, diferente do italiano, segundo certos lingüistas como Heinrich Schmid,[10] Andrea Schorta[11] e, sobretudo, Geoffrey Hull.[12][13]
- Def. 3: O galo-itálico é um grupo de línguas independentes, veja-se a classificação de Ethnologue . Esta opinião é escassamente aceitada pelos linguistas tradicionais, para os quais é como dizer que cada dialeto do italiano do Norte é uma língua diferente; uma possível exceção é o piamontês graças ao seu dinamismo particular. Também o Livro Vermelho das Línguas Ameaçadas da Unesco reconhece a independência destas línguas.