Língua sem gênero
língua que não tem distinções de gênero gramatical / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Uma língua ou idioma sem gênero (português brasileiro) ou género (português europeu) é uma língua natural ou artificial que não tem distinções de gênero gramatical – ou seja, nenhuma categoria que exija concordância morfológica de gênero entre substantivos, pronomes, adjetivos, artigos ou verbos associados.[1]
A noção de uma "língua sem gênero" é distinta daquela de linguagem neutra em termos de gênero, que é neutra em relação ao gênero natural. Um discurso em uma língua sem gênero não precisa ser gênero-neutro (embora as línguas sem gênero excluam muitas possibilidades de reforço de estereótipos relacionados a gênero); da mesma forma, um discurso neutro em termos de gênero não precisa ocorrer em uma língua sem gênero.[1]
As línguas sem gênero têm vários meios para reconhecer o gênero natural, como palavras específicas de gênero (mãe, filho, etc., e pronomes distintos, como ele e ela em alguns casos), bem como contexto específico de gênero, tanto biológico quanto cultural.
As línguas sem gênero incluem todas as línguas cartevélicas (incluindo georgiano), algumas línguas indo-europeias (como bengali, persa, inglês, armênio e dialeto sorâni do curdo central), línguas dravídicas (como canaresa e tâmil ), todas as línguas urálicas (como húngaro, finlandês e estoniano), todas as línguas turcomanas modernas (como turco, tártaro, cazaque), chinês, japonês, coreano, a maioria das línguas austronésias (como as línguas polinésias)[2] e vietnamita.[3]