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Jacob Gorender

político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre

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Jacob Gorender (Salvador, 20 de janeiro de 1923São Paulo, 11 de junho de 2013) foi um historiador, escritor e cientista social brasileiro.[1][2]

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Biografia

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Perspectiva

Primeiros anos

Filho de um judeu ucraniano chamado Nathan Gorender, socialista e antissionista, e uma bessarábia, Anna Groender.[3] Gorender nasceu em Salvador, capital da Bahia em 1923.[4][5]

Faculdade de Direito e Segunda Guerra Mundial

Jacob Gorender viveu sua infância nos cortiços de Salvador.[3] Estudou o ginásio e o preparatório no Ginásio da Bahia, entre 1933 e 1940, ingressando na graduação em Direito na Faculdade de Direito de Salvador (FDUFBA) vinculada a Universidade Federal da Bahia (UFBA) em 1941.[6][7] Na faculdade, juntamente com Mário Alves e Ariston de Salvador, entrou numa célula do Partido Comunista Brasileiro (PCB), liderada por Giocondo Dias.[6]

Aos 18 anos abandonou a escola de Direito para ir lutar na Segunda Guerra Mundial, na Itália, como integrante voluntário da Força Expedicionária Brasileira (FEB).[7][8]

Retorno ao Brasil

De volta ao Brasil, retomou sua militância no PCB, do qual tornou-se destacado dirigente, integrando seu Comitê Central.[9]

Após o Golpe militar brasileiro de 1964, foi expulso pela direção do PCB em 1967, de orientação prestista e que defendia a resistência dentro da legalidade, à qual se opunha, para participar da fundação do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR),[10] com diversos outros dirigentes comunistas de esquerda, como Mario Álves e Apolônio de Carvalho.[11][12]

Foi preso e barbaramente torturado, quando do Regime Militar, cumprindo prisão por sua militância.[13] Destacado intelectual marxista quando de sua militância no PCB, após sair da prisão, dedicou-se a investigação da formação social brasileira.[14] Entre seus trabalhos se destacam A burguesia brasileira, de 1981, e Combates nas trevas, de 1987.[15][16] Sua principal obra foi a tese "O Escravismo Colonial", de 1978, de caráter revolucionário, na medida em que supera o debate sobre o caráter do passado do Brasil - feudalismo versus capitalismo.[17][18] Naquela obra, apresenta teoria para a compreensão da história colonial e imperial brasileira baseado na apresentação de modo de produção historicamente novo, a saber, o escravismo colonial.[18] Foi surpreendentemente escrita em grande parte dentro das celas do Presídio Tiradentes, característica da abnegação intelectual de Jacob Gorender.[19]

Em Marxismo sem utopia, de 1999, Jacob Gorender apresentou uma síntese de sua visão teórica recente, que seria também a última, tendo em vista não ter feito nenhuma retificação até seu falecimento.[20][21] Marxismo sem utopia versa sobre temas como a natureza da classe operária, o princípio do determinismo histórico, a diferença entre a transição ao capitalismo e a transição ao socialismo, e as características da sociedade socialista.[22]

Jacob Gorender propõe que a classe operária é possuidora de uma "ontologia reformista" e não "revolucionária", critica o determinismo histórico, afirma a importância dos intelectuais para a formação da consciência revolucionária, apoiando se em Lênin, e discorre sobre a necessidade do Estado na sociedade socialista.[23][24]

Armando Boito e Caio Navarro de Toledo, em Resenha sobre Marxismo sem utopia de Jacob Gorender, analisam a obra do autor e apresentam sua crítica do conceito de "ontologia reformista" com argumentos que tornam a discussão ainda mais rica e complexa.[24] Segundo os autores, o uso do conceito "ontologia" implica numa abordagem essencialista, lembram que, na teoria marxista, uma classe é definida tanto por sua inserção nas relações de produção, quanto por fatores relativos às suas lutas políticas concretas.[24] Os termos "reformista" ou "revolucionário", adjetivando a referida "ontologia", geram o mesmo equívoco teórico. Somente em uma formação social concreta, historicamente determinada, se pode falar em classe "reformista" ou "revolucionária". Eles verificam, também, uma incongruência na tese da "ontologia reformista" com a ideia de processo histórico aberto, pois, ao mesmo tempo em que Gorender faz uma crítica da teleologia, fala de uma natureza da classe operária. Se a classe possui uma natureza tal, haveria, sim, uma teleologia, ou seja, o processo histórico se direcionando fortemente para um fim específico. Não haveria razão para falar de fatores atuais, como diferenciação ou heterogeneidade da classe operária, que a fariam perder seu caráter revolucionário, se sua ontologia é definitivamente reformista. Resenha sobre Marxismo sem utopia, página 174.[24]

Mantendo-se à esquerda política, filiou-se ao Partido dos Trabalhadores (PT), no ano de 1990.[25]

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Vida pessoal

Gorender foi casado com Idealina da Silva Fernandes,[26] filha de Hermogênio da Silva Fernandes, um dos fundadores do Partido Comunista, tendo uma filha deste casamento, chamada Ethel.[27][28]

Morte

Morreu após um mês de internação na Unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital São Camilo, de infecção, em 11 de junho de 2013.[29][30] A então presidenta Dilma Rousseff (PT), lamentou pesar pela perda de Jacob por uma nota em que o chamou de “amigo e companheiro”.[31] Outros nomes petistas como José Genoino e Emiliano José além do movimento social Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) publicaram notas em homenagem a Jacob.[32]

Produção bibliográfica

Artigos e Ensaios

  • 1958 - “Correntes sociológicas no Brasil”. ESTUDOS SOCIAIS, n.º 3-4, Rio de Janeiro, set./dez. de 1958, pp. 335–352;[33]
  • 1958 - “Política exterior em crise”. ESTUDOS SOCIAIS, Rio de Janeiro, 1958, nº 2, pp. 129–36;[34]
  • 1958 - “Revista Brasiliense. ESTUDOS SOCIAIS, Rio de Janeiro, maio/junho de 1958, nº 1, pp. 125-7;[34]
  • 1959 - “A espoliação do povo brasileiro pela finança internacional”. ESTUDOS SOCIAIS, nº 6, Rio de Janeiro, maio/setembro de 1959, pp. 131–48;[33]
  • 1960 - “A questão Hegel”. ESTUDOS SOCIAIS, Rio de Janeiro, nº 8, julho. de 1960, pp. 436–58;[34]
  • 1960 - “O V Congresso dos comunistas brasileiros”. ESTUDOS SOCIAIS, n. 9, Rio de Janeiro, outubro de 1960, pp. 3–11;[34]
  • 1960 - “Perspective de l’homme/Roger Garaudy”. ESTUDOS SOCIAIS, Rio de Janeiro, nº 9, outubro de 1960, pp. 113–16.[34]
  • 1963 - “Direções da luta pela democracia em nosso tempo”. ESTUDOS SOCIAIS, Rio de Janeiro, nº 18, novembro de 1963, pp. 189–93.[34]
  • 1980 - O conceito de modo de produção e a pesquisa histórica. In: Lapa, J.R. do Amaral (org.). Modos de produção e realidade brasileira.Petrópolis, Editora Vozes, 1980.[35]
  • 1982 - Introdução. In: Marx, Karl. Para a crítica da economia política. São Paulo, Abril Cultural, 1982. Coleção Os Economistas.[34]
  • 1983 - Apresentação. In: Marx, Karl. O capital. vol. 1. São Paulo, Abril Cultural, 1983. Coleção Os Economistas.[34]
  • 1983 - Questionamentos sobre a teoria econômica do escravismo colonial. Estudos Econômicos. São Paulo, IPE-USP, 1983. 1(13).[33]
  • 1984 - Nota sobre uma questão de ética intelectual. Estudos Econômicos. São Paulo, IPE-USP, 1984. 2 (14).[33]
  • 1986 - A participação do Brasil na II Guerra Mundial e suas conseqüências. SZMRECSANYI, T. & GRANZIERA, R.B. [Org.] Getúlio Vargas e a economia contemporânea. Campinas: UNICAMP, 1986.[36]
  • 1987 - A revolução burguesa e os comunistas. In: D’Incao, Maria Angela (org.). O saber militante. Ensaios sobre Florestan Fernandes. Rio de Janeiro, UNESP/Paz e Terra, 1987.[37]
  • 1988 - Coerção e consenso na política. Estudos Avançados. São Paulo, IEA-USP, 1988. 3 (2).[38]
  • 1989 - Crise mortal ou reconstrução? Teoria e Debate. São Paulo, 1989, (n.8).[39]
  • 1989 - Do pecado original ao desastre de 1964. In: D’Incao, Maria Angela (org.). História e ideal. Ensaios sobre Caio Prado Júnior. São Paulo, UNESP/Brasiliense, 1989.[40]
  • 1989 - Introdução. O nascimento do materialismo histórico. In: Marx, Karl e Engels, Friedrich. A ideologia alemã. São Paulo, Martins Fontes, 1989.[41]
  • 1990 - Introdução. Teoria econômica e política revolucionária no marxismo russo. In:. Bukharin. São Paulo, Ática, 1990. Coleção Grandes Cientistas Sociais. Fernandes, Florestan, (coord.)[34]
  • 1990 - Teoria econômica e política revolucionária no marxismo russo. BUKHARIN. Economia. São Paulo: Ática, 1990. [Coord. Fl. Fernandes.][34]
  • 1991 - A escravidão reabilitada. LPH - REVISTA DE HISTÓRIA. Seminário sobre “Tendências contemporâneas da historiografia brasileira”. Universidade Federal de Ouro Preto, dezembro, 1991. Mariana, MG, LPH-UFOP, 1992. 1 (3).[34]
  • 1991 - Fim do milênio ou fim da História? LPH - Revista de História. Anais do VII Encontro Regional da ANPUH-MG. Mariana, MG, 1991. 1(2).[34]
  • 1992 - La América portuguesa y el esclavismo colonial. In: Bonilla, Heraclio (org.). Los conquistados. 1492 y la población indígena de las Américas. Bogotá, Tercer Mundo/ FLACSO/ Libri Mundi, 1992.[42]
  • 1993 - Liberalismo e capitalismo real. In: NÓVOA, Jorge (org.). A História à deriva. Um balanço de fim de século. Salvador: Universidade Federal da Bahia, 1993.[43]
  • 1994 - A revolução de outubro: revolução ou golpe de Estado? In: Coggiola, Osvaldo (org.). Trotsky/ Hoje. São Paulo, Ensaio, 1994.[34]
  • 1994 - A vigência de O Capital nos dias de hoje. In: Coggiola, Osvaldo (org.). Marxismo Hoje. São Paulo, Xamã/ Depto de História da FFLCH-USP, 1994.[34]
  • 1994 - Sobre a dissolução da União Soviética. Crítica marxista. São Paulo, Brasiliense, 1994. 1(1)[44]
  • 1994 - Teses em confronto: do catastrofismo de Kurz ao social-democratismo de Chico de Oliveira. Universidade e Sociedade. São Paulo, ANDES, 1994. (n.6).[45]
  • 1995 - Confluências e contradições da construção sociológica. Revista Adusp. São Paulo, Associação dos Docentes da USP, 1995. (n. 4).[34]
  • 1995 - Conhecimento social e militância política em Florestan Fernandes. Praxis. Belo Horizonte, 1995. (n.5).[46]
  • 1995 - Estratégias dos Estados nacionais diante do processo de globalização. Estudos Avançados. São Paulo, Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, 1995. 9 (25).[47]
  • 1995 - Graciliano Ramos: lembranças tangenciais. Estudos Avançados. São Paulo, Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, 1995. 9 (23).[48]
  • 1995 - Hegemonia burguesa - reforçada pela prova eleitoral de 1994. Crítica marxista. São Paulo, Brasiliense, 1995. 1(2).[49]
  • 1995 - L’Hegemonie bourgeoise renforcé par l’épreuve electorale bresilienne. Cahiers marxistes. Bruxelas, julho-agosto de 1995.[50]
  • 1996 - Globalização, realidade e sofismas. Brasil revolucionário. São Paulo, 1996. (n. 25), maio-julho.[34]
  • 1996 - O pior já passou. Folha de S.Paulo. 20 de outubro de 1996.[34]
  • 1997 - Globalização, tecnologia e relações de trabalho. Estudos Avançados. São Paulo, Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, 1996. 11 (29).[51]
  • 1997 - Entrevista a Alípio Freire e Paulo de Tarso Venceslau. In Rememória — Entrevistas sobre o Brasil do século XX. Ricardo Azevedo e Flamarion Maués (orgs.). São Paulo, Fundação Perseu Abramo, 1997.[52]
  • 1997 - Marighella, o indômito. In Tiradentes, um presídio da ditadura. Memórias de presos políticos. In Alípio Freire, Izaías Almada, J. A de Granville Ponce (orgs.). São Paulo, Scipione, 1997.[53]
  • 1997 - Uma vida de militância. Folha de S.Paulo (Jornal de resenhas). 13 de setembro de 1997.[54]
  • 1998 - A prova da história. Estudos Avançados. São Paulo, Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, 1998. 12 (34).[55]
  • 1998 - O marxismo no final do século XX. In Contributions. Paris, Rencontre Intenationale, 1998. 8º dossié.[56]
  • 1998 - O proletariado e sua missão histórica. ALMEIDA, J. & CANCELLI, V. [Org.] 150 anos de Manifesto Comunista. São Paulo: Xamã: SNFPPT, 1998. pp. 19–28.[34]
  • 1998 - Onde falham os esquematismos e as simplificações?. Prefácio ao livro de Arlene Clemesha intitulado Marxismo e judaísmo. História de uma relação difícil. São Paulo, Boitempo, 1998.[57]
  • 2000 - Desafios para uma força social emergente. Estudos Avançados. São Paulo, Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, 2000. 14 (39).[58]
  • 2000 - Gilberto Freyre — o talentoso reacionário. In Brasil revolucionário. São Paulo, Instituto Mário Alves, 2000 (n. 27).[34]
  • 2001 - Challenges for an emerging social force. In Brazil — dillemas and challenges. São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, 2002.[59]
  • 2001 - Era o golpe de 1964 inevitável? In: Caio Navarro Toledo (org.). 1964: visões críticas do do golpe. Democracia e reformas do populismo. Campinas, Editora da Unicamp, 1997. Reimpressão 2001.[60]
  • 2001 - Fleury — torturador e assassino em nome da lei. In Reportagem. São Paulo, Ed. Manifesto, 2001 (n. 18).[61]
  • 2001 - Marx, um homem comum. In Reportagem. São Paulo, Ed. Manifesto, 2001 (n. 19).[34]
  • 2001 - Prefácio. Carlos Fico. Como eles agiam. Rio de Janeiro, Record, 2001.[62]
  • 2001 - Somos todos afro-brasileiros. In Almanaque Brasil de cultura popular. São Paulo, Elifas Andreato Comunicação, 2001 (n. 26).[34]
  • 2001 - Tortura no Brasil denunciada na ONU. In Reportagem. São Paulo, Ed. Manifesto, 2001 (n. 20).[34]
  • 2002 - Liberalismo e escravidão. Entrevista. In Estudos Avançados. São Paulo, Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, 2002, n. 46.[63]
  • 2003 - Capitalismo pós-capitalista. In Folha de S.Paulo (Jornal de Resenhas). São Paulo, 8 de fevereiro de 2003.[64]
  • 2004 - O épico e o trágico na história do Haiti. In Estudos avançados, 18 (50), 2004.[65]

Livros

  • A burguesia brasileira, Brasiliense, 1990.[66]
  • O escravismo colonial, Editora Ática, 1985.[67]
  • Combate nas Trevas: a esquerda brasileira: das ilusões perdidas à luta armada, Editora Ática, 1987.[68]
  • A escravidão reabilitada, Editora Ática, 1990.[69]
  • Marcino e Liberatore, Editora Ática, 1992.[70]
  • Marxismo sem utopia, Editora Ática, 1999.[71]
  • Brasil em preto & branco: o passado escravista que não passou, Editora Senac, 2000.[72]
  • Direitos Humanos - o Que São (ou Devem Ser), Editora Senac, 2003.[73]
  • Escravos brasileiros do século XIX na fotografia de Cristiano Jr., (Org. Paulo Cesar de Azevedo e Mauricio Lissovsky), Editora Ex Libris, 1988.[74]
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Bibliografia

  • GORENDER, Jacob. "Uma vida de teoria e práxis: uma entrevista com Jacob Gorender". Revista Arrabaldes, ano I, no. 1-2, set.dez. 1988, p. 135-154.[75]
  • GORENDER, Jacob (entrevista). “Jacob Gorender: o PCB, a FEB e o marxismo” In.: Teoria & Debate, São Paulo, no. 11, jul/ago/set; 1990.[76]
  • MAESTRI, Mário. Jacob Gorender. In: Secco, Lincoln & Pericás, Luiz Bernardo (orgs.) Intérpretes do Brasil: Clássicos, rebeldes e renegados. São Paulo: Boitempo, 2014.[77]
  • QUADROS, Carlos Fernando. Jacob Gorender, um militante comunista: estudo de uma trajetória política e intelectual no marxismo brasileiro (1923-1970). Dissertação (Mestrado em História Social). São Paulo: USP, 2015.[7]
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Ver também

Referências

  1. O Reporter (12 de junho de 2013). «Randolfe e Walter Pinheiro lamentam morte do historiador Jacob Gorender». Consultado em 12 de junho de 2013
  2. Entrevista Folha de S.Paulo
  3. «Vitória da vocação». Revista Pesquisa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. 2013. Consultado em 9 de maio de 2021
  4. «A Revolução de Jacob Gorender». CartaCapital. 3 de julho de 2013. Consultado em 9 de maio de 2021
  5. «O PCB e sua atuação nos anos 50: Waldir José Rampinelli entrevista Jacob Gorender». Revista Brasileira de História (45): 303–309. 2003. ISSN 0102-0188. doi:10.1590/S0102-01882003000100013. Consultado em 9 de maio de 2021
  6. Brandão, Gildo Marçal (outubro de 1988). «Sobre a fisionomia intelectual do partido comunista (1945-1964)». Lua Nova: Revista de Cultura e Política (15): 133–149. ISSN 0102-6445. doi:10.1590/S0102-64451988000200008. Consultado em 9 de maio de 2021
  7. Barcellos, Barcellos (8 de agosto de 2013). «Marxismo de pés no chão - Le Monde Diplomatique». Le Monde Diplomatique Brasil. Consultado em 9 de maio de 2021
  8. Domenici, Thiago (31 de março de 2017). «Jacob Gorender: O ar estava carregado de eletricidade». Agência Pública. Consultado em 9 de maio de 2021
  9. «Jacob Gorender». Marxismo 21. 15 de outubro de 2019. Consultado em 9 de maio de 2021
  10. Gorender, Jacob (1990). A burguesia brasileira. [S.l.]: Brasiliense
  11. Gorender, Jacob (2011). O escravismo colonial. [S.l.]: Editora Fundação Perseu Abramo
  12. Oliveira, Romualdo Luiz Portela de (1987). «Breve história da escravidão». Revista de Administração de Empresas (4): 62–62. ISSN 0034-7590. doi:10.1590/S0034-75901987000400011. Consultado em 9 de maio de 2021
  13. Gorender, Jacob (1999). Marxismo sem utopia. [S.l.]: Editora Atica
  14. Pereira, Duarte. «Marxismo sem classe operária: é possível?». Universidade Estadual de Maringá. REVISTA ESPAÇO ACADÊMICO
  15. Sereza, Haroldo (12 de junho de 2013). «Gorender, em 1999: "Operariado é reformista" - Blog Ágora». Opera Mundi. Consultado em 9 de maio de 2021
  16. Boito, Armando. «Jacob Gorender» (PDF). Universidade Estadual de Campinas. Consultado em 9 de maio de 2021
  17. «Idealina Fernandes Gorender». Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. 21 de julho de 2006. Consultado em 9 de maio de 2021
  18. Freire, Alípio (1 de setembro de 1993). «Idealina Fernandes Gorender». Teoria e Debate. Consultado em 9 de maio de 2021
  19. «Morre aos 90 anos o historiador Jacob Gorender». G1. 11 de junho de 2013. Consultado em 9 de maio de 2021
  20. Batista, Liz (11 de junho de 2013). «Morre o historiador Jacob Gorender - Geral». Estadão. Consultado em 9 de maio de 2021
  21. Lourenço, Luana (11 de junho de 2013). «Dilma lamenta morte de Jacob Gorender». Empresa Brasil de Comunicação. Consultado em 9 de maio de 2021
  22. «Dilma lamenta morte do 'amigo' e 'conselheiro' Jacob Gorender, historiador». Rede Brasil Atual. 11 de junho de 2013. Consultado em 9 de maio de 2021
  23. Alessandra. «Morre Jacob Gorender, um dos principais historiadores marxistas do Brasil». Federação Única dos Petroleiros. Consultado em 9 de maio de 2021
  24. Szmrecsányi, Tamás; Granziera, Rui Guilherme (2004). Getulio Vargas e a economia contemporânea. [S.l.]: Editora da UNICAMP
  25. Incao, Maria Angela d' (1987). O Saber militante: ensaios sobre Florestan Fernandes. [S.l.]: Editora UNESP
  26. Gorender, Jacob (1988). «Coerção e consenso na política». Estudos Avançados (3): 52–66. ISSN 0103-4014. doi:10.1590/S0103-40141988000300004. Consultado em 9 de maio de 2021
  27. Gorender, Jacob (14 de novembro de 1989). «Crise mortal ou reconstrução?». Teoria e Debate. Consultado em 9 de maio de 2021
  28. Incao, Maria Angela d' (1989). História e ideal: ensaios sobre Caio Prado Júnior. [S.l.]: Editora UNESP
  29. «A IDEOLOGIA ALEMA» (PDF). Martins Fontes. Consultado em 9 de maio de 2021
  30. Blackburn, Robin (1992). Los conquistados: 1492 y la población indígena de las Américas (em espanhol). [S.l.]: Tercer Mundo Editores
  31. Nóvoa, Jorge (1993). A História à deriva: um balanço de fim de século. Salvador: Universidade Federal da Bahia
  32. «Marxismo sem classe operária. É possível?». Revista Principios. Consultado em 9 de maio de 2021
  33. Fernandes, Florestan (1994). «Ciências Sociais: na ótica do intelectual militante». Estudos Avançados (22): 123–138. ISSN 0103-4014. doi:10.1590/S0103-40141994000300011. Consultado em 9 de maio de 2021
  34. Gorender, Jacob (1995). «Estratégias dos Estados nacionais diante do processo de globalização». Estudos Avançados (25): 93–112. ISSN 0103-4014. doi:10.1590/S0103-40141995000300007. Consultado em 9 de maio de 2021
  35. Gorender, Jacob (1995). «Graciliano Ramos: lembranças tangenciais». Estudos Avançados (23): 323–331. ISSN 0103-4014. doi:10.1590/S0103-40141995000100021. Consultado em 9 de maio de 2021
  36. Ribeiro de Olivera, P.-A. (1979). «Catholicisme populaire et hégémonie bourgeoise au Brésil / Popular Catholicism and the Hegemony of the Bourgeoisie in Brazil.». Archives de Sciences Sociales des Religions (1): 53–79. doi:10.3406/assr.1979.2173. Consultado em 9 de maio de 2021
  37. Gorender, Jacob (1997). «Globalização, tecnologia e relações de trabalho». Estudos Avançados (29): 311–361. ISSN 0103-4014. doi:10.1590/S0103-40141997000100017. Consultado em 9 de maio de 2021
  38. Azevedo, Ricardo de (1997). Rememória: entrevistas sobre o Brasil do século XX. [S.l.]: Editora Fundação Perseu Abramo
  39. Freire, Alipio; Almada, Izaías; Ponce, José Adolfo de Granville (1997). Tiradentes, um presídio da ditadura: memórias de presos políticos. [S.l.]: Expressao Popular
  40. Gorender, Jacob (13 de setembro de 1997). «Uma vida de militância». Folha de S. Paulo. Consultado em 9 de maio de 2021
  41. Gorender, Jacob (1998). «A prova da história». Estudos Avançados (34): 51–53. ISSN 0103-4014. doi:10.1590/S0103-40141998000300004. Consultado em 9 de maio de 2021
  42. Vigevani, Tullo; Martins, Aline Regina Alves; Miklos, Manoela; Rodrigues, Priscila (2011). «A contribuição marxista para o estudo das relações internacionais». Lua Nova: Revista de Cultura e Política (83): 111–143. ISSN 0102-6445. doi:10.1590/S0102-64452011000200005. Consultado em 9 de maio de 2021
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  50. Gorender, Jacob (1990). A burguesia brasileira. [S.l.]: Brasiliense
  51. Gorender, Jacob (1985). O escravismo colonial. [S.l.]: Editora Atica
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  53. Gorender, Jacob (1992). Marcino e Liberatore. [S.l.]: Editora Atica
  54. Gorender, Jacob (1999). Marxismo sem utopia. [S.l.]: Editora Atica
  55. Gorender, Jacob (2000). Brasil em preto & branco: o passado escravista que não passou. [S.l.]: Editora SENAC São Paulo
  56. Gorender, Jacob (2003). Direitos Humanos - O Que Sao Ou Devem Ser. [S.l.]: Senac
  57. Gorender, Jacob. «Uma Vida de Teoria e Práxis». Marxists. Consultado em 9 de maio de 2021
  58. «Jacob Gorender». Teoria e Debate. 1 de julho de 1990. Consultado em 9 de maio de 2021
  59. Secco, Lincoln; Pericás, Luiz Bernardo (23 de outubro de 2015). Intérpretes do Brasil: Clássicos, rebeldes e renegados (em inglês). [S.l.]: Boitempo Editorial

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